13 November 2009
11 November 2009
Não é pelo dinheiro, nunca foi. Não me lembro ao certo da confusão que me fez da ultima vez que isto aconteceu, nem sei ao certo se tinha maturidade suficiente para compreender. Acho que tinha 15 anos. Até hoje a minha mãe comenta em como me afectou, na altura.
Não é pelo dinheiro, nunca foi. É por vê-lo em casa, contra a sua vontade, preso. Como um cão no fundo de um quintal. Pergunto-me se desta vez ele agirá como aquilo pelo qual o tomam, um cão velho. Pergunto se em vez de tentar sair, mudar, fugir, vai deitar-se, pousar a cabeça no chão frio e ficar à espero que o tempo, simplesmente, passe.
Não é pelo dinheiro, nunca foi. É por vê-lo em casa, contra a sua vontade, preso. Como um cão no fundo de um quintal. Pergunto-me se desta vez ele agirá como aquilo pelo qual o tomam, um cão velho. Pergunto se em vez de tentar sair, mudar, fugir, vai deitar-se, pousar a cabeça no chão frio e ficar à espero que o tempo, simplesmente, passe.
27 October 2009
O passar do tempo na nossa vida é como um vento forte sobre a areia. Como a água do mar sobre as rochas. Suaviza-lhe as feições, os vincos. Atenua os altos e baixos. Às vezes esquecemos as coisas que nos fazem vibrar, que nos despertam paixão. A distância leva-as, o tempo mantém-nas longe. O mundo gira e gira. Perdemo-nos no seu movimento diário, sol acima, sol abaixo, sol acima, sol abaixo. Falta-nos o tempo para parar. E com o tempo o sentimento que nos compelia a parar, suaviza, esquece.
Esta semana parei. Parei o mundo na minha mão numa travagem suave. Demorou dois dias. Dois dias e umas quantas horas mas ele lá parou. Respirei fundo como que a sorver todas as coisas que tinham passado por mim despercebidas desde a sua última paragem. Tentei trazer a mim, de novo, todos os sentimentos que tinha vindo a atenuar. Trazer de volta tudo o que era realmente importante. Foi com relutância que te recebi. Foi talvez por ser de noite, foi talvez por estar frio, foi talvez por não ter a tua companhia fazia já tanto tempo. Ou foi a tua ausência que não notei? O tempo cria hábitos, hábitos que aceitamos porque não há tempo para mais. Nunca há tempo. Mas esta semana havia.
Não sei se te recebi de braços abertos, acho que não. Acho que, com o meu mundo parado, não te reconheci. Não reconheci o teu toque, nem a tua presença. Foi só quando saíste do banho que te reconheci o cheiro. Foi só depois de te reconhecer o cheiro que te reconheci o sorriso e a paz. Ninguém tem essa paz. Mais ninguém. Nessa noite reconheci-te também o abraço e a meiguice. Relembrei o teu beijo e a tua sensibilidade de menino doce.
Quando o sol voltou a nascer [não sei eu ainda como foi que o sol nasceu nesse dia uma vez que o meu mundo continuava parado naquele pequeno lugar mágico… agora que penso, talvez tenhas sido tu a traze-lo contigo, talvez numa pequena mala ou mesmo no bolso. Tudo em ti tem o tamanho do mundo] tudo tinha magicamente voltado a mim. Tudo aquilo que tinha perdido desde a ultima vez que o meu mundo tinha parado. Nessa manhã, enquanto me abraçaste [e amassaste] apaixonei-me por ti mais um bocadinho. Apaixonei-me por nós. Pela nossa magia e pelo nosso encaixe único. Outra vez.
Hoje o meu mundo já arrancou de novo. Gira agora mais devagar, ainda devagar. Sei que não tardará a ganhar velocidade. Sei que em breve o tempo suavizará de novo os sentimentos e trará de novo os hábitos, mas enquanto esses dias não voltam e enquanto o tempo me permite aproveito para deixar nestas linhas as memórias de um dia em que o meu mundo parou o meu amor por ti brilhou de novo tranquilo dentro de mim.
