Pensa em mim protege o que eu te dou
Eu penso em ti e dou-te o que de melhor eu sou
sem ter defesas que me façam falhar
nesse lugar mais dentro
onde só chega quem não tem medo de naufragar
23 December 2007
19 December 2007
Sociedade nos fóruns
Não é novidade que a sociedade anda estranha - vou dizer estranha para não dizer parva.
Não é de hoje que acho que as pessoas andam intolerantes, frias, egoístas e distantes. Mas ultimamente mais um ou dois casos concretos voltaram a não me deixar esquecer isso. Recentemente decidi tornar-me membro participativo de um fórum. Nunca tinha pensado sobre isso, e foi um bocadinho por arrasto, mas pareceu-me - na altura - uma boa ideia. Discutir ideias, pensamentos, pontos de vistas. Evoluir.
Esqueçam. A sociedade aparece lá ainda mais vincada porque a maioria das pessoas sente a segurança do anonimato. Não aceitam opiniões alheias, são agressivos com pessoas estranhas que aparecem por lá, desconfiam de tudo.
Eu que sempre fui uma pessoas super à vontade, descontraída e na boa com tudo fui acolhida com duas pedras na mão. As pessoas não esta habituadas a frontalidade e confundem isso com infantilidade.
Conclusão, rapidamente desisti. Estava a chatear-me mais do que a divertir-me. Talvez tente de novo mais tarde.
Não é de hoje que acho que as pessoas andam intolerantes, frias, egoístas e distantes. Mas ultimamente mais um ou dois casos concretos voltaram a não me deixar esquecer isso. Recentemente decidi tornar-me membro participativo de um fórum. Nunca tinha pensado sobre isso, e foi um bocadinho por arrasto, mas pareceu-me - na altura - uma boa ideia. Discutir ideias, pensamentos, pontos de vistas. Evoluir.
Esqueçam. A sociedade aparece lá ainda mais vincada porque a maioria das pessoas sente a segurança do anonimato. Não aceitam opiniões alheias, são agressivos com pessoas estranhas que aparecem por lá, desconfiam de tudo.
Eu que sempre fui uma pessoas super à vontade, descontraída e na boa com tudo fui acolhida com duas pedras na mão. As pessoas não esta habituadas a frontalidade e confundem isso com infantilidade.
Conclusão, rapidamente desisti. Estava a chatear-me mais do que a divertir-me. Talvez tente de novo mais tarde.
16 December 2007
09 December 2007
...
Não volto a ir tomar café contigo porque não seria mais do que um desperdício de tempo. Até porque nenhum café passaria isto...
30 November 2007
27 November 2007
...
Estranho-me. Hoje em dia estranho-me. Deixei de vir aqui com a vontade e a frequência com que vinha. Tinha gosto em partilhar com o meu mundo a minha vida. Era uma forma de me manter em contacto muita gente, mesmo aquelas pessoas que não tenho tempo de conhecer com calma. Desenhava a minha vida em traço grosso, deixando transparecer apenas para aqueles que me conhecem bem tudo o que era importante. Hoje escondo-me mais. Tinha dito que o faria um dia. Precisava de espaço e de ter coisas só minhas. Acho que cresci. Hoje sei que há coisas que só se partilham numa mesa de café no calor de amizades firmes.
Apercebi-me que não quero partilhar-te. Não aqui. Quero as coisas de forma diferente. Quero tempo e calma. Quero sentir segurança no que faço e no que sinto. Não quero arrependimento. Quero manter-me transparente e fiel. Não quero esconder nada de mim. Não quero escorregar. Quero aprender a viver com os medos que tenho. Eventualmente quero supera-los.
Apercebi-me que não quero partilhar-te. Não aqui. Quero as coisas de forma diferente. Quero tempo e calma. Quero sentir segurança no que faço e no que sinto. Não quero arrependimento. Quero manter-me transparente e fiel. Não quero esconder nada de mim. Não quero escorregar. Quero aprender a viver com os medos que tenho. Eventualmente quero supera-los.
Quero tempo para mim, só para mim. E quero tempo para ti, só para ti. Não quero castelos. Quero pedras. Construiremos o que quisermos construir do nada.
22 November 2007
Santiago
Já não me lembro da ultima vez que cá passei para despejar os meus pensamentos. O tempo escasseia e a vontade de falar também.
No fim de semana passado fui-me. Fiz as malas, levei comigo os problemas, as tristezas, o cansaço e uma faringite e parti no sábado de manha.
A viagem soube-se a liberdade, a descanso e a descompressão. Comecei a desfazer as malas. Em viana deixei ficar as tristezas e segui, antes, com uma caixa de kinder chocolate em barritas. Dormitei ao sol que batia suave na janela da camioneta e abri os olhos apenas para apreciar a beleza daquelas terras. Os campos, as rochas, as ovelhas, as cabras e a girafa, que tão distraidamente comia o topo de uma oliveira. Como uma girafa? Não sei, mas estava lá.
O tempo passou mais rápido do que o que tinha suposto, para trás deixava tudo o que de mau tenho por estas terras hoje em dia. E tudo de bom. Mas voltaria rápido. A musica ajuda sempre a esquecer. Cheguei com a boa disposição de quem chega de uma viagem de 10 minutos. Sentia-me bem e tranquila. Saímos da estação em direcção ao centro. Tudo começou a parecer o nosso Porto, mas melhor. As nossas pedras no chão e nas casas, mas com o gosto de ter tudo arrumado. As pessoas na rua, mas tranquilas e sem pressas. Respirava-se, finalmente, paz.
A cidade apaixona e dá vontade de ficar. É bonita, é calma e vive uma vida mais próxima das pessoas. Aqui o mundo esqueceu-se de nós e nós esquemo-nos und dos outros. Lá, ainda se sabe que é bom não estar sozinho.
No fim de semana passado fui-me. Fiz as malas, levei comigo os problemas, as tristezas, o cansaço e uma faringite e parti no sábado de manha.
A viagem soube-se a liberdade, a descanso e a descompressão. Comecei a desfazer as malas. Em viana deixei ficar as tristezas e segui, antes, com uma caixa de kinder chocolate em barritas. Dormitei ao sol que batia suave na janela da camioneta e abri os olhos apenas para apreciar a beleza daquelas terras. Os campos, as rochas, as ovelhas, as cabras e a girafa, que tão distraidamente comia o topo de uma oliveira. Como uma girafa? Não sei, mas estava lá.
O tempo passou mais rápido do que o que tinha suposto, para trás deixava tudo o que de mau tenho por estas terras hoje em dia. E tudo de bom. Mas voltaria rápido. A musica ajuda sempre a esquecer. Cheguei com a boa disposição de quem chega de uma viagem de 10 minutos. Sentia-me bem e tranquila. Saímos da estação em direcção ao centro. Tudo começou a parecer o nosso Porto, mas melhor. As nossas pedras no chão e nas casas, mas com o gosto de ter tudo arrumado. As pessoas na rua, mas tranquilas e sem pressas. Respirava-se, finalmente, paz.
A cidade apaixona e dá vontade de ficar. É bonita, é calma e vive uma vida mais próxima das pessoas. Aqui o mundo esqueceu-se de nós e nós esquemo-nos und dos outros. Lá, ainda se sabe que é bom não estar sozinho.
Dá vontade entrar e sair dos barzinhos, dá vontade os passeios no parque e o chocolate quente. Dá vontade de tapas e cerveja (que os antibióticos não permitiram). Lá dá gosto viver os amigos. Com risos e musica ambiente. Com calor e média luz. Com jantares em jardins com um frio de não se sentirem as mãos. Éramos só nós, morríamos de frio, mas mesmo assim estava tudo perfeito! Estamos bem, mesmo sozinhas no meio do jardim em que até o empregado temia por os pés pelo frio que fazia!
Foram dois dias de excessos, de gostos e de mimos. Foram dois dias pequenos. Teremos de voltar por mais tempo e com mais dos nossos!
Para já trouxe comigo a paz, a tranquilidade e a lentidão com que se vive a vida lá. Deixei tudo o que trazia na mala e enchia-a com montes de docinhos que não se vendem nem naquela loja de chocolate...obrigada!
Foram dois dias de excessos, de gostos e de mimos. Foram dois dias pequenos. Teremos de voltar por mais tempo e com mais dos nossos!
Para já trouxe comigo a paz, a tranquilidade e a lentidão com que se vive a vida lá. Deixei tudo o que trazia na mala e enchia-a com montes de docinhos que não se vendem nem naquela loja de chocolate...obrigada!
16 November 2007
Retiro
As malas estão feitas e o corpo está a reagir bem ao descanso forçado e aos medicamentos! O ipod está a carregar cheiinho de musicas para me fazerem companhia na viagem, a mala está quase fechada e o espírito começa a refazer-se. Vai fazer-nos bem.
14 November 2007
...
Gosto de dias que acordam assim. Carregados de paz. O sol parece que brilha preguiçoso e teima em demorar a levantar-se. O frio gela os pensamentos e acalma-os um pouco.
Mas hoje a paz não paira em mim. Estou apática. Levantei-me, abri a janela e vi como acordava o dia para o qual tinhas decidido não acordar. Teria estado uma noite bonita ontem, limpa. Mas gelada. Talvez como tu. Acordei sem forças para saber. Decidi iniciar o dia como apenas mais um dia de um Inverno em que mais uma vez não chove e até toda a água em mim secou.
Os dias andam longos e não permitem pausas. O trabalho não motiva como devia. Ou tanto quanto eu precisava, para te tirar de mim por umas horas e esquecer. Esquecer a vida que levo durante a noite, esquecer o choro, a dor, o sufoco, a impotência e a angustia. Esquecer que nada posso fazer, que é tarde, que falta tempo e força. Esquecer que o que está traçado te recusas a alterar.
Hoje sinto um ligeiro mal-estar causado pela conversa de ontem. Os dias cansam-me muito ultimamente e sinto mais dificuldade em estar focada no que me dizes. E ontem não me apetecia, não conseguia, ouvir o que tinhas para me dizer. Ontem não era um bom dia para partires. Então ignorei-te e falei-te de mim. Também não quero que vás sem me conhecer, eu sou boa menina. Falei-te do meu dia e dos meus sonhos. Falei daquilo que quero e que acho que mereço. E de alguma forma sinto que falei tanto de ti. Foi o silêncio com que me respondeste. Não é tão fácil como pensaste abdicar de sonhos antigos pois não?
Toda a gente sonha e eu não sei se tu sabes disso. Fizeste-te perder a capacidade de sonhar, forçaste-te. Cansaste-te da desilusão e da maldade dos Homens, eu sei. Queres dar descanso ás feridas que trazes contigo há tantos anos. Aquelas que se criam, umas em cima das outras. Aquelas que te fazem quando baixas a guarda. Tens medo, estás cansado, exausto. O sono pesa-te e a cama permite apenas que descanses o corpo. Sei o que sentes. Ou será que… sentias?
Não sei de ti e temo procurar-te porque posso não te encontrar. Amanhã talvez tenha essa força.
Mas hoje a paz não paira em mim. Estou apática. Levantei-me, abri a janela e vi como acordava o dia para o qual tinhas decidido não acordar. Teria estado uma noite bonita ontem, limpa. Mas gelada. Talvez como tu. Acordei sem forças para saber. Decidi iniciar o dia como apenas mais um dia de um Inverno em que mais uma vez não chove e até toda a água em mim secou.
Os dias andam longos e não permitem pausas. O trabalho não motiva como devia. Ou tanto quanto eu precisava, para te tirar de mim por umas horas e esquecer. Esquecer a vida que levo durante a noite, esquecer o choro, a dor, o sufoco, a impotência e a angustia. Esquecer que nada posso fazer, que é tarde, que falta tempo e força. Esquecer que o que está traçado te recusas a alterar.
Hoje sinto um ligeiro mal-estar causado pela conversa de ontem. Os dias cansam-me muito ultimamente e sinto mais dificuldade em estar focada no que me dizes. E ontem não me apetecia, não conseguia, ouvir o que tinhas para me dizer. Ontem não era um bom dia para partires. Então ignorei-te e falei-te de mim. Também não quero que vás sem me conhecer, eu sou boa menina. Falei-te do meu dia e dos meus sonhos. Falei daquilo que quero e que acho que mereço. E de alguma forma sinto que falei tanto de ti. Foi o silêncio com que me respondeste. Não é tão fácil como pensaste abdicar de sonhos antigos pois não?
