Quando se trabalha a semana toda por muito que se queira não se tem tempo para pensar. No final do dia só nos dá para uma de duas coisas, ir dormir ou ir curtir a vida. E nenhuma dessas actividades deixa muito tempo para reflexão.
Por isso, quando se acorda num domingo de manha, ao fim de dormir 12h, muita coisa bate. Sentimentos com dias, deixam-se fluir para fora do buraco para onde tinham sido empurrados. E de repente eu sou de novo uma menina frágil. Hoje a saudade e a tristeza invadiu-me o espírito. Há pessoas que me dói ver tão longe de mim, mas mais do que isso dói-me ser a única a sentir que a distancia é grande demais e devia ser encurtada. Ao longo do dia a dor esquece-se. Até uma expressão tua passar por mim e ficar a fazer eco na minha cabeça. Lembro-me de como a tua voz de acalma e me deixa bem. E tudo volta. E apetece-me quebrar o espaço que me pediste, o silencio que queres que mantenha. E então fecho os olhos, atiro-te de novo para o cantinho onde ficas (quase) a semana toda e tento acreditar que um dia as coisas vão mudar.
A distância corroí-me porque sinto que aos poucos estás a deixar de precisar de mim (sem esquecer o quanto precisas de alguém neste momento)... e em breve não haverá espaço para mim na tua vida.
Por isso, quando se acorda num domingo de manha, ao fim de dormir 12h, muita coisa bate. Sentimentos com dias, deixam-se fluir para fora do buraco para onde tinham sido empurrados. E de repente eu sou de novo uma menina frágil. Hoje a saudade e a tristeza invadiu-me o espírito. Há pessoas que me dói ver tão longe de mim, mas mais do que isso dói-me ser a única a sentir que a distancia é grande demais e devia ser encurtada. Ao longo do dia a dor esquece-se. Até uma expressão tua passar por mim e ficar a fazer eco na minha cabeça. Lembro-me de como a tua voz de acalma e me deixa bem. E tudo volta. E apetece-me quebrar o espaço que me pediste, o silencio que queres que mantenha. E então fecho os olhos, atiro-te de novo para o cantinho onde ficas (quase) a semana toda e tento acreditar que um dia as coisas vão mudar.
A distância corroí-me porque sinto que aos poucos estás a deixar de precisar de mim (sem esquecer o quanto precisas de alguém neste momento)... e em breve não haverá espaço para mim na tua vida.
3 comments:
Eu sei que de alguma forma é triste, senão mesmo duro, sentir-se que as coisas na vida estão altamente condicionadas por um balanço de necessidades vs. grau de satisfação.
Mas é o que temos. Temos muita chuva Ritinha, muita chuva...
:-)
Continua assim ritinha... ao menos tens os Domingos...! Nunca os percas, porque no final do dia é o que precisamos, e quase mesmo nunca temos! Quando os tenho, até me dói ao sair da cama...*
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