Esta semana parei. Parei o mundo na minha mão numa travagem suave. Demorou dois dias. Dois dias e umas quantas horas mas ele lá parou. Respirei fundo como que a sorver todas as coisas que tinham passado por mim despercebidas desde a sua última paragem. Tentei trazer a mim, de novo, todos os sentimentos que tinha vindo a atenuar. Trazer de volta tudo o que era realmente importante. Foi com relutância que te recebi. Foi talvez por ser de noite, foi talvez por estar frio, foi talvez por não ter a tua companhia fazia já tanto tempo. Ou foi a tua ausência que não notei? O tempo cria hábitos, hábitos que aceitamos porque não há tempo para mais. Nunca há tempo. Mas esta semana havia.
Não sei se te recebi de braços abertos, acho que não. Acho que, com o meu mundo parado, não te reconheci. Não reconheci o teu toque, nem a tua presença. Foi só quando saíste do banho que te reconheci o cheiro. Foi só depois de te reconhecer o cheiro que te reconheci o sorriso e a paz. Ninguém tem essa paz. Mais ninguém. Nessa noite reconheci-te também o abraço e a meiguice. Relembrei o teu beijo e a tua sensibilidade de menino doce.
Quando o sol voltou a nascer [não sei eu ainda como foi que o sol nasceu nesse dia uma vez que o meu mundo continuava parado naquele pequeno lugar mágico… agora que penso, talvez tenhas sido tu a traze-lo contigo, talvez numa pequena mala ou mesmo no bolso. Tudo em ti tem o tamanho do mundo] tudo tinha magicamente voltado a mim. Tudo aquilo que tinha perdido desde a ultima vez que o meu mundo tinha parado. Nessa manhã, enquanto me abraçaste [e amassaste] apaixonei-me por ti mais um bocadinho. Apaixonei-me por nós. Pela nossa magia e pelo nosso encaixe único. Outra vez.
Hoje o meu mundo já arrancou de novo. Gira agora mais devagar, ainda devagar. Sei que não tardará a ganhar velocidade. Sei que em breve o tempo suavizará de novo os sentimentos e trará de novo os hábitos, mas enquanto esses dias não voltam e enquanto o tempo me permite aproveito para deixar nestas linhas as memórias de um dia em que o meu mundo parou o meu amor por ti brilhou de novo tranquilo dentro de mim.
Ando a ler um livro, um lugar chamado aqui, que comprei quando entrei de férias para quebrar com a rotina do meu dia a dia. (Spoiler Alert) A protagonista da história parece, de alguma forma, ir ter ao lugar onde vão ter todas as coisas que desaparecem (ao estilo do nada se perde, nada se cria, tudo se trasforma... ou trasporta, neste caso). Ontem cheguei à parte do livro em que ela se apercebe que não são apenas as coisas que desaparecem. A esse local chegam também os cheiros e sons que as pessoas perdem, ou esquecem.
Na sequência desta passagem dei comigo numa conversa estranhamente filosófica. Se pudessemos nós ir ao local onde estão todas as coisas e memórias que perdemos o que gostariamos de reencontar? Um berlinde que perdemos? Uma musica que esquecemos? O cheiro a jasmim no jardim da casa dos nossos avos? O sabor das amoras silvestres que esmagavamos numa taça com açúcar? A expressão na cara dos nossos pais quando nascemos ou demos os primeiros passos?
Seria, sem dúvida, um mundo fantástico de visitar...
Na sequência desta passagem dei comigo numa conversa estranhamente filosófica. Se pudessemos nós ir ao local onde estão todas as coisas e memórias que perdemos o que gostariamos de reencontar? Um berlinde que perdemos? Uma musica que esquecemos? O cheiro a jasmim no jardim da casa dos nossos avos? O sabor das amoras silvestres que esmagavamos numa taça com açúcar? A expressão na cara dos nossos pais quando nascemos ou demos os primeiros passos?