Toda a gente sonha e eu não sei se tu sabes disso. Fizeste-te perder a capacidade de sonhar, forçaste-te. Cansaste-te da desilusão e da maldade dos Homens, eu sei. Queres dar descanso ás feridas que trazes contigo há tantos anos. Aquelas que se criam, umas em cima das outras. Aquelas que te fazem quando baixas a guarda. Tens medo, estás cansado, exausto. O sono pesa-te e a cama permite apenas que descanses o corpo. Sei o que sentes. Ou será que… sentias?
Não sei de ti e temo procurar-te porque posso não te encontrar. Amanhã talvez tenha essa força.
09 November 2007
08 November 2007
Batalhas...
A História repete-se, dizem. Por isso estuda-se e evita-se os erros do passado. O ser humano é dotado, na maioria dos casos, de inteligência, de introspecção e de capacidade de mudança. Pode a qualquer altura parar, observar-se, analisar-se e emendar erros e falhas. Como ser humano gosto de pensar que também eu tenho a capacidade. Alias, sei que a tenho, já antes a usei. Mas parecem haver erros, falhas, que não tenho a capacidade de mudar. Poderá ser, pondero, por não acreditar plenamente na necessidade da sua mudança.
Tenho por norma como força directriz a mágoa que os erros me causam. A tristeza, o desassossego e a angustia. Adapto-me, moldo-me ou reestruturo-me para que os erros não se repitam ou não me afectem da mesma forma se não forem evitáveis.
Hoje analiso-me, ou analiso-te a ti como um erro recorrente. A dificuldade aqui encontra-se em conseguir encontrar o equilíbrio entre o que tu precisas, o que eu preciso de te dar e a mágoa que me causas quando me negas essas necessidades.
Acontece, que por vezes, as alterações e reestruturações que me faço levam a outros erros ou mágoas. Desde cedo (ou não, não sei dizer ao certo) aprendi a desistir das coisas mesmo quando as querias. Não sabia lutar contra mágoas que pudesse ter num percurso para atingir um final superior que desejava. Então desistia, abdicava das coisas que me testavam e me faziam crescer. Hoje em dia essa é uma batalha que aprendo a lutar, que me forçaram a travar, para que no final eu atinja o objectivo de ser mais forte e melhor do que o que sou hoje e desista de desistir das coisas.
Tu, meu erro recorrente, és fruto dessa batalha ou forma de batalha. Porque me recusei, faz já algum tempo, a desistir de ti. Então batalho-te, pressiono-te, ataco-te. E espero o dia em que te apercebas que a batalha não é contra ti, é contigo. Há uma forma, há uma solução e eu quero encontra-la contigo.
Antes de mais pára e apercebe-te de onde estás. Reconhece-te e reconhece aqueles que estão contigo. Reconhece que não estás só, dá-lhes a mão e com eles, mesmo no escuro, procura a saída que faz tanto tempo procuras. Tranquilamente. No final, falaremos os dois de quanto e como crescemos e reconheceremos, talvez, que ficamos a ganhar por não termos desistido.
Tenho por norma como força directriz a mágoa que os erros me causam. A tristeza, o desassossego e a angustia. Adapto-me, moldo-me ou reestruturo-me para que os erros não se repitam ou não me afectem da mesma forma se não forem evitáveis.
Hoje analiso-me, ou analiso-te a ti como um erro recorrente. A dificuldade aqui encontra-se em conseguir encontrar o equilíbrio entre o que tu precisas, o que eu preciso de te dar e a mágoa que me causas quando me negas essas necessidades.
Acontece, que por vezes, as alterações e reestruturações que me faço levam a outros erros ou mágoas. Desde cedo (ou não, não sei dizer ao certo) aprendi a desistir das coisas mesmo quando as querias. Não sabia lutar contra mágoas que pudesse ter num percurso para atingir um final superior que desejava. Então desistia, abdicava das coisas que me testavam e me faziam crescer. Hoje em dia essa é uma batalha que aprendo a lutar, que me forçaram a travar, para que no final eu atinja o objectivo de ser mais forte e melhor do que o que sou hoje e desista de desistir das coisas.
Tu, meu erro recorrente, és fruto dessa batalha ou forma de batalha. Porque me recusei, faz já algum tempo, a desistir de ti. Então batalho-te, pressiono-te, ataco-te. E espero o dia em que te apercebas que a batalha não é contra ti, é contigo. Há uma forma, há uma solução e eu quero encontra-la contigo.
Antes de mais pára e apercebe-te de onde estás. Reconhece-te e reconhece aqueles que estão contigo. Reconhece que não estás só, dá-lhes a mão e com eles, mesmo no escuro, procura a saída que faz tanto tempo procuras. Tranquilamente. No final, falaremos os dois de quanto e como crescemos e reconheceremos, talvez, que ficamos a ganhar por não termos desistido.
06 November 2007
05 November 2007
04 November 2007
E era mesmo isso que eu queria...
"tás-te a enterrar tanto que daqui a pouco entras pelo meu peito a dentro"
30 October 2007
Feeling through music...
Por favor, presta muita atenção na letra. Mesmo muita.
I gotta find peace of mind
I know another cord...
I gotta find peace of mind
See, this what that voice in your head says
When you try to get peace of mind...
I gotta find peace of mind, I gotta find peace of mind
He says it's impossible, but I know it's possible
He says it's impossible, but I know it's possible
He says there's no me without him, please help me forget about him
He takes all my energy, trapped in my memory
Constantly holding me, constantly holding me
I need to tell you all, all the pain he's caused, mmmm
I need to tell I'm, I'm undone because, mmmm
He says it's impossible, but I know it's possible
He says it's impossible without him, but I know it's possible
To finally be in love, and know the real meaning of
A lasting relationship, not based on ownership
I trust every part of you, cause all that I... All that you say you do
You love me despite myself, sometimes I fight myself
I just can't believe that you, would have anything to do
With someone so insecure, someone so immature
Oh you inspire me, to be the higher me
You made my desire pure, you made my desire pure
Just tell me what to say, I can't find the words to say
Please don't be mad with me, I have no identity
All that I've known is gone, all I was building on
I don't wanna walk with you, how do I talk to you
Touch my mouth with your hands, touch my mouth with your hands
Oh I wanna understand, the meaning of your embrace
I know now I have to face, the temptations of my past
Please don't let me disgrace, where my devotion lays
Now that I know the truth, now that it's no excuse
Keeping me from your love, what was I thinking of?
Holding me from your love, what was I thinking of?
You are my peace of mind, that old me is left behind
You are my peace of mind, that old me is left behind
He says it's impossible, but I know it's possible
He says it's improbable, but I know it's tangeable
He says it's not grabbable, but I know it's haveable
Cuz anything's possible, oh anything is possible
Please come free my mind, please come meet my mind
Can you see my mind, oh
Won't you come free my mind?
Oh I know it's possible
Anything, anything, anything, anything, anything, yeeey
Anything, anything, anything, anything, yeeey
Anything, anything, anything, anything, anything, yeeey
Oh free! Free, free, free your mind
Free, free your mind... free, free your mind
Free, free, free, free your mind
Oh, it's so possible, oh it's so possible
I'm telling you it's possible, I'm telling you it's possible
Free, free... free, free... free, free... get free now
Free, free... free, free, free, free... free, free
You're my peace of mind, that old me is left behind
You're my peace of mind, you're my peace of mind
He's my peace of mind, he's my peace of mind
He's my peace of mind, he's my peace of mind
What a joy it is to be alive
To get another chance, yeah
Everyday's another chance
To get it right this time
Everyday's another chance
Oh what a merciful, merciful, merciful God
Oh what a wonderful, wonderful, wonderful God
I gotta find peace of mind
I know another cord...
I gotta find peace of mind
See, this what that voice in your head says
When you try to get peace of mind...
I gotta find peace of mind, I gotta find peace of mind
He says it's impossible, but I know it's possible
He says it's impossible, but I know it's possible
He says there's no me without him, please help me forget about him
He takes all my energy, trapped in my memory
Constantly holding me, constantly holding me
I need to tell you all, all the pain he's caused, mmmm
I need to tell I'm, I'm undone because, mmmm
He says it's impossible, but I know it's possible
He says it's impossible without him, but I know it's possible
To finally be in love, and know the real meaning of
A lasting relationship, not based on ownership
I trust every part of you, cause all that I... All that you say you do
You love me despite myself, sometimes I fight myself
I just can't believe that you, would have anything to do
With someone so insecure, someone so immature
Oh you inspire me, to be the higher me
You made my desire pure, you made my desire pure
Just tell me what to say, I can't find the words to say
Please don't be mad with me, I have no identity
All that I've known is gone, all I was building on
I don't wanna walk with you, how do I talk to you
Touch my mouth with your hands, touch my mouth with your hands
Oh I wanna understand, the meaning of your embrace
I know now I have to face, the temptations of my past
Please don't let me disgrace, where my devotion lays
Now that I know the truth, now that it's no excuse
Keeping me from your love, what was I thinking of?
Holding me from your love, what was I thinking of?
You are my peace of mind, that old me is left behind
You are my peace of mind, that old me is left behind
He says it's impossible, but I know it's possible
He says it's improbable, but I know it's tangeable
He says it's not grabbable, but I know it's haveable
Cuz anything's possible, oh anything is possible
Please come free my mind, please come meet my mind
Can you see my mind, oh
Won't you come free my mind?
Oh I know it's possible
Anything, anything, anything, anything, anything, yeeey
Anything, anything, anything, anything, yeeey
Anything, anything, anything, anything, anything, yeeey
Oh free! Free, free, free your mind
Free, free your mind... free, free your mind
Free, free, free, free your mind
Oh, it's so possible, oh it's so possible
I'm telling you it's possible, I'm telling you it's possible
Free, free... free, free... free, free... get free now
Free, free... free, free, free, free... free, free
You're my peace of mind, that old me is left behind
You're my peace of mind, you're my peace of mind
He's my peace of mind, he's my peace of mind
He's my peace of mind, he's my peace of mind
What a joy it is to be alive
To get another chance, yeah
Everyday's another chance
To get it right this time
Everyday's another chance
Oh what a merciful, merciful, merciful God
Oh what a wonderful, wonderful, wonderful God
É por isso que não vejo o telejornal
A propósito da alteração do estatuto dos alunos:
jornalista - o que acha dos aparelhos electrónicos não serem permitidos nas aulas, como os telemóveis e os leitores de mp3?
jovem nos seus 15 anos de idade - acho bem porque assim os professores deixam de ter comunicação com o exterior. Quer dizer, mas assim vamos deixar de ter com o que nos divertir nas aulas.
HEIN?!?! E foder a boca a estes putos ao biqueiro? Podemos?
jornalista - o que acha dos aparelhos electrónicos não serem permitidos nas aulas, como os telemóveis e os leitores de mp3?
jovem nos seus 15 anos de idade - acho bem porque assim os professores deixam de ter comunicação com o exterior. Quer dizer, mas assim vamos deixar de ter com o que nos divertir nas aulas.
HEIN?!?! E foder a boca a estes putos ao biqueiro? Podemos?
29 October 2007
Mais sonhos
Os sonhos estupidos pressistem na minha vida. E eu continuo sem compreender porquê. Embora alguns faço sentido no que respeita a algumas vivências que tenho, outros são de todo estupidos e irracionais. Á uns dias sonhei com bébés do tamanho de barriguitas (bonecos dos quais nunca fui grande fã), a casa da minha avó com o chão cheio de água e acho que havia um bicho qualquer estranho no jardim. Só tenho imagens, estilo fotografias, não me lembro da sequencia do que aconteceu.
Hoje os cães voltaram. Eu estava a dormir na minha cama, de lado, enroladinha, como sempre faço quando tenho frio, e fui acordada (no sonho) por um cão que tentava subir para a cama. Estava outro enrolado, encostado na minha barriga, com um ar muito muito fofo... sugestões?
28 October 2007
Delicia de maçã
Ingredientes:
3 maçãs
100g de manteiga
100g de açúcar
100g de farinha
raspa de 1/2 laranja
1 colher de chá de fermento
Preparação:
1) untar uma forma de 18 cm com manteiga
2) pré aquecer o forno a 180ºC
3) descascar as maçãs, cortar em fatias grossas e dispor no fundo da forma
4) bater a manteiga com o açúcar e com as gemas de ovos
5) juntar a farinha com o fermento e as claras em castelo
6) levar ao formo durante 35 minutos
3 maçãs
100g de manteiga
100g de açúcar
100g de farinha
raspa de 1/2 laranja
1 colher de chá de fermento
Preparação:
1) untar uma forma de 18 cm com manteiga
2) pré aquecer o forno a 180ºC
3) descascar as maçãs, cortar em fatias grossas e dispor no fundo da forma
4) bater a manteiga com o açúcar e com as gemas de ovos
5) juntar a farinha com o fermento e as claras em castelo
6) levar ao formo durante 35 minutos
26 October 2007
Números
Foram eles que se enganaram ou fui eu que os enganei a eles? x)
Sim, trabalha-se de carago na unicer...
