Porque eu gosto sempre de fechar os capítulos da minha vida, e acho que escrever aqui neste cantinho ajuda sempre, acho que está na altura de fechar mais uma porta.
Eu sei que isto tudo passou ao lado de muita gente, como a maioria de todos os outros capítulos que eu já fechei, e sei que, desta vez, poucos foram aqueles que conseguíram fazer o esforço para compreender. Mas isso são coisa em que mais tarde pensarei.
Eu tento lembrar-me do pouco tempo que passou, tento manter presente que as coisas não foram feitas com a consciência e a calma que exigiam. Embora a dúvida assombrasse cada passo do caminho, havia em mim qualquer coisa de diferente desta vez. Acho que foi o reencontro com uma pessoa que não encontrava em mim à muito anos. Seria errado falar em inocência, porque 'aquela' inocência nunca volta, mas aquela pessoas mimalha e carinhosa que eu já não sabia que existia, mostrou-se um pouquinho. E é a isso que eu tenho de me agarrar, há memória que despertaste em mim alguém que eu achei que tinha morrido. Mas é inevitável a dor que fica de a ver fugir de novo para dentro daquela concha onde esteve até agora. E pensar, quanto mais tempo ela permanecerá lá até que alguém a traga de volta. E se ela não volta? E se ela se farta de esperar? E o que resta de mim sem ela de novo?
Não há muita coisa que eu possa dizer que fizeste de errado. Todos nós cometemos erros, todos nós temos defeitos, e são esses defeitos que fazem de nós únicos e no teu caso, adoráveis. Mas há um dia, e uma coisa, que eu não te perdoou. Não consigo. Aquele dia em que almoçamos juntos e no caminho para, me paraste na esquina de um prédio, me abraçaste, e me fizeste olhar, e acreditar, por dois minutos que tenha sido, num sonho que eu tinha morto à muitos anos atrás. E não tinhas esse direito. Não tinhas.
Agora tudo em nós tem de renascer e recomeçar, de uma forma que nenhum de nós sabe como fazer, mas que um de nós se recusa a não fazer em vez de simplesmente deixar tudo em nós morrer. E eu não sei como. E eu não sei quando. E eu não sei se consigo. E esqueci-me de novo, porquê?
Eu sei que isto tudo passou ao lado de muita gente, como a maioria de todos os outros capítulos que eu já fechei, e sei que, desta vez, poucos foram aqueles que conseguíram fazer o esforço para compreender. Mas isso são coisa em que mais tarde pensarei.
Eu tento lembrar-me do pouco tempo que passou, tento manter presente que as coisas não foram feitas com a consciência e a calma que exigiam. Embora a dúvida assombrasse cada passo do caminho, havia em mim qualquer coisa de diferente desta vez. Acho que foi o reencontro com uma pessoa que não encontrava em mim à muito anos. Seria errado falar em inocência, porque 'aquela' inocência nunca volta, mas aquela pessoas mimalha e carinhosa que eu já não sabia que existia, mostrou-se um pouquinho. E é a isso que eu tenho de me agarrar, há memória que despertaste em mim alguém que eu achei que tinha morrido. Mas é inevitável a dor que fica de a ver fugir de novo para dentro daquela concha onde esteve até agora. E pensar, quanto mais tempo ela permanecerá lá até que alguém a traga de volta. E se ela não volta? E se ela se farta de esperar? E o que resta de mim sem ela de novo?
Não há muita coisa que eu possa dizer que fizeste de errado. Todos nós cometemos erros, todos nós temos defeitos, e são esses defeitos que fazem de nós únicos e no teu caso, adoráveis. Mas há um dia, e uma coisa, que eu não te perdoou. Não consigo. Aquele dia em que almoçamos juntos e no caminho para, me paraste na esquina de um prédio, me abraçaste, e me fizeste olhar, e acreditar, por dois minutos que tenha sido, num sonho que eu tinha morto à muitos anos atrás. E não tinhas esse direito. Não tinhas.
Agora tudo em nós tem de renascer e recomeçar, de uma forma que nenhum de nós sabe como fazer, mas que um de nós se recusa a não fazer em vez de simplesmente deixar tudo em nós morrer. E eu não sei como. E eu não sei quando. E eu não sei se consigo. E esqueci-me de novo, porquê?
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