Seria, sem dúvida, um mundo fantástico de visitar...
26 October 2009
14 October 2009
Há alturas em que a vida nos surpreende com revelações fenomenais. Como pequenas peças de um puzzle que parece começar a encaixar na nossa cabeça lentamente ao sabor de uma corrente que nos guia.
Lembro-me ainda de como era olhar para cima para aquelas duas pessoas que um dia tinha decidido ter-me e criar-me com o amor típico que une uma criança aos seus pais. Lembro-me de como tinham as respostas a todas as perguntas do mundo. Lembro-me da sua força gigante, sobre-humana, com que me protegiam de todos os males e medos. E mantinham sempre neles toda a calma e paciência do mundo.
Hoje, de alguma forma, o mundo abre-se. Como uma ostra que cai de uma altura um pouco acima dos seus limites e deixa sair, contra a sua vontade, a pérola que tão cuidadosamente protegia. E num segundo, crack. O céu abre-se numa luz estranhamente forte. E tão repentinamente consigo finalmente perceber que o caminho daquelas duas pessoas é tão exactamente igual ao meu. Num segundo tenho a percepção de como nenhum deles tem resposta para nenhuma das minhas questões. Nunca tiveram. Nesse mesmo segundo vejo como a vida deles é, como a minha, tão cheia de duvidas e questões. Todos os dias. A cada passo.
Apenas duas coisas nos separam, agora. Todo o caminho que eles já percorreram, com erros e com sortes. Com alegrias e falhas. E as vidas pelas quais são responsáveis.
Hoje, acima de todos os dias antes deste, o mundo mostrou-me que o meu desespero não é a mim que mais custa, é àqueles que se sentem responsáveis por me tirar dele...
Lembro-me ainda de como era olhar para cima para aquelas duas pessoas que um dia tinha decidido ter-me e criar-me com o amor típico que une uma criança aos seus pais. Lembro-me de como tinham as respostas a todas as perguntas do mundo. Lembro-me da sua força gigante, sobre-humana, com que me protegiam de todos os males e medos. E mantinham sempre neles toda a calma e paciência do mundo.
Hoje, de alguma forma, o mundo abre-se. Como uma ostra que cai de uma altura um pouco acima dos seus limites e deixa sair, contra a sua vontade, a pérola que tão cuidadosamente protegia. E num segundo, crack. O céu abre-se numa luz estranhamente forte. E tão repentinamente consigo finalmente perceber que o caminho daquelas duas pessoas é tão exactamente igual ao meu. Num segundo tenho a percepção de como nenhum deles tem resposta para nenhuma das minhas questões. Nunca tiveram. Nesse mesmo segundo vejo como a vida deles é, como a minha, tão cheia de duvidas e questões. Todos os dias. A cada passo.
Apenas duas coisas nos separam, agora. Todo o caminho que eles já percorreram, com erros e com sortes. Com alegrias e falhas. E as vidas pelas quais são responsáveis.
Hoje, acima de todos os dias antes deste, o mundo mostrou-me que o meu desespero não é a mim que mais custa, é àqueles que se sentem responsáveis por me tirar dele...
13 September 2009
12 September 2009
08 September 2009
02 September 2009
08 August 2009
Há dias em que passo à porta de grandes empresas e me pergunto como foi que fiquei presa do lado de fora. Tento encontrar o cruzamento da minha vida em que virei para o lado errado, qual foi a decisão que fez com que me encontre aqui, hoje. E pergunto-me se esse caminho um dia poderá ser retomado. Ou melhor, se deverá.
A nossa vida é toda um bocadinho assim. Ficamos presos num buraco negro do nosso universo longe daquilo que tínhamos planeado ou que alguém tinha planeado para nós. Não foi nada disto que planeei para ti. Na realidade, não foi nada disto que planeei para nós. Pensei-te um futuro tranquilo e feliz. Pensei-te dias de paz, sossego e risos. Tantos risos!