You Are 2: The Helper |
You always put on a happy face and try to help those around you. You're incredibly empathetic and care about everyone you know. Able to see the good in others, you're thoughtful, warm, and sincere. You connect with people who are charming and charismatic. At Your Best: You are deeply giving, altruistic, and humble. You devote your life to others while caring for yourself too. At Your Worst: You are manipulative and enjoy making other people guilty. Your Fixation: Rejection Your Primary Fear: Being unworthy of love Your Primary Desire: To be loved unconditionally Other Number 2's: Mother Teresa, John Travolta, Princess Diana, Dr. Phil, and Mr. Rogers. |
Sim, trabalha-se de carago na unicer...
25 October 2007
...
Faz-me falta as horas passadas em frente ao PC a criar, com pequenos bonequinhos, a vida que um dia queria para mim. Que ia ter. Não era só a inocência de jogar o jogo, era a inocência de acredita-lo. A excitação na espera pelas novas expansões. Os cães, a universidade, o ramânce. O suspense do apaixonar, do trabalho, da gravidez, do futuro dos filhos. Era uma vida. Era a minha vida. Ali, tão simples.
Escolhia-lhes os nomes, as carreiras, as roupas e os cortes de cabelo. Criava o meu universo todo em ponto pequenino. Escolhia os meus filhos, o meu marido e o meu amante. Escolhia-me magra e linda. Cuidava-me com exercicio, saladas e o tão irreal elixir da juventude. Desenhava o mais perfeito dos homens, dava-lhe vida com a mais pura das personalidades e casava-me com ele. Dava-lhe um cão, uma casa ampla e um jacuzi. Era cientista. O meu amante era ladrão. Era excitante. Eu era chefe de cozinha...
Depois cresci. Ou será que me fizeram crescer?
24 October 2007
Lei de Murphy
A quantidade de humidade presente no ar é directamente proporcional ao sucesso no resultado final e/ou tempo despendido a esticar o cabelo.
23 October 2007
Orange Tree
Imagino um T0 com um tecto alto. Não quero persianas, nem cortinas e quero morar no 7º andar sem mais ninguém à volta. Quero uma clarabóia e um daqueles sofás esguios e compridos que ficam tão bem à beiras de janelas. Quero uma lareira e um candeeiro de pé. Uma estante com livros usados e fotografias a preto e branco.
No meio, ao lado do sofá, quero uma laranjeira. Uma pequena laranjeira num vaso enorme.
Ao fim de semana, o sol vai pôr-se sobre a laranjeira enquanto dormitamos no sofá, tentando libertar de nós toda a saudade que nos ficou. E nas noites que passares comigo, vou acordar com o cheiro dela pela casa, com os primeiros raios de sol. Então vou levantar-me e vou-te sorrir enquanto dormes, como sempre faço. Depois vou-lhe dizer que quero roubar-lhe a laranja mais doce para espreme-la pra ti. Vou juntar a doçura dela à minha e dar um pouquinho mais de mim para que não te falte nada.
Faz já muito tempo que cedi à tua presença em mim. Foste tu que te plantaste, contra a minha vontade, cá dentro. Cresceste e um dia cedi e desde então, cuido-te, o melhor que sei.
Mas temos tão poucos momentos assim. E sabes bem que haverá um dia em que ter-te só os fins de semana não chegará.
No meio, ao lado do sofá, quero uma laranjeira. Uma pequena laranjeira num vaso enorme.
Ao fim de semana, o sol vai pôr-se sobre a laranjeira enquanto dormitamos no sofá, tentando libertar de nós toda a saudade que nos ficou. E nas noites que passares comigo, vou acordar com o cheiro dela pela casa, com os primeiros raios de sol. Então vou levantar-me e vou-te sorrir enquanto dormes, como sempre faço. Depois vou-lhe dizer que quero roubar-lhe a laranja mais doce para espreme-la pra ti. Vou juntar a doçura dela à minha e dar um pouquinho mais de mim para que não te falte nada.
Faz já muito tempo que cedi à tua presença em mim. Foste tu que te plantaste, contra a minha vontade, cá dentro. Cresceste e um dia cedi e desde então, cuido-te, o melhor que sei.
Mas temos tão poucos momentos assim. E sabes bem que haverá um dia em que ter-te só os fins de semana não chegará.
19 October 2007
Sonhos
Hoje foi mais uma noite interessante. Fui-me deitar cedo porque ando exauta e desiquilibrada. Acordei ás 4h depois de um sonho do qual me lembro dos seguintes pontos:
1) mandei-me para inglaterra para fugir à vida que neste momento não me agrada aqui;
2) cheguei lá com uma t-shirt onde se lia "I'm portuguese. Be nice" (pessoalmente acho que faltava o I'm all alone no meio, mas pronto;
3) mandei-me para um café assim e perguntei à senhora onde poderia passar uns dias a um preço barato até arranjar uma solução mais definitiva;
4) acabei na casa de uns supostos ingleses que me ofereceram um quarto;
5) tentaram matar-me pegando-me fogo na primeira noite mas eu acabei por inverter a coisa e matar o filho deles;
6) fugi da casa deles e pelo caminho, enquando tentava fugir, matei outra pessoa por afogamento sem querer;
7) fugi sabe Deus para onde numa camioneta puxada a bois... ou animais do estilo.
Acordei. E relembro-me que alguém me perguntou ontem se eu estava tolinha... não fica muita margem para duvidas assim pois não?
PS. Aceitam-se intrepertações.
PS2. Este foi o 500º post.
18 October 2007
...
...
"Once upon a time at the foot of a great mountain, there was a town where the people known as Happyfolk lived. Their very existence a mystery to the rest of the world. Obscured, as it was, by great clouds. Here they played out their peaceful lives, innocent of the litany of excess and violence that was growing in the world below. To live in harmony with the spirit of the mountain called Monkey was enough. Then one day, Strange folk arrived in the town. They came in camouflage, hidden behind dark glasses, but no one noticed them. They only saw shadows. you see, without the truth of the eyes the Happyfolk were blind...
Falling out of airplanes and hiding out in holes.Waiting for the sunset to come, people going home. Jump out from behind them and shoot them in the head. Now everybody dancing, the dance of the dead,the dance of the dead...the dance of the dead...
In time, the Strangefolk found their way into the higher reaches of the mountain, and it was there that they found the Caves of Unimaginable Sincerity and Beauty. By chance, they stumbled upon The Place Where All Good Souls Come to Rest. The Strangefolk, they coveted the jewels in these caves above all things, and soon they began to mine the mountain, its rich seam feulling the chaos of their own world. Meanwhile, down in the town, the Happy folk slept restlessly, their dreams invaded by shadowy figures digging away at their souls. Every day, people would wake and stare at the mountain. Why was it bringing darkness into their lives? And as the strange folk mined deeper and deeper into the mountain, holes began to appear, bringing with them a cold and bitter wind that chilled the very soul of the Monkey. For the first time, the Happyfolk felt fearful, for they knew that soon the monkey would stir from its deep sleep. Then there came a sound, distant at first, that grew into a castrophony so immense, that it could be heard far away in space. There were no screams. There was no time. The mountain called monkey had spoken. There was only fire. And then, nothing...
Oh little town in USA, the time has come to see there's nothing you believe you want, but where were you when it all come down on me? Did you call me? no. "
Gorillaz - Fire coming out of a monkey's head
Há dias assim...
Há dias tão complicados que até o prazer se pode tornar uma coisa dificil de efectuar. Uma pessoa deita-se, relaxa, dá a vontade e depois ..."em que caralho é que eu penso agora?!" Literalmente... fui dormir...
16 October 2007
...
Preocupas-me. E em noites como estas matas-me de tanto não poder fazer. Quem foi que construiu toda a estrada que nos separa?
15 October 2007
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Dias complicados pedem calma, tranquilidade e mais tempo sozinha. As futuras introspecções talvez fiquem apenas para mim. Talvez...
14 October 2007
11 October 2007
...
A vida, ás vezes, tem momentos que se prolongam como uma esfera de metal libertada no espaço. Não é preciso quase nada para que ela vá, pode ser assim um descuido, mas ela vai. Lenta, certa, calma. Mas vai, mesmo não sendo necessário muito para a parar, ela vai, prolonga-se.
Os nossos filhos vão sair a mim. Foi preciso pouco, quase nada, um descuido. E agora, agora o pensamento vai. Não é preciso muito para parar, mas eu, eu vou deixa-lo ir, calmo.
Os nossos filhos vão sair a mim. Foi preciso pouco, quase nada, um descuido. E agora, agora o pensamento vai. Não é preciso muito para parar, mas eu, eu vou deixa-lo ir, calmo.
10 October 2007
Datas e dias
Hoje, enquando procurava uma coisa gira que tivesse acontecido no dia de hoje, dei de caras com uma coisa daquelas coisas fenomenais. Uma formula para calcular o dia da semana de qualquer dia, baseado numa coisa a que chamam doomsday e que é sempre o mesmo ao longo de um ano. Sabiam que o dia 4/4, 6/6, 8/8, 10/10 e 12/12 são sempre no mesmo dia da semana? Assim como o 5/9 e o 9/5, o 7/11 e o 11/7 e o 0/3. Uma data de datas giras. Mas para quem quiser saber mais, wiki!
09 October 2007
Fim da revolução
A 9 de outubro de 1967, Ernesto Guevara de la Serna, também conhecido por Che Guevara é executado numa escola em La Higuera na Bolivia.
08 October 2007
06 October 2007
Aprendi a apreciar as minha viagens de carro ao fim de semana. Saiu sem destino e sem direcção. Vou, simplesmente. Porque todo o prazer está em ir. Talvez sejam hábitos de família, lembro-me o que me irritava voltar para casa ao domingo com o meu pai a conduzir a 40 km/h. Hoje compreendo-o melhor. Ontem sai por sair. Porque esta casa se torna claustrofóbica ao fim de semana. Comecei o cais de Gaia, até lá fui por um desses caminhos que não se pode apreciar.
Abri as janelas do carro para que os cheiros pudessem avivar a minha memória de todos os momentos. Só tinha ido uma vez ao cais de Gaia. Foi um reencontro ao fim de alguns anos com aquele que foi o primeiro homem que mudou a minha vida. Mas já fechei a minha história com ele, numa qualquer noite de inverno, acho eu.
Atravesso de carro pela ponte D. Luís e começo a subir a ribeira. Faço um desvio para passar em frente aquele bar onde passei (aquilo que parecem agora) tão poucas noites da minha vida a beber bebidas energéticas e coca cola com aquele que poderia ter sido o homem da minha vida. Não foi, adiante. Foz. Preciso de um parêntesis.
[não ontem, mas hoje, fui dar uma volta ao parque da cidade. Aquela necessidade de sair, ver sol e pessoas. Quase peguei no telemóvel para ligar à nossa M. para saber se ela queria ir dar uma volta e conversar um bocadinho. Acho que aqueles passeios sempre foram das melhores coisas que temos. Só depois me lembrei. E é nestas alturas que nos apercebemos de como fazem falta as coisas que tomamos como garantidas.]
Alias, antes de chegar à Foz à aquele parque de estacionamento a que eu gosto de chamar o meu parque de estacionamento. Ontem parei lá, sai do carro e fui olhar para as rochas e para aquilo que de noite não se parece nada com o que é. E lembrei-me daquele que talvez seja o homem que poderá mudar a minha vida. Lembrei-me dele e do bem que me faz quando estamos juntos.
Foz. A Foz é aquele sitio onde toda a gente vai com toda a gente. Já tive tantos momentos bons e maus na voz que quando lá passo só consigo dar atenção aos semáforos, aos carros mal estacionados e ao porto doce.
Parque da cidade. O parque da cidade faz parte de mim há muitos muitos anos. Lembro-me bem de uma tarde lá passada nos meus anos de secundário. Lembro-me de ir para o cafézinho à beira do estábulo. Duma reunião de bookcrossing debaixo de umas arvores com direito a batatas fritas e rissóis. Livros com batatas fritas. Ás vezes até chego a sentir falta dessas coisas. Mas as memórias recentes tendem a esmorecer tudo isso. É quase inevitável não passar por lá e desejar que aquele beijo entre aquelas pedras nunca tivesse existido. Mas se assim fosse tu nunca terias sido aquele que me fez acreditar que haverá um dia um homem na minha vida.
Matosinhos. Há qualquer coisa no cheiro de Matosinhos. É horrível, mas é uma parte tão grande da minha vida, da minha infância. Por isso, sabe bem senti-lo, de vez em quando, aos domingos. E lembro-me do dia que fomos lá comer salmão. Porque te apetecia peixe e a mim apetecia-me dar-te aquilo de que precisasses.
