28 June 2006

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Acho que no final, e depois de me ter dado algum tempo para pensar sobre o assunto, fez-me bem saber que estás bem. De alguma forma era o que me faltava para me libertar definitivamente de ti.

A verdade é que já não sou aquela menina de 18 anos que se apaixonou pelo ar de mau que tinhas e pela necessidade de carinho que não mostravas a ninguém. Vou, inevitavelmente, guardar-te como uma grande parte do meu passado, e como uma pessoa que me forçou a crescer e mudar muito a forma de encarar as mais diferentes coisas. Cometemos muitos erros juntos, mas não foi só. Pressionaste-me a crescer, a mudar algumas das coisas que tinha de mau, e a descobrir muitas coisas em mim que não sabia que tinha. Boas e más.

Todas as influências que sofremos ao longo da nossa vida nos tornam naquilo que somos. Porque nos forçam, nos pressionam, nos fazem pensar, crescer, adaptar. Tu foste mais uma das pessoas que me pôs no caminho que neste momento sigo. E não sei onde me leva, mas neste momento estou bem com o que sou. E sei que algures, mas cedo ou mais tarde nesta estrada a verdadeira felicidade vai cruzar-se comigo de novo. Cruzar-se e ficar, caminhar comigo. Por enquanto, vou-a encontrando em pequenos momentos com os quais me delicio e que tento guardar. Guardar, não tentar repetir.

Não foi fácil, mas acho que acabei por me forçar a crescer mais um pouquinho nestes últimos dias e neste momento posso dizer, de consciência tranquila, que te desejo a ti toda a felicidade que um dia desejei para nós.

1 comment:

Anonymous said...

Fico feliz em saber que estas bem... E com tendencia a melhorar!