Não se esse mundo chegará, nem sei se haverá um curva em que viraste para o lado errado. Também não sei se haverá um novo cruzamento que te leve lá. Mas eu esperarei, pacientemente, leve o tempo que levar e faça o tempo que fizer.
A nossa vida é toda um bocadinho assim. Ficamos presos num buraco negro do nosso universo longe daquilo que tínhamos planeado ou que alguém tinha planeado para nós. Não foi nada disto que planeei para ti. Na realidade, não foi nada disto que planeei para nós. Pensei-te um futuro tranquilo e feliz. Pensei-te dias de paz, sossego e risos. Tantos risos!
Não se esse mundo chegará, nem sei se haverá um curva em que viraste para o lado errado. Também não sei se haverá um novo cruzamento que te leve lá. Mas eu esperarei, pacientemente, leve o tempo que levar e faça o tempo que fizer.
30 July 2009
No primeiro dia, Deus criou a vaca.
Deus disse: Tens que ir para o campo com o agricultor durante todo o dia e sofrer debaixo do sol, e dar leite para sustentar o agricultor. Eu dar-te-ei uma vida de 60 anos.
A vaca disse: É uma vida dura que tu queres que eu viva durante 60 anos. Dá-me somente 20 e eu devolvo-te os outros 40.
E Deus concordou. No segundo dia, Deus criou o cão.
E disse: Senta-te todo o dia perto da porta da tua casa e ladra para qualquer pessoa que entre ou que passe por perto. Eu dar-te-ei 20 anos de vida.
O cão disse: Isso é muito tempo para estar a ladrar. Da-me somente 10 e eu devolvo-te os outros 10.
Deus concordou. No terceiro dia, Deus criou o macaco.
E disse: Distrai as pessoas, faz truques de macaco e fá-los rir muito. Eu dar-te-ei 20 anos de vida.
O macaco disse: Que cansativo, truques de macaco durante 20 anos!? Acho que não. O cão devolveu-te 10 anos e é o que eu vou fazer também, ok?
Deus concordou. No quarto dia, Deus criou o Homem.
Deus disse: Come, dorme, brinca, faz sexo, diverte-te. Não faças nada, simplesmente diverte-te. Eu dar-te-ei 20 anos de vida.
O Homem disse: O quê!? Só 20 anos? Nem pensar! Vamos fazer o seguinte: eu fico com os 40 anos que a vaca devolveu, com os 10 do cão e os 10 do macaco. Isso faz 80. Pode ser?
Deus disse: Ok! Negócio fechado!
É por isso que durante os primeiros 20 anos comemos, dormimos, brincamos, praticamos sexo, divertimo-nos e não fazemos nada. Os 40 anos seguintes, sofremos ao sol para sustentar a nossa família, os 10 seguintes fazemos figura de macaco para entreter os nossos netos, e os últimos 10 anos sentamo-nos na varanda e ladramos a toda a
gente.
Deus disse: Tens que ir para o campo com o agricultor durante todo o dia e sofrer debaixo do sol, e dar leite para sustentar o agricultor. Eu dar-te-ei uma vida de 60 anos.
A vaca disse: É uma vida dura que tu queres que eu viva durante 60 anos. Dá-me somente 20 e eu devolvo-te os outros 40.
E Deus concordou. No segundo dia, Deus criou o cão.
E disse: Senta-te todo o dia perto da porta da tua casa e ladra para qualquer pessoa que entre ou que passe por perto. Eu dar-te-ei 20 anos de vida.
O cão disse: Isso é muito tempo para estar a ladrar. Da-me somente 10 e eu devolvo-te os outros 10.
Deus concordou. No terceiro dia, Deus criou o macaco.
E disse: Distrai as pessoas, faz truques de macaco e fá-los rir muito. Eu dar-te-ei 20 anos de vida.
O macaco disse: Que cansativo, truques de macaco durante 20 anos!? Acho que não. O cão devolveu-te 10 anos e é o que eu vou fazer também, ok?