Angeiras, e todas as noites que perdi lá. Não mudaria nenhuma. É dos tais capítulos que foram bem fechados. Tão bem fechados que podemos olhar para eles sem qualquer tipo de sentimos mau associado. Não há tristezas, nem mágoas nem mesmo saudade. Foi bom. Ponto.
E depois voltar para casa. Voltar para casa com a sensação que já se viveu tanta coisa. Dá um certo sentimento de bem estar, de tranquilidade. E dá uma certa vontade de olhar em frente e procurar coisas novas.
Abri as janelas do carro para que os cheiros pudessem avivar a minha memória de todos os momentos. Só tinha ido uma vez ao cais de Gaia. Foi um reencontro ao fim de alguns anos com aquele que foi o primeiro homem que mudou a minha vida. Mas já fechei a minha história com ele, numa qualquer noite de inverno, acho eu.
Atravesso de carro pela ponte D. Luís e começo a subir a ribeira. Faço um desvio para passar em frente aquele bar onde passei (aquilo que parecem agora) tão poucas noites da minha vida a beber bebidas energéticas e coca cola com aquele que poderia ter sido o homem da minha vida. Não foi, adiante. Foz. Preciso de um parêntesis.
[não ontem, mas hoje, fui dar uma volta ao parque da cidade. Aquela necessidade de sair, ver sol e pessoas. Quase peguei no telemóvel para ligar à nossa M. para saber se ela queria ir dar uma volta e conversar um bocadinho. Acho que aqueles passeios sempre foram das melhores coisas que temos. Só depois me lembrei. E é nestas alturas que nos apercebemos de como fazem falta as coisas que tomamos como garantidas.]
Alias, antes de chegar à Foz à aquele parque de estacionamento a que eu gosto de chamar o meu parque de estacionamento. Ontem parei lá, sai do carro e fui olhar para as rochas e para aquilo que de noite não se parece nada com o que é. E lembrei-me daquele que talvez seja o homem que poderá mudar a minha vida. Lembrei-me dele e do bem que me faz quando estamos juntos.
Foz. A Foz é aquele sitio onde toda a gente vai com toda a gente. Já tive tantos momentos bons e maus na voz que quando lá passo só consigo dar atenção aos semáforos, aos carros mal estacionados e ao porto doce.
Parque da cidade. O parque da cidade faz parte de mim há muitos muitos anos. Lembro-me bem de uma tarde lá passada nos meus anos de secundário. Lembro-me de ir para o cafézinho à beira do estábulo. Duma reunião de bookcrossing debaixo de umas arvores com direito a batatas fritas e rissóis. Livros com batatas fritas. Ás vezes até chego a sentir falta dessas coisas. Mas as memórias recentes tendem a esmorecer tudo isso. É quase inevitável não passar por lá e desejar que aquele beijo entre aquelas pedras nunca tivesse existido. Mas se assim fosse tu nunca terias sido aquele que me fez acreditar que haverá um dia um homem na minha vida.
Matosinhos. Há qualquer coisa no cheiro de Matosinhos. É horrível, mas é uma parte tão grande da minha vida, da minha infância. Por isso, sabe bem senti-lo, de vez em quando, aos domingos. E lembro-me do dia que fomos lá comer salmão. Porque te apetecia peixe e a mim apetecia-me dar-te aquilo de que precisasses.
Angeiras, e todas as noites que perdi lá. Não mudaria nenhuma. É dos tais capítulos que foram bem fechados. Tão bem fechados que podemos olhar para eles sem qualquer tipo de sentimos mau associado. Não há tristezas, nem mágoas nem mesmo saudade. Foi bom. Ponto.
E depois voltar para casa. Voltar para casa com a sensação que já se viveu tanta coisa. Dá um certo sentimento de bem estar, de tranquilidade. E dá uma certa vontade de olhar em frente e procurar coisas novas.
05 October 2007
E eu pergunto...
vocês sabiam que não existiu 5 de Outubro em 1582?
E digo mais, não existiram 1o dias! A 4 de Outubro de 1582 Portugal, Espanha, Itália e a Polónia passam do calendário Juliano para dia 15 de Outubro do calendário Gregoriano. Fantástico!
E digo mais, não existiram 1o dias! A 4 de Outubro de 1582 Portugal, Espanha, Itália e a Polónia passam do calendário Juliano para dia 15 de Outubro do calendário Gregoriano. Fantástico!
Delicias
Ao fim de tantas horas o meu dia hoje acabam com um docinho final. Serralves fora de horas é um programa que acaba de estrear na sic mulher, com o prof. Júlio Machado Vaz. E as saudades que eu tinha de um talk show com este homem!
E mais não é preciso dizer, acho que vai no formato a que ele nos habituou até agora, divagação mais ou menos programada sobre o amor e sexo. Tem como cenário a fundação de Serralves, vai abordar temas que vão desde a internet a patologias, e penso eu, tem um convidado todos os programas. Infelizmente eu não apanhei o programa desde o inicio mas espero apanhar uma das várias repetições semanais.
Este homem tem a capacidade de dizer as coisas mais acertadas nos momentos mais oportunos. O programa hoje não foi para mim, mas soube-me bem a confirmação de algumas teorias pessoais que tenho em relação ao que se passa no mundo hoje em dia no que toca a relações. Estive quase para te ligar, devias ter visto o programa hoje, tinha-te feito bem!
E mais não é preciso dizer, acho que vai no formato a que ele nos habituou até agora, divagação mais ou menos programada sobre o amor e sexo. Tem como cenário a fundação de Serralves, vai abordar temas que vão desde a internet a patologias, e penso eu, tem um convidado todos os programas. Infelizmente eu não apanhei o programa desde o inicio mas espero apanhar uma das várias repetições semanais.
Este homem tem a capacidade de dizer as coisas mais acertadas nos momentos mais oportunos. O programa hoje não foi para mim, mas soube-me bem a confirmação de algumas teorias pessoais que tenho em relação ao que se passa no mundo hoje em dia no que toca a relações. Estive quase para te ligar, devias ter visto o programa hoje, tinha-te feito bem!
...
Apercebo-me que a minha vida é feita de retalhos. Pedaços soltos que vou tentando manter mais ou menos próximos de mim. Um dia se calhar gostava de fazer uma manda. Sentar-me à lareira, arranjar um agulha e alguma linha cose-los todos. No fim deitava e cobria-me com ela para voltar a sentir aquela sensação de conforto que tantas vezes me escapa.
Agora que o frio começa lentamente a voltar sabia-me bem. Ter alguém que me aquecesse. Mas à medida que essa necessidade cresce, cresce também a minha consciência de que tenho de aprender a estar comigo. Há uma coisa que nunca soube fazer sozinha e ao fim de tantos anos a minha capacidade parece ser a mesma. Healing. Continuo a precisar de aprender a viver sem essa manta. Dizem que há coisas que é melhor não experimentar para depois não se sentir a falta. Têm razão.
Agora que o frio começa lentamente a voltar sabia-me bem. Ter alguém que me aquecesse. Mas à medida que essa necessidade cresce, cresce também a minha consciência de que tenho de aprender a estar comigo. Há uma coisa que nunca soube fazer sozinha e ao fim de tantos anos a minha capacidade parece ser a mesma. Healing. Continuo a precisar de aprender a viver sem essa manta. Dizem que há coisas que é melhor não experimentar para depois não se sentir a falta. Têm razão.
04 October 2007
Actualidades desportivas
Ai o que eu me ri com este titulo agora quando abri a página do jogo online: "águia sofre traumatismo ucraniano". Não fosse eu estar a "trabalhar" tinha sido bem pior!
E como eu tinha avisado ontem, os títulos de hoje são "tadinho do benfica" e "porto com uma sorte fodida". Deixa ser. Desde que eu não tenha de voltar a ouvir que nós ganhamos ontem por quase do Quaresma. Fui eu, não volto a dizer que fui eu que equilibrei as forças do universo!
Sputnik
Hoje apeteceu-me ter um momento cultural aqui:
faz hoje 50 anos, a 4 de outubro de 1957 foi lançado o primeiro satélite a orbitar a terra com sucesso. E até era giro, uma bolinha metálica com pouco mais de 60 cm com 4 corninhos todos a apontar para um lado. Pesava uns mizeros 84 quilos.
Eram 4 os satélites que faziam parte do programa soviético Sputnik. O segundo satélite foi o que levou a tão famosa Laika, a primeira cadela a entrar em órbita, a 3 de novembro. Imagino a festa que eles fizeram quando ela ligou para a terra a dizer que estava bem!
faz hoje 50 anos, a 4 de outubro de 1957 foi lançado o primeiro satélite a orbitar a terra com sucesso. E até era giro, uma bolinha metálica com pouco mais de 60 cm com 4 corninhos todos a apontar para um lado. Pesava uns mizeros 84 quilos.
Eram 4 os satélites que faziam parte do programa soviético Sputnik. O segundo satélite foi o que levou a tão famosa Laika, a primeira cadela a entrar em órbita, a 3 de novembro. Imagino a festa que eles fizeram quando ela ligou para a terra a dizer que estava bem!
03 October 2007
Literatura para hoje
1334 páginas de "Wastewater engineering - treatment, disposal, reuse", que por acaso diz na capa "For sale in india only"...
Que vale é que sexta feira é feriado!
Que vale é que sexta feira é feriado!
02 October 2007
Dias promissores
Ás 9h03 eu estava a ligar para o 112. Há dias que começam assim.
Estou eu a caminhar tranquilamente do parque de estacionamento da unicer para o posto de trabalho, assim a descer uma rampa mesmo de frente para a via norte, quando ouço um carro travar a fundo. Sustive a respiração a ver se havia um estrondo ou não. 2 microsegundos, nada. Passou, achei eu. Foi quando vi um carro levantar voo e parar contra a rede de protecção da unicer, capotado. Merda. Saquei do telemóvel e liguei para o 112 à medida que me dirigi para a rede. Durante uma fracção de segundo passa-nos tudo pela cabeça. Como saltar a vedação, quanto tempo demoramos a dar a volta, e se o condutor não consegue sair, tá vivo, mexe? Era uma senhora e saiu de dentro do carro como um rato assustado por uma vassoura. Chegou cá fora e não sabia o que fazer. Alguém a sentou. A equipa do INEM esteve bem, claramente em menos de 5 minutos estava lá. Fui trabalhar com a sensação que não havia feridos graves. E com o tempo o nó no estômago passou.
O caricato é, eu chegar ao meu departamento, manutenção, energia e fluidos, contar isto tudo a um dos engenheiros que entretanto tinha chegado que é o chefe da manutenção e a reacção dele é esta: "contra a nossa vedação?!? Tou fodido!" (não sei precisar se ele disse ou não um palavrão porque eu estava assim um bocadinho ainda a tremer, mas não me surpreendia se tivesse dito. É tudo pessoal porreiro!). Cinco estrelas!
Estou eu a caminhar tranquilamente do parque de estacionamento da unicer para o posto de trabalho, assim a descer uma rampa mesmo de frente para a via norte, quando ouço um carro travar a fundo. Sustive a respiração a ver se havia um estrondo ou não. 2 microsegundos, nada. Passou, achei eu. Foi quando vi um carro levantar voo e parar contra a rede de protecção da unicer, capotado. Merda. Saquei do telemóvel e liguei para o 112 à medida que me dirigi para a rede. Durante uma fracção de segundo passa-nos tudo pela cabeça. Como saltar a vedação, quanto tempo demoramos a dar a volta, e se o condutor não consegue sair, tá vivo, mexe? Era uma senhora e saiu de dentro do carro como um rato assustado por uma vassoura. Chegou cá fora e não sabia o que fazer. Alguém a sentou. A equipa do INEM esteve bem, claramente em menos de 5 minutos estava lá. Fui trabalhar com a sensação que não havia feridos graves. E com o tempo o nó no estômago passou.
O caricato é, eu chegar ao meu departamento, manutenção, energia e fluidos, contar isto tudo a um dos engenheiros que entretanto tinha chegado que é o chefe da manutenção e a reacção dele é esta: "contra a nossa vedação?!? Tou fodido!" (não sei precisar se ele disse ou não um palavrão porque eu estava assim um bocadinho ainda a tremer, mas não me surpreendia se tivesse dito. É tudo pessoal porreiro!). Cinco estrelas!
01 October 2007
29 September 2007
...
Quantos de nós tem a coragem que é preciso para fazer a lamina rasgar a pele depois de ter a faca na mão?
What the fuck are you doing with you life? You coward, selfish little BITCH!
What the fuck are you doing with you life? You coward, selfish little BITCH!
28 September 2007
...
Ás vezes acontece cruzarmo-nos com coisas que pensamos e sentimos mas outros escreveram antes de termos tempo de exteriorizar. Desta vez o Sérgio encontro melhor as palavras do que eu para dizer aquilo que eu pensava. E não é a primeira vez que o faz.
"Confesso, portanto, que por vezes exigo ao que escrevo que seja menos livre do que deveria ser. A liberdade de pensamento nem sempre é compatível com o convívio entre pessoas. Mesmo que os nossos convidados sejam apenas mais um nó da rede, à distância, uma palavra escrita num ecrã. Até as nossas virtualidades exigem o respeito que devemos a nós próprios."
Roubado aqui a Sérgio Lavos.
"Confesso, portanto, que por vezes exigo ao que escrevo que seja menos livre do que deveria ser. A liberdade de pensamento nem sempre é compatível com o convívio entre pessoas. Mesmo que os nossos convidados sejam apenas mais um nó da rede, à distância, uma palavra escrita num ecrã. Até as nossas virtualidades exigem o respeito que devemos a nós próprios."
Roubado aqui a Sérgio Lavos.
25 September 2007
Horoscopo
Oh pah, ninguém me compreende, mas caranguejo que é caranguejo é mesmo assim:
"A mulher caranguejo é por vezes um pouco louca, ligeiramente triste e extraordinariamente imaginativa. Detesta ser criticada ou ridicularizada, isso magoa profundamente. Não consegue suportar a rejeição e é raro demonstrar uma agressividade aberta. O seu estado de espírito mudará a cada fase da Lua e durante o dia, uma duas ou três vezes. Isto poderá torná-la fascinante e misteriosa ou mesmo algo desagradável. No amor ela é extremamente fiel. Quando escolhe o seu amado, segura-o com a sua forte tenaz. É dramático brincar com os sentimentos desta mulher, pois ela amará, honrará e obedecerá numa devoção sem igual ao seu amado."
"A mulher caranguejo é por vezes um pouco louca, ligeiramente triste e extraordinariamente imaginativa. Detesta ser criticada ou ridicularizada, isso magoa profundamente. Não consegue suportar a rejeição e é raro demonstrar uma agressividade aberta. O seu estado de espírito mudará a cada fase da Lua e durante o dia, uma duas ou três vezes. Isto poderá torná-la fascinante e misteriosa ou mesmo algo desagradável. No amor ela é extremamente fiel. Quando escolhe o seu amado, segura-o com a sua forte tenaz. É dramático brincar com os sentimentos desta mulher, pois ela amará, honrará e obedecerá numa devoção sem igual ao seu amado."
Unicer
É oficialmente amanhã o meu primeiro dia de trabalho. Optimizar uma cena qualquer com água que vem sabe Deus da onde! Amanha tenho de me apresentar nos recursos humanos às 9h para falar com a D. Rosa Maria e depois sigo para procurar o meu coordenador que ainda não sei se é um Engenheiro ou um Doutor José Aleixo. Com sorte no final do dia já saberei exactamente o que me espera para os próximos 4 meses! Nessa altura passo a tentar explicar aqui para vocês não acharem que aquilo de trabalhar na unicer é só mamar cerveja o dia todo!
Entretanto vou-me tentar manter a par das ultimas novidades cervejisticas, coisas como esta linda garrafa totalmente metálica que era suposto andar por aí na noite no verão mas que eu nunca vi por razões talvez óbvias (eu não ando na noite, e se andasse, era de abadia...).
Caso se torne possível, sim, prometo que vou tentar meter umas minis ao bolso e partilha-las com quem pagar o jantar. Ou a gasolina para me levar para a beira mar para as beber em cima de uma rocha qualquer... aie, o mar!
24 September 2007
A menina mágica
Há uma menina, uma coisa pequenina, não tem mais de sete centímetros, que mora neste quarto. Terá talvez um pouco mais. Quando eu chego, vem-se sentar à minha beira. Tem um longo cabelo loiro que cheira a amora. Ou framboesa, não sei ao certo. Cruza as pernas sobre um qualquer pacote de lenços de papel que eu tenha por aqui e em dias como o de hoje, atira-me o seu sorriso mais doce.
Foi numa noite de verão que a pequenina me apareceu pela primeira vez. Quando me sentei aqui, como sempre faço, conseguia ouvir um choro baixinho que parecia vir do outro lado da parede. Assustei-me quando vi uma coisa tão pequenina sair de trás da coluna. Apeteceu-me tocar-lhe, mexer-lhe... será que falava? Será que eu percebia? Seria uma fada? Lembrei-me da sininho, do peter pan. Quando alguém dizia que não acreditava em fadas, uma fada, algures no mundo, morria. Quantas vezes teria eu já dito que não acreditava em fadas? Então e o coelho da pascoa? Seria esse real também? Adiante, pensei. Agarrei num lenço de papel e rasguei um pequeno pedacinho que lhe dei para ela limpar as lágrimas. Foi quando ela falou. Agradeceu e eu fiquei a olhar, muda. "O que és tu?", passou-me pela cabeça perguntar, mas nunca gostei de pressionar as pessoas e isso parecia-me rude, mesmo que ela não fosse uma pessoa. Disse-lhe olá... e sorri. Foi então que ela me explicou. Há meninas mágicas neste mundo, meninas meigas, doces e muito muito frágeis. Ela era uma dessas meninas. Tinha sido, um dia, uma menina como eu, grande. Quando era grande encontrou um menino especial, ou achou que tinha encontrado. Mas o menino dela não era afinal aquilo com que ela sempre tinha sonhado (como eu já tenho feito também). Esse menino não sabia que ela era uma dessas meninas mágicas, meigas, doces e muito muito frágeis e magoou-a, calcou-a, amarrotou-a, ao ponto dela passar a ter apenas sete centímetros.
Hoje, essa menina vive comigo, aqui, para que eu me lembre que não me posso deixar magoar, calcar ou amarrotar, porque se calhar também eu sou uma dessas meninas mágicas, meigas, doces e muito muito frágeis.
Foi numa noite de verão que a pequenina me apareceu pela primeira vez. Quando me sentei aqui, como sempre faço, conseguia ouvir um choro baixinho que parecia vir do outro lado da parede. Assustei-me quando vi uma coisa tão pequenina sair de trás da coluna. Apeteceu-me tocar-lhe, mexer-lhe... será que falava? Será que eu percebia? Seria uma fada? Lembrei-me da sininho, do peter pan. Quando alguém dizia que não acreditava em fadas, uma fada, algures no mundo, morria. Quantas vezes teria eu já dito que não acreditava em fadas? Então e o coelho da pascoa? Seria esse real também? Adiante, pensei. Agarrei num lenço de papel e rasguei um pequeno pedacinho que lhe dei para ela limpar as lágrimas. Foi quando ela falou. Agradeceu e eu fiquei a olhar, muda. "O que és tu?", passou-me pela cabeça perguntar, mas nunca gostei de pressionar as pessoas e isso parecia-me rude, mesmo que ela não fosse uma pessoa. Disse-lhe olá... e sorri. Foi então que ela me explicou. Há meninas mágicas neste mundo, meninas meigas, doces e muito muito frágeis. Ela era uma dessas meninas. Tinha sido, um dia, uma menina como eu, grande. Quando era grande encontrou um menino especial, ou achou que tinha encontrado. Mas o menino dela não era afinal aquilo com que ela sempre tinha sonhado (como eu já tenho feito também). Esse menino não sabia que ela era uma dessas meninas mágicas, meigas, doces e muito muito frágeis e magoou-a, calcou-a, amarrotou-a, ao ponto dela passar a ter apenas sete centímetros.
Hoje, essa menina vive comigo, aqui, para que eu me lembre que não me posso deixar magoar, calcar ou amarrotar, porque se calhar também eu sou uma dessas meninas mágicas, meigas, doces e muito muito frágeis.
22 September 2007
21 September 2007
...
Não sei o que esperar do dia de hoje. Temo não te conseguir dizer tudo aquilo que devia. Mas acima de tudo preciso que me faças bem.
20 September 2007
16 September 2007
Velhos tempos
Tenho-me lembrado algumas vezes desta época nos tempos em que era ainda a 100% uma menina. A ansia de ir comprar os livros novos para a escola que vinha aí outra vez. Folheá-los, cheira-los, descobrir a matéria, as imagens... a mochila nova "pode ser mama?", os lápis, as canetas, os marcadores, as réguas, as borrachas. Folhas brancas, caneta azul para escrever, verde para sublinhar, e cor de rosa, e vermelho, e preto e amarelo e laranja. Uma cor para cada estado de espírito, para cada disciplina, para o professor fixe e o mau. Canetas para escrever nos cadernos, lápis para sublinhar nos livros, corrector para escrever nas carteiras. Cadernos com folhas fáceis de arrancar para as conversas por papelinhos durante as aulas. Ainda as tenho todas guardadas em capas no meu armário. Já lá fui recordar quem eu era nesses tempos. Os meus amigos, os meus amores, os meus companheiros de caminho para casa. Já lá fui recordar tantos que o tempo e a infantilidade afastou de mim. Porque era a criança que ainda hoje sou, mas não tinha ainda aprendido que às vezes é preciso engolir orgulhos e encarar as tristezas de frente. Hoje, por vezes, mas só por vezes e só quando sei que estou com as pessoas que sabem que em mim vive esta menina, deixo essa criança voltar a berrar para o mundo, e deixo-a ladrar aos cães que fazem companhia aos seus donos na praia. Deixo-a andar de baloiço, e pedir parar ser empurrada para ir mais e mais alto. Deixo-a "conduzir" barcos e apitar debaixo das pontes. Deixo-a rir de olhos fechados e bem alto. Deixo-a dar mimo sem problemas de não ser retribuído e aceitar mimo com um abraço um beijo e um sorriso do tamanho do mundo. Deixo-a fechar os olhos e enterrar a cabeça no peito de quem gosta dela. E no final do dia, em alguns dias, fico a pensar como esse tempo é cada vez menor na vida de cada um e sinto tristeza por não ver por aí mais crianças dentro de pessoas como eu a escaparem-se para a luz do dia de vez em quando.
imagem: bOOk by tju-tjuu in deviantART
13 September 2007
Desktop
Karts - últimas novidades
Pois bem, a queimadura está ok, penso até que não ficará marca. A perna... humm...o que sucede é que depois de passar aquele roxo todo ficou uma coisa estranha e dura no local de impacto. Médico, diz que é preciso ecografia, deu-me umas merdas pra tomar. Aniflazime, anti-inflamatório. Como se eu não tivesse anti-inflamatórios em casa que chegue...
"mas o que é que pode ser? pode ser alguma consequência do embate que seja preocupante?" "aiiiii isso menina não lhe posso dizer, que tenho de ver o exame" (eu não tenho 13 anos oh vaca!!) "mas há essa possibilidade? Acontece?" "oh menina, não lhe posso dizer". E durante este tempo todo estão a vir-me à cabeça conversas com o nosso menino Sammy sobre a quantidade de lixo estatístico que ele teve de digerir para ser médico... tá!
Conclusão, segunda feira, no Dr. não sei das quantas no porto vou fazer a ecografia que a maia é uma terra de gente podre e só havia vagas para Outubro "deixe lá menina, até lá a minha perna ainda cai, tá a ver? Vou procurar noutro sitio a ver se tem mais cedo".
"mas o que é que pode ser? pode ser alguma consequência do embate que seja preocupante?" "aiiiii isso menina não lhe posso dizer, que tenho de ver o exame" (eu não tenho 13 anos oh vaca!!) "mas há essa possibilidade? Acontece?" "oh menina, não lhe posso dizer". E durante este tempo todo estão a vir-me à cabeça conversas com o nosso menino Sammy sobre a quantidade de lixo estatístico que ele teve de digerir para ser médico... tá!
Conclusão, segunda feira, no Dr. não sei das quantas no porto vou fazer a ecografia que a maia é uma terra de gente podre e só havia vagas para Outubro "deixe lá menina, até lá a minha perna ainda cai, tá a ver? Vou procurar noutro sitio a ver se tem mais cedo".
11 September 2007
Muffins de chocolate
Hoje apeteceu-me afogar a minha tristeza em qualquer coisa que me enchesse a alma e me recordasse que há coisas que sei fazer bem: cozinhar.
Vou partilhar aqui a receita de muffins de chocolate.