Deus concordou. No quarto dia, Deus criou o Homem.
Deus disse: Come, dorme, brinca, faz sexo, diverte-te. Não faças nada, simplesmente diverte-te. Eu dar-te-ei 20 anos de vida.
O Homem disse: O quê!? Só 20 anos? Nem pensar! Vamos fazer o seguinte: eu fico com os 40 anos que a vaca devolveu, com os 10 do cão e os 10 do macaco. Isso faz 80. Pode ser?
Deus disse: Ok! Negócio fechado!
É por isso que durante os primeiros 20 anos comemos, dormimos, brincamos, praticamos sexo, divertimo-nos e não fazemos nada. Os 40 anos seguintes, sofremos ao sol para sustentar a nossa família, os 10 seguintes fazemos figura de macaco para entreter os nossos netos, e os últimos 10 anos sentamo-nos na varanda e ladramos a toda a
gente.
28 July 2009
27 July 2009
26 July 2009
15 July 2009
09 July 2009
05 July 2009
01 July 2009
30 June 2009
Eu dou a minha desde 2005. Infelizmente ainda ninguém a quis. O Figo veio para a televisão dizer que também dá a dele! A verdade é que todos nós devíamos estar dispostos a dar a nossa! Um dia pode ser um dos nossos a precisar... saibam como aqui! (página do centro de histocompatibilidade do Porto)
26 June 2009
25 June 2009
Ando a ler um livro, Tuesdays with Morrie de Mitch Albom. Era suposto mudar a minha vida, mas embora ainda não o tenha feito, esta ideia agrada-me:
"There is a tribe in North Armerican Arctic, for example, who believe that all things on earth have a soul that exists in a miniature form of the body that holds it - so that a deer has a tiny deer inside it, and a man has a tiny man inside him. When the large being dies, that tiny form lives on. It can slide into something being born nearby, or it can go to a temporary resting place in the sky, in the belly of a great feminine spirit, where it waits until the moon can send it back to earth.
Sometimes, they say, the moon is so busy with the new souls of the world that it disappears from the sky. That is why we have moonless nights. But in the end, the moon always returns, as do we all."
"There is a tribe in North Armerican Arctic, for example, who believe that all things on earth have a soul that exists in a miniature form of the body that holds it - so that a deer has a tiny deer inside it, and a man has a tiny man inside him. When the large being dies, that tiny form lives on. It can slide into something being born nearby, or it can go to a temporary resting place in the sky, in the belly of a great feminine spirit, where it waits until the moon can send it back to earth.
Sometimes, they say, the moon is so busy with the new souls of the world that it disappears from the sky. That is why we have moonless nights. But in the end, the moon always returns, as do we all."
18 June 2009
Há medidas que os dias passam os meus planos são calcados um bocadinho mais para o fundo da gaveta. Estou a chegar a um ponto em que os escrevo ou os esqueço. Acho que vou criar uma lista para me ajudar a recordar aquelas coisas que eu sempre quis... mas esqueci:
- continuo à espera que se criem as condições para comprar a minha tenda;
- continuo à espera de trocar de carro;
- um dia gostava de comprar tudo o que se deve meter dentro de uma casa;
- depois gostava de comprar a casa;
- depois gostava de encher a minha cozinha com um monte de formas e forminhas;
- gostava de comprar uma maquina fotográfica para levar para todo lado;
- gostava de comprar uma maquina fotográfica super XPTO para quando fosse de férias ou em expedição;
- quando tiver dinheiro à parva gostava de comprar um leitor de mp3 novo;
- quando tiver dinheiro à parva também gostava de comprar uma série de CDs e DVDs de artistas que acho que merecem o meu dinheiro.