Ingredientes:
1 1/2 chávena de farinha
2 colheres de chá de fermento
1/4 chávena de cacau
1/2 colher de chá de sal
1/4 chávena de margarina
1/2 chávena de açúcar
1 ovo
3/4 chávena de leite
1 1/2 chávena de pepitas de chocolate
Preparação:
Misturar a farinha com o cacau, o fermento e o sal. Numa tigela à parte bater o ovo com o açúcar e com a margarina. Juntar tudo e por fim adicionar o leite. Bater bem e misturar as pepitas. Untar formas de muffins com margarina e enche-las até 3/4 com a massa. Levar ao formo 15 a 20 minutos a 180ºC.
Nota pessoal: neste caso usei chocolate em pó porque não tinha cacau, por isso cortei no chocolate. A receita original leva baunilha que eu não gosto e retirei. Como não quis comprar pepitas de chocolate parti em pedaços 3/4 de uma barra de chocolate de culinária.
É uma receita rápida, fácil de fazer, mas na minha opinião, tem de melhorar. Ainda não sei bem como, mas ando a ver se me especializo em muffins e vou ver se consigo melhora-la mais para a frente. E sim, eu digo muffins porque queques é gay! xp
Vou partilhar aqui a receita de muffins de chocolate.
Ingredientes:
1 1/2 chávena de farinha
2 colheres de chá de fermento
1/4 chávena de cacau
1/2 colher de chá de sal
1/4 chávena de margarina
1/2 chávena de açúcar
1 ovo
3/4 chávena de leite
1 1/2 chávena de pepitas de chocolate
Preparação:
Misturar a farinha com o cacau, o fermento e o sal. Numa tigela à parte bater o ovo com o açúcar e com a margarina. Juntar tudo e por fim adicionar o leite. Bater bem e misturar as pepitas. Untar formas de muffins com margarina e enche-las até 3/4 com a massa. Levar ao formo 15 a 20 minutos a 180ºC.
Nota pessoal: neste caso usei chocolate em pó porque não tinha cacau, por isso cortei no chocolate. A receita original leva baunilha que eu não gosto e retirei. Como não quis comprar pepitas de chocolate parti em pedaços 3/4 de uma barra de chocolate de culinária.
É uma receita rápida, fácil de fazer, mas na minha opinião, tem de melhorar. Ainda não sei bem como, mas ando a ver se me especializo em muffins e vou ver se consigo melhora-la mais para a frente. E sim, eu digo muffins porque queques é gay! xp
...
Surpreende-me a facilidade com que nos habituamos a novos hábitos e nos custa tanto perde-los quando a realidade volta a ser o que era... fazes-me falta.
now it's too late...
Hoje estou triste. Dura já à algum tempo este sentimento que vem crescendo o meio do peito de mansinho. Era algo que me deixava inquieta e minava os meus momentos mais felizes. Perdi-te. E curiosamente, doí. Ao fim de tão pouco tempo. É daquelas dores que corroí, levemente, e deixa uma sensação de vazio. Sinto que falhei, sinto-me inútil e oca.
Perdi-te porque cedi. Era tempo de ceder, não dava mais. Exigiste demasiado de mim. Puxaste-me a um limite que me quebrou. Por falta de explicações, de tempo, de risos. A nossa união era fresca demais e precisava de atenção, de esforço, não só meu. Quis fazer por ti tudo o que podia sem exigir nada em troca e sentia que nem assim chegava. Nada do que fazia parecia estar bem por ti. Não compreendia, quantas vezes não compreendi e aceitei, segui, esqueci.
Tentei avisar-te que algo em mim estava a ceder mas senti que não quiseste saber, não percebeste, riste da minha tentativa de te manter na minha vida.
E hoje estou novamente sozinha num sentimento que deveria ser mutuo entre nós, sinto-me vazia porque te perdi.
Perdi-te porque cedi. Era tempo de ceder, não dava mais. Exigiste demasiado de mim. Puxaste-me a um limite que me quebrou. Por falta de explicações, de tempo, de risos. A nossa união era fresca demais e precisava de atenção, de esforço, não só meu. Quis fazer por ti tudo o que podia sem exigir nada em troca e sentia que nem assim chegava. Nada do que fazia parecia estar bem por ti. Não compreendia, quantas vezes não compreendi e aceitei, segui, esqueci.
Tentei avisar-te que algo em mim estava a ceder mas senti que não quiseste saber, não percebeste, riste da minha tentativa de te manter na minha vida.
E hoje estou novamente sozinha num sentimento que deveria ser mutuo entre nós, sinto-me vazia porque te perdi.
09 September 2007
02 September 2007
PL
Estou de férias e estou de saída! Espero que esta semana se transforme em tudo aquilo que eu quero e preciso!
Beijo pra quem fica!
Beijo pra quem fica!
30 August 2007
Há coisas na vida que se tornam demasiado passageiras. Pessoas que conhecemos, momentos que temos. Hoje em dia tudo é discartável, até as relações se tornaram descartáveis. Conhecemos as pessoas, usamos as pessoas para o fim que achamos mais conveniente e uma vez superada essa fase, supera-se a pessoa. Já não se fazem amigos para a vida, já não se podem contar com as pessoas para atender o telemóvel ás 3h da manhã porque precisamos delas, já não se recordam bons tempos à mesa com um copo porque já não há memórias para recordar.
E hoje, estou cansada de não ter um passado com peso com mais gente.
~ ~ ~
Passei por uma carta que te escrevi hoje. 2002. Maio, será? Não me lembro e rasguei-a em mil pedaços. Porque tudo que lá estava escrito é uma verdade que morreu. Morreu faz muito tempo. Como é que não conseguimos ver que não tínhamos futuro juntos? Mais uma vez (e essa carta hoje fez-me ver isso tão bem!) fica provado que me agarro a quem precisa de mim, porque adora a sensação de fazer bem a alguém. Mas isso, por si, nunca basta...
E hoje, estou cansada de não ter um passado com peso com mais gente.
~ ~ ~
Passei por uma carta que te escrevi hoje. 2002. Maio, será? Não me lembro e rasguei-a em mil pedaços. Porque tudo que lá estava escrito é uma verdade que morreu. Morreu faz muito tempo. Como é que não conseguimos ver que não tínhamos futuro juntos? Mais uma vez (e essa carta hoje fez-me ver isso tão bem!) fica provado que me agarro a quem precisa de mim, porque adora a sensação de fazer bem a alguém. Mas isso, por si, nunca basta...
PL
23 August 2007
22 August 2007
Feeling through music...
You tell me that you need me
Then you go and cut me down, but wait
You tell me that you're sorry
Didn't think I'd turn around, and say...
That it's too late to apologize, it's too late
I said it's too late to apologize, it's too late
Then you go and cut me down, but wait
You tell me that you're sorry
Didn't think I'd turn around, and say...
That it's too late to apologize, it's too late
I said it's too late to apologize, it's too late
21 August 2007
Karts
Resumo da meia hora de karts: primeira imagem, a ritinha faz 3 curvas a sprintar, a ultima escapa-se e ela faz dois piões contra um monte de pnéus e queima o braço no motor do kart. Segunda imagem, a ritinha pica-se com o joão que a tenta ultrapassar numa curva, mas sem querer a ritinha faz pião e leva com o joão de lado a alta velocidade.
Há tarde que (apesar de tudo o que possa acontecer e de todas as feridas que tenha para se lamber no final do dia) valem mesmo a pena! ;)
Há tarde que (apesar de tudo o que possa acontecer e de todas as feridas que tenha para se lamber no final do dia) valem mesmo a pena! ;)
19 August 2007
...
Quando se trabalha a semana toda por muito que se queira não se tem tempo para pensar. No final do dia só nos dá para uma de duas coisas, ir dormir ou ir curtir a vida. E nenhuma dessas actividades deixa muito tempo para reflexão.
Por isso, quando se acorda num domingo de manha, ao fim de dormir 12h, muita coisa bate. Sentimentos com dias, deixam-se fluir para fora do buraco para onde tinham sido empurrados. E de repente eu sou de novo uma menina frágil. Hoje a saudade e a tristeza invadiu-me o espírito. Há pessoas que me dói ver tão longe de mim, mas mais do que isso dói-me ser a única a sentir que a distancia é grande demais e devia ser encurtada. Ao longo do dia a dor esquece-se. Até uma expressão tua passar por mim e ficar a fazer eco na minha cabeça. Lembro-me de como a tua voz de acalma e me deixa bem. E tudo volta. E apetece-me quebrar o espaço que me pediste, o silencio que queres que mantenha. E então fecho os olhos, atiro-te de novo para o cantinho onde ficas (quase) a semana toda e tento acreditar que um dia as coisas vão mudar.
A distância corroí-me porque sinto que aos poucos estás a deixar de precisar de mim (sem esquecer o quanto precisas de alguém neste momento)... e em breve não haverá espaço para mim na tua vida.
Por isso, quando se acorda num domingo de manha, ao fim de dormir 12h, muita coisa bate. Sentimentos com dias, deixam-se fluir para fora do buraco para onde tinham sido empurrados. E de repente eu sou de novo uma menina frágil. Hoje a saudade e a tristeza invadiu-me o espírito. Há pessoas que me dói ver tão longe de mim, mas mais do que isso dói-me ser a única a sentir que a distancia é grande demais e devia ser encurtada. Ao longo do dia a dor esquece-se. Até uma expressão tua passar por mim e ficar a fazer eco na minha cabeça. Lembro-me de como a tua voz de acalma e me deixa bem. E tudo volta. E apetece-me quebrar o espaço que me pediste, o silencio que queres que mantenha. E então fecho os olhos, atiro-te de novo para o cantinho onde ficas (quase) a semana toda e tento acreditar que um dia as coisas vão mudar.
A distância corroí-me porque sinto que aos poucos estás a deixar de precisar de mim (sem esquecer o quanto precisas de alguém neste momento)... e em breve não haverá espaço para mim na tua vida.
16 August 2007
14 August 2007
O filme de ontem
Quintin Tarantino no seu melhor. Gente, preparem-se pra sangue. Montes de sangue! (desculpem a má qualidade do trailer, mas estava mesmo difícil encontrar qualquer coisa!)
12 August 2007
Quicky
- I'm alive
- I'm dead tired
- I do not wear pink, yet
- I did cut my hair
- I know all the god damn theories about Madeliene
- I made my first tip today, 1€
- I made my second tip today, 0,50€
- I miss "my" kiddo
- I don't have a clue to why my brain is working in English... some kind of update or something
- I'm dead tired
- I do not wear pink, yet
- I did cut my hair
- I know all the god damn theories about Madeliene
- I made my first tip today, 1€
- I made my second tip today, 0,50€
- I miss "my" kiddo
- I don't have a clue to why my brain is working in English... some kind of update or something
08 August 2007
Feeling through music...
Give me one reason to stay here - and I'll turn right back around
Give me one reason to stay here - and I'll turn right back around
Said I don't want leave you lonely
You got to make me change my mind
Baby I got your number and I know that you got mine
But you know that I called you, I called too many times
You can call me baby, you can call me anytime
But you got to call me
Give me one reason to stay here - and I'll turn right back around
Give me one reason to stay here - and I'll turn right back around
Said I don't want leave you lonely
You got to make me change my mind
I don't want no one to squeeze me - they might take away my life
I don't want no one to squeeze me - they might take away my life
I just want someone to hold me and rock me through the night
This youthful heart can love you yes and give you what you need
I said this youthful heart can love you and give you what you need
But I'm too old to go chasing you around
Wasting my precious energy
Give me one reason to stay here - and I'll turn right back around
Give me one reason to stay here - and I'll turn right back around
Said, I don't want leave you lonely
You got to make me change my mind
Baby just give me one reason - Give me just one reason why
Baby just give me one reason - Give me just one reason why I should stay
Said I told you that I loved you
And there ain't no more to say
Give me one reason to stay here - and I'll turn right back around
Said I don't want leave you lonely
You got to make me change my mind
Baby I got your number and I know that you got mine
But you know that I called you, I called too many times
You can call me baby, you can call me anytime
But you got to call me
Give me one reason to stay here - and I'll turn right back around
Give me one reason to stay here - and I'll turn right back around
Said I don't want leave you lonely
You got to make me change my mind
I don't want no one to squeeze me - they might take away my life
I don't want no one to squeeze me - they might take away my life
I just want someone to hold me and rock me through the night
This youthful heart can love you yes and give you what you need
I said this youthful heart can love you and give you what you need
But I'm too old to go chasing you around
Wasting my precious energy
Give me one reason to stay here - and I'll turn right back around
Give me one reason to stay here - and I'll turn right back around
Said, I don't want leave you lonely
You got to make me change my mind
Baby just give me one reason - Give me just one reason why
Baby just give me one reason - Give me just one reason why I should stay
Said I told you that I loved you
And there ain't no more to say
07 August 2007
05 August 2007
...
Para todos aqueles que não sabem estas são as minhas flores preferidas, white daisies. Há qualquer coisa de absolutamente puro em flores brancas e estas em particular trazem-me paz e tranquilidade. Hoje senti a falta de um ramo enorme delas na mesa ao lado da minha cama.
photo by FollowMeThrough
03 August 2007
29 July 2007
...
Hoje sei que me apetece escrever mas estou naqueles dias em que tudo dentro de mim é um novelo. Quero escrever para endireitar o que sinto, para compreender aquilo que me rodeia, mas nada sai direito. O mundo à minha volta balança e inquieta-se. E eu faço mais um esforço para o compreender, mas nada. Volto os olhos para o trabalho, o lápis sublinha aquilo que é relevante, importante, mas nada disto é importante. Sinto falta de contacto humano. Fartei-me de teclas e papeis. Quero caricias e beijos. Deixo os dedos deslizar pelo teclado à medida que recordo toques que já não consigo sentir, cores que este monitor jamais terá, sons que estas colunas jamais compreenderão. Quero voltar a sentir a tua mão no meu cabelo, voltar a pousar as minhas lágrimas no teu ombro, inspirar-te, recordar-te bem de perto. Cansei deste estado adormecido em que estou, alternado com as correrias do querer viver tudo rápido demais. Quero apreciar a vida, quero suga-la, devagar, na borda dum rio. Quero rebolar na relva e prender-te entre as pernas. Quero lutar contigo pela ultima bolacha de chocolate e no final, partilha-la. Quero levar-te pela mão e roubar-te beijos que toda a gente inveje. Quero ser pequenina contigo outra vez e amadurecer ao teu lado. Quero alimentar-te a alma com palavras que me dói dizer-te pelo peso que têm na minha vida e pela sinceridade com que as vivo. Quero ver-te caminhar para mim porque queres e olhar-te enquanto te afastas contra a tua vontade. Quero acordar com o teu cheiro na minha almofada e abraçar o teu corpo adormecido ao meu lado. Quero afastar de ti tudo o que te magoa e fazer de ti toda a minha paz.
Quero não saber viver sem ti.
Um dia vou beijar-te sobre a relva à medida que o sol se põe e vou fazer de ti a pessoa mais feliz do mundo.
Quero não saber viver sem ti.
Um dia vou beijar-te sobre a relva à medida que o sol se põe e vou fazer de ti a pessoa mais feliz do mundo.
27 July 2007
24 July 2007
...
Hoje esta frase cruzou-se comigo, ou eu cruzei-me com ela, e lembrei-me de ti.
It's so easy to laugh
It's so easy to hate
It takes strenght to be gentle and kind
Morrissey
[eu sei que ainda muita coisa me faz lembrar de ti, mas este lembrar foi um lembrar diferente. Foi um lembrar do novo nós. Aquele em que tu tanto acreditas.]
It's so easy to laugh
It's so easy to hate
It takes strenght to be gentle and kind
Morrissey
[eu sei que ainda muita coisa me faz lembrar de ti, mas este lembrar foi um lembrar diferente. Foi um lembrar do novo nós. Aquele em que tu tanto acreditas.]
23 July 2007
22 July 2007
...
Em dias como o de hoje queria não ter razão. Mas sei que a tenho, a longo prazo pelo menos. Porque em dias como hoje vejo-nos morrer. Uma morte lenta, como algo que dissolve numa chuva miúda, e isso doí um pouco mais. Não sei se dói o morrer ou a certeza que não poderei recordar-te como queria, como merecia e como precisava. Precisava recordar-te como se recordam as flores que nos são oferecidas em alturas que não esperamos. Com aquela beleza do inesperado, do eterno, da intenção.
E o telemóvel toca outra vez. Hoje em dia ele tem tocado as vezes que eu preciso mas não da forma que necessito. Porque sei que não és tu, a mostrar-me que estou errada e que faço parte do teu mundo, que te faço falta. Depois de uma noite calado quase acredito que da próxima vez serás tu, e dessa vez deixo que o coração bata um pouquinho mais forte dentro do peito até ver que não é o teu nome que encontro. Depois esqueço-me. Não de ti, mas daquilo que prometeste e das coisas que te prometi a ti.
Propositadamente quebro-te promessas. Para ser tudo aquilo que não esperas de mim. Porque isso torna as coisas mais fáceis. Então cravo um cigarro. Fito-o na minha mão e acendo-o. Lembro-de de ti, e de ti e de ti e das promessas que te fiz. E que quebro. Sorvo cada bocado daquele cigarro como a droga que é, e que nos mata, um pouquinho mais rápido. E depois enojo-me. Dói-me o estômago, a cabeça e a alma do nojo em que me transformei. Mato-me porque te quero, mato-me porque nos quero matar. E dói-me tirar-te de dentro de mim. Mas não páro. E acendo outro e outro, até que tudo em mim seja nojo e ódio.
Perdoa-me se te roubei a caixa que não tinha o meu nome escrito nela. Achei que poderia, que conseguiria, mas não consegui. Porque essas caixas não se roubam, porque essas caixas não se ficam. Mas eu tentei, porque tinha de tentar. E achei que conseguiria fazer de ti uma pessoa feliz, a pessoa mais feliz. Mas todas as caixas encontram o seu caminho, e hoje, como sempre, me dizem que a minha vem a caminho. Mas não chega, e eu não sei se aguento a espera. Não sei se aguento esperar por ti. Que dizem que sonhas comigo também, e que me imaginas, e me queres e me esperas. E eu espero por ti, e todos os dias desespero, e te perco e te acho em sonhos, sonhos tristes e dolorosos que tenho. E o tempo não passa, e tu não vens e eu deito tudo a perder e não te espero mais. Mas continuo a querer-te com a força que te quis a primeira vez que te sonhei. Mas tu não chegas. E eu desespero por te ver chegar. E desespero por pensar que poderás partir depois de chegares.
Mas voltando a ti, tu que foste aquele que achei que era o tu, mas não era. As promessas, as nossas promessas, foram feitas com aquela certeza de que se pode andar de sandálias pela praia numa noite de verão. Mas hoje, hoje aqui chove.
Propositadamente quebro-te promessas. Para ser tudo aquilo que não esperas de mim. Porque isso torna as coisas mais fáceis. Então cravo um cigarro. Fito-o na minha mão e acendo-o. Lembro-de de ti, e de ti e de ti e das promessas que te fiz. E que quebro. Sorvo cada bocado daquele cigarro como a droga que é, e que nos mata, um pouquinho mais rápido. E depois enojo-me. Dói-me o estômago, a cabeça e a alma do nojo em que me transformei. Mato-me porque te quero, mato-me porque nos quero matar. E dói-me tirar-te de dentro de mim. Mas não páro. E acendo outro e outro, até que tudo em mim seja nojo e ódio.
Perdoa-me se te roubei a caixa que não tinha o meu nome escrito nela. Achei que poderia, que conseguiria, mas não consegui. Porque essas caixas não se roubam, porque essas caixas não se ficam. Mas eu tentei, porque tinha de tentar. E achei que conseguiria fazer de ti uma pessoa feliz, a pessoa mais feliz. Mas todas as caixas encontram o seu caminho, e hoje, como sempre, me dizem que a minha vem a caminho. Mas não chega, e eu não sei se aguento a espera. Não sei se aguento esperar por ti. Que dizem que sonhas comigo também, e que me imaginas, e me queres e me esperas. E eu espero por ti, e todos os dias desespero, e te perco e te acho em sonhos, sonhos tristes e dolorosos que tenho. E o tempo não passa, e tu não vens e eu deito tudo a perder e não te espero mais. Mas continuo a querer-te com a força que te quis a primeira vez que te sonhei. Mas tu não chegas. E eu desespero por te ver chegar. E desespero por pensar que poderás partir depois de chegares.
Mas voltando a ti, tu que foste aquele que achei que era o tu, mas não era. As promessas, as nossas promessas, foram feitas com aquela certeza de que se pode andar de sandálias pela praia numa noite de verão. Mas hoje, hoje aqui chove.
20 July 2007
Feeling through music...
Será que é tempo que lhe falta pra perceber,
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber?
18 July 2007
...
Ontem foi noite de epifanias. Ontem foi o verdadeiro fechar do circulo. E eu sabia que o ia ser. Por isso contrariei todos aqueles que me disseram que eu ia lá apenas para aprofundar a dor que me corroía. Confesso que por momentos eu achei o mesmo, mas achei que tinha de ser feito. Aquela coisa do que arde cura.
A verdade é que nem eu nos meus dias mais optimistas achei que a coisa corresse tão bem. Não houve o menor momento em que não me sentisse perfeitamente tranquila, pacifica e feliz. Diria até que foi uma noite de Ritinha no seu melhor.
Mas a epifania aparece quando a minha cabeça bate a almofada. Acho eu. E quando permito que toda esta história volte a passar pela minha cabeça estilo filme português, lento e mudo. O que correu de mal no meio disto tudo foi que eu tinha algo de bom na mão, toda a gente dizia que era bom, toda a gente dizia que é aquilo que se procura e se quer, e eu olhava para o que tinha na mão ainda um pouco com desconfiança e naquela de não saber bem se queria ficar com aquilo. Até ao dia em que me tiram aquilo da mão, sem eu ter hipótese de dizer se queria ou não. Conclusão, aquilo que eu não sabia se queria é agora algo que eu quero desesperadamente de volta. E acho que foi a partir daqui que tudo o que já era um grande turbilhão de emoções ficou ainda pior.
Agora, que passou algum tempo e que eu tive hipótese de voltar a lidar de perto com o problema, apercebo-me que de alguma forma tudo foi demasiado intenso desde o primeiro minuto. E por isso respiramos fundo ontem, e por isso chegamos à conclusão que agora é preciso fazer um esforço para não desleixar demasiado as coisas. Porque depois de algo intenso temos tendência a procurar calma, mas demasiada calma aqui poderia acabar com aquilo que podemos ser um para o outro.
Portanto, e para que se saiba, ainda te adoro assim, montes! E acho que vale a pena o esforço de não nos tornarmos apenas mais duas pessoas que um dia se conheceram. Porque, sabes bem, ninguém ri como nós!
(hoje é um bocadinho tarde, mas eu precisava de deitar isto cá pa fora, e só agora consegui parar. Amanhã venho reler isto, ok?)
A verdade é que nem eu nos meus dias mais optimistas achei que a coisa corresse tão bem. Não houve o menor momento em que não me sentisse perfeitamente tranquila, pacifica e feliz. Diria até que foi uma noite de Ritinha no seu melhor.
Mas a epifania aparece quando a minha cabeça bate a almofada. Acho eu. E quando permito que toda esta história volte a passar pela minha cabeça estilo filme português, lento e mudo. O que correu de mal no meio disto tudo foi que eu tinha algo de bom na mão, toda a gente dizia que era bom, toda a gente dizia que é aquilo que se procura e se quer, e eu olhava para o que tinha na mão ainda um pouco com desconfiança e naquela de não saber bem se queria ficar com aquilo. Até ao dia em que me tiram aquilo da mão, sem eu ter hipótese de dizer se queria ou não. Conclusão, aquilo que eu não sabia se queria é agora algo que eu quero desesperadamente de volta. E acho que foi a partir daqui que tudo o que já era um grande turbilhão de emoções ficou ainda pior.
Agora, que passou algum tempo e que eu tive hipótese de voltar a lidar de perto com o problema, apercebo-me que de alguma forma tudo foi demasiado intenso desde o primeiro minuto. E por isso respiramos fundo ontem, e por isso chegamos à conclusão que agora é preciso fazer um esforço para não desleixar demasiado as coisas. Porque depois de algo intenso temos tendência a procurar calma, mas demasiada calma aqui poderia acabar com aquilo que podemos ser um para o outro.
Portanto, e para que se saiba, ainda te adoro assim, montes! E acho que vale a pena o esforço de não nos tornarmos apenas mais duas pessoas que um dia se conheceram. Porque, sabes bem, ninguém ri como nós!
(hoje é um bocadinho tarde, mas eu precisava de deitar isto cá pa fora, e só agora consegui parar. Amanhã venho reler isto, ok?)
17 July 2007
16 July 2007
...
Hoje acordei para uma casa vazia, imunda e sem luz. Não tinha televisão, não tinha pc, não tinha poker, não tinha o que almoçar e entretanto fiquei sem forma de ser contactada porque a bateria acabou nos dois telemóveis. O mundo contra mim? Não, isso seria eu com a mania da perseguição.
Como nem o telefone de casa funciona sem electricidade porque é mais uma coisa toda xpto dos tempos modernos, achei melhor bazar. Até porque acho que dava uma coisa mázinha à minha mãe se ela me ligasse o dia todo e eu não atendesse, tendo apenas em conta que da ultima vez que ela me ligou eu estava desfeita em lágrimas. (sim, eu sei, foi muito inteligente da minha parte lixar as férias aos meus pais, deixando-os preocupados os restantes 3 dias que estão fora. Não olhes pra mim com essa cara, aconteceu fodasse!).
Agora estou aqui a pensar que estou aqui a fazer, os exercícios de reactores dão-me dores de cabeça, a minha força de vontade morreu à muito, estou exausta, cansada, porca e de mau humor. E de alguma forma sei que o meu dia só pode piorar. Chamem-me parva, gosto de saídas fáceis, e desta vez, era mais fácil acontecer-me alguma coisa no caminho para casa.
Como nem o telefone de casa funciona sem electricidade porque é mais uma coisa toda xpto dos tempos modernos, achei melhor bazar. Até porque acho que dava uma coisa mázinha à minha mãe se ela me ligasse o dia todo e eu não atendesse, tendo apenas em conta que da ultima vez que ela me ligou eu estava desfeita em lágrimas. (sim, eu sei, foi muito inteligente da minha parte lixar as férias aos meus pais, deixando-os preocupados os restantes 3 dias que estão fora. Não olhes pra mim com essa cara, aconteceu fodasse!).
Agora estou aqui a pensar que estou aqui a fazer, os exercícios de reactores dão-me dores de cabeça, a minha força de vontade morreu à muito, estou exausta, cansada, porca e de mau humor. E de alguma forma sei que o meu dia só pode piorar. Chamem-me parva, gosto de saídas fáceis, e desta vez, era mais fácil acontecer-me alguma coisa no caminho para casa.
Mais algumas notas soltas:
- continuo triste porque continuo sem gelatina;
- fiquei ainda mais triste porque não tenho como fazer gelatina porque o frigorífico, o fogão e o microondas não funcionam sem electricidade;
- fiquei mesmo mesmo feliz com o fim do meu dia de ontem;
- e fiquei mesmo mesmo triste com uma pequena coisa da qual me acabei de aperceber e que espero me esteja a levar a conclusões completamente erradas porque acima de tudo quero que sejas muito feliz;
- não faço a minha cama à uma semana;
- e não consigo convencer-me a trocar os lençóis à mais de 2 semanas com a ideia que um pouco de ti ainda está lá comigo quando eu vou dormir.
Tirando isso, tudo ok.
- continuo triste porque continuo sem gelatina;
- fiquei ainda mais triste porque não tenho como fazer gelatina porque o frigorífico, o fogão e o microondas não funcionam sem electricidade;
- fiquei mesmo mesmo feliz com o fim do meu dia de ontem;
- e fiquei mesmo mesmo triste com uma pequena coisa da qual me acabei de aperceber e que espero me esteja a levar a conclusões completamente erradas porque acima de tudo quero que sejas muito feliz;
- não faço a minha cama à uma semana;
- e não consigo convencer-me a trocar os lençóis à mais de 2 semanas com a ideia que um pouco de ti ainda está lá comigo quando eu vou dormir.
Tirando isso, tudo ok.
15 July 2007
14 July 2007
...
Porque eu gosto sempre de fechar os capítulos da minha vida, e acho que escrever aqui neste cantinho ajuda sempre, acho que está na altura de fechar mais uma porta.
Eu sei que isto tudo passou ao lado de muita gente, como a maioria de todos os outros capítulos que eu já fechei, e sei que, desta vez, poucos foram aqueles que conseguíram fazer o esforço para compreender. Mas isso são coisa em que mais tarde pensarei.
Eu tento lembrar-me do pouco tempo que passou, tento manter presente que as coisas não foram feitas com a consciência e a calma que exigiam. Embora a dúvida assombrasse cada passo do caminho, havia em mim qualquer coisa de diferente desta vez. Acho que foi o reencontro com uma pessoa que não encontrava em mim à muito anos. Seria errado falar em inocência, porque 'aquela' inocência nunca volta, mas aquela pessoas mimalha e carinhosa que eu já não sabia que existia, mostrou-se um pouquinho. E é a isso que eu tenho de me agarrar, há memória que despertaste em mim alguém que eu achei que tinha morrido. Mas é inevitável a dor que fica de a ver fugir de novo para dentro daquela concha onde esteve até agora. E pensar, quanto mais tempo ela permanecerá lá até que alguém a traga de volta. E se ela não volta? E se ela se farta de esperar? E o que resta de mim sem ela de novo?
Não há muita coisa que eu possa dizer que fizeste de errado. Todos nós cometemos erros, todos nós temos defeitos, e são esses defeitos que fazem de nós únicos e no teu caso, adoráveis. Mas há um dia, e uma coisa, que eu não te perdoou. Não consigo. Aquele dia em que almoçamos juntos e no caminho para, me paraste na esquina de um prédio, me abraçaste, e me fizeste olhar, e acreditar, por dois minutos que tenha sido, num sonho que eu tinha morto à muitos anos atrás. E não tinhas esse direito. Não tinhas.
Agora tudo em nós tem de renascer e recomeçar, de uma forma que nenhum de nós sabe como fazer, mas que um de nós se recusa a não fazer em vez de simplesmente deixar tudo em nós morrer. E eu não sei como. E eu não sei quando. E eu não sei se consigo. E esqueci-me de novo, porquê?
Eu sei que isto tudo passou ao lado de muita gente, como a maioria de todos os outros capítulos que eu já fechei, e sei que, desta vez, poucos foram aqueles que conseguíram fazer o esforço para compreender. Mas isso são coisa em que mais tarde pensarei.
Eu tento lembrar-me do pouco tempo que passou, tento manter presente que as coisas não foram feitas com a consciência e a calma que exigiam. Embora a dúvida assombrasse cada passo do caminho, havia em mim qualquer coisa de diferente desta vez. Acho que foi o reencontro com uma pessoa que não encontrava em mim à muito anos. Seria errado falar em inocência, porque 'aquela' inocência nunca volta, mas aquela pessoas mimalha e carinhosa que eu já não sabia que existia, mostrou-se um pouquinho. E é a isso que eu tenho de me agarrar, há memória que despertaste em mim alguém que eu achei que tinha morrido. Mas é inevitável a dor que fica de a ver fugir de novo para dentro daquela concha onde esteve até agora. E pensar, quanto mais tempo ela permanecerá lá até que alguém a traga de volta. E se ela não volta? E se ela se farta de esperar? E o que resta de mim sem ela de novo?
Não há muita coisa que eu possa dizer que fizeste de errado. Todos nós cometemos erros, todos nós temos defeitos, e são esses defeitos que fazem de nós únicos e no teu caso, adoráveis. Mas há um dia, e uma coisa, que eu não te perdoou. Não consigo. Aquele dia em que almoçamos juntos e no caminho para, me paraste na esquina de um prédio, me abraçaste, e me fizeste olhar, e acreditar, por dois minutos que tenha sido, num sonho que eu tinha morto à muitos anos atrás. E não tinhas esse direito. Não tinhas.
Agora tudo em nós tem de renascer e recomeçar, de uma forma que nenhum de nós sabe como fazer, mas que um de nós se recusa a não fazer em vez de simplesmente deixar tudo em nós morrer. E eu não sei como. E eu não sei quando. E eu não sei se consigo. E esqueci-me de novo, porquê?
11 July 2007
10 July 2007
Hoje recebi o seguinte mail:
"Quando o monitor está todo branco (uma página do Word, por exemplo), o computador consome cerca de 74 watts. Quando está todo preto, utiliza, em média, 59 watts. Partindo deste princípio, há alguns meses atrás, Mark Ontkush escreveu um artigo sobre a economia que poderia ser feita se a página do Google possuísse um fundo preto em vez de branco. Levando em conta a altíssima popularidade do site, seriam economizados, segundo os cálculos de Mark, cerca de 750 megawatts/hora por ano.
Em resposta ao post, o Google criou uma versão toda escura do seu search engine chamada Blackle.com, que funciona exactamente igual à versão original mas consome menos energia.
http://blackle.com/"
Eu aderi, até ver. Mas confesso, foi mais porque é muito mais giro!
"Quando o monitor está todo branco (uma página do Word, por exemplo), o computador consome cerca de 74 watts. Quando está todo preto, utiliza, em média, 59 watts. Partindo deste princípio, há alguns meses atrás, Mark Ontkush escreveu um artigo sobre a economia que poderia ser feita se a página do Google possuísse um fundo preto em vez de branco. Levando em conta a altíssima popularidade do site, seriam economizados, segundo os cálculos de Mark, cerca de 750 megawatts/hora por ano.
Em resposta ao post, o Google criou uma versão toda escura do seu search engine chamada Blackle.com, que funciona exactamente igual à versão original mas consome menos energia.
http://blackle.com/"
Eu aderi, até ver. Mas confesso, foi mais porque é muito mais giro!
09 July 2007
08 July 2007
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Mais um marco para a história. Agora que só a vergonha me assalta, até já posso falar do assunto.
Ontem, dia de festa. Acordo tarde e a más horas, só com tempo para um banho e atirar qualquer coisa para o estômago. Siga, é dia de festa, acabo de almoçar lá. Putos, balões, prendas, "oh Rita, queria sumo", cor, gritos, risos, "olha, queria dar um nó aqui", pulos, corridas, "não me apanhas", choro, birras "oh Rita, a mimi disse que tínhamos de te vir buscar", segredos, escondidas, velas, bolas.... e afins!
Conclusão, 8h da noite chego finalmente ao sofá depois de o resto do meu almoço, o meu lanche e o meu jantar terem sido: batatas britas, meio croissant com queijo, brigadeiros, mais batatas fritas, meio croissant com fiambre, sumol de morango, água, pipocas, mais brigadeiros, sumol de ananás, gomas, bolo de chocolate, mais batatas fritas, bongo - o bom sabor da selva... e mais qualquer coisa que me possa estar a escapar de momento. Depois, decisão acertada seguida da maior estupidez que Deus ao mundo butou. "Acho que não vou comer mais nada hoje" (passam 3h) "Acho que vou apanhar a puta".
Hoje acordo com o seguinte papel colado no meu monitor:
E passo a citar porque isto está escrito com o que parece ser a minha mão esquerda:
"Eu hoje fiz muita asneira
Amanhã tem d falar cu Jonas pa lembrar tudo."
Aparentemente também consegui por o meu micro a funcionar, e acho que deve ser aí que entra o resto da palhaçada da qual me lembro demasiado vagamente.
Portanto, às 7h da manhã acordo preparadíssima para virar o barco. Infelizmente, eu não tenho a capacidade física de virar o barco, portanto fiquei apenas em agonia uma data de horas.
Agora já estou, fisicamente, ok. Estou é com um bocadinho de receio de falar com o "Jonas". Aie.
Ontem, dia de festa. Acordo tarde e a más horas, só com tempo para um banho e atirar qualquer coisa para o estômago. Siga, é dia de festa, acabo de almoçar lá. Putos, balões, prendas, "oh Rita, queria sumo", cor, gritos, risos, "olha, queria dar um nó aqui", pulos, corridas, "não me apanhas", choro, birras "oh Rita, a mimi disse que tínhamos de te vir buscar", segredos, escondidas, velas, bolas.... e afins!
Conclusão, 8h da noite chego finalmente ao sofá depois de o resto do meu almoço, o meu lanche e o meu jantar terem sido: batatas britas, meio croissant com queijo, brigadeiros, mais batatas fritas, meio croissant com fiambre, sumol de morango, água, pipocas, mais brigadeiros, sumol de ananás, gomas, bolo de chocolate, mais batatas fritas, bongo - o bom sabor da selva... e mais qualquer coisa que me possa estar a escapar de momento. Depois, decisão acertada seguida da maior estupidez que Deus ao mundo butou. "Acho que não vou comer mais nada hoje" (passam 3h) "Acho que vou apanhar a puta".
Hoje acordo com o seguinte papel colado no meu monitor:
E passo a citar porque isto está escrito com o que parece ser a minha mão esquerda:
"Eu hoje fiz muita asneira
Amanhã tem d falar cu Jonas pa lembrar tudo."
Aparentemente também consegui por o meu micro a funcionar, e acho que deve ser aí que entra o resto da palhaçada da qual me lembro demasiado vagamente.
Portanto, às 7h da manhã acordo preparadíssima para virar o barco. Infelizmente, eu não tenho a capacidade física de virar o barco, portanto fiquei apenas em agonia uma data de horas.
Agora já estou, fisicamente, ok. Estou é com um bocadinho de receio de falar com o "Jonas". Aie.
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