- continuo à espera que se criem as condições para comprar a minha tenda;
- continuo à espera de trocar de carro;
- um dia gostava de comprar tudo o que se deve meter dentro de uma casa;
- depois gostava de comprar a casa;
- depois gostava de encher a minha cozinha com um monte de formas e forminhas;
- gostava de comprar uma maquina fotográfica para levar para todo lado;
- gostava de comprar uma maquina fotográfica super XPTO para quando fosse de férias ou em expedição;
- quando tiver dinheiro à parva gostava de comprar um leitor de mp3 novo;
- quando tiver dinheiro à parva também gostava de comprar uma série de CDs e DVDs de artistas que acho que merecem o meu dinheiro.
17 June 2009
09 June 2009
Isto de estar desemprega tem destas vantagens. Estava a fazer zapping e deu com um programa que estava a passar "adultos à força". A coisa curiosa não é ter encontrado a série, série essa que eu até gostava de seguir na televisão portuguesa nos meus tempos de menina. O curioso foi olhar para o Charlie de novo e pensar "não posso crer que não o reconheci..."
07 June 2009
Ontem, cansada de estar em casa e movida pela vontade repentina de comer uma torrada, levantei-me, peguei no carro e fui-me enfiar num desses cafés apinhados de gente aos sábados à tarde. É um café grande, numa zona habitacional, com pouco transito, onde os putos ainda podem correr e jogar à bola sem o risco de serem atropelados ou raptados.
Enquanto esperava por ser atendida aproveitei para prestar atenção às pessoas que me rodeavam. Havia um grupo de 7 ou 8 pessoas, com os seus 60 anos, entusiasmadas a combinar umas férias. Havia uma senhora com os seus 75 anos que coçava os braços impacientemente à espera do marido. Ao meu lado uma menina que não devia ter mais de um aninho escondia-se de mim atrás da cadeira enquanto o pai trabalhava no mini-portátil e a mãe olhava para o infinito à espera que as horas passassem. Na mesa ao lado um casal em frente um ao outro não trocavam sequer os olhares. Cada um com o seu telemóvel em punho, riam-se, provavelmente de coisas diferentes. Entrou um casal novo. Sentaram-se, calados. E calados permaneceram. E como eles haviam outros. E outros. E outros.
Não gosto desta sociedade. Não gosto desta forma de estar. Não gosto daquilo em que se tornaram as relações de hoje em dia. Simplesmente não gosto. E recuso-me a aceita-las.
Enquanto esperava por ser atendida aproveitei para prestar atenção às pessoas que me rodeavam. Havia um grupo de 7 ou 8 pessoas, com os seus 60 anos, entusiasmadas a combinar umas férias. Havia uma senhora com os seus 75 anos que coçava os braços impacientemente à espera do marido. Ao meu lado uma menina que não devia ter mais de um aninho escondia-se de mim atrás da cadeira enquanto o pai trabalhava no mini-portátil e a mãe olhava para o infinito à espera que as horas passassem. Na mesa ao lado um casal em frente um ao outro não trocavam sequer os olhares. Cada um com o seu telemóvel em punho, riam-se, provavelmente de coisas diferentes. Entrou um casal novo. Sentaram-se, calados. E calados permaneceram. E como eles haviam outros. E outros. E outros.
Não gosto desta sociedade. Não gosto desta forma de estar. Não gosto daquilo em que se tornaram as relações de hoje em dia. Simplesmente não gosto. E recuso-me a aceita-las.
31 May 2009
27 May 2009
Coisas que nos tiram o sentimento de inutilidade
26 May 2009
É este o mundo de trabalho em que estou a tentar entrar. Sublinhe-se: engenheiro químico, para trabalhar 6 meses e depois ir para a rua, que fale fluentemente português, espanhol, alemão e inglês e que seja especialista em suportes de comunicação. Dão-se preferência a pessoas que sejam solteiras e não tenha companheiro, que não tenham esperança de construir uma família, comprar carro novo ou sair de casa dos pais porque nós só pagamos 600€, que deve dar mais ou menos para as despesas.
Alguém sabe quanto é que está a dar a prostituição...?
Alguém sabe quanto é que está a dar a prostituição...?
24 May 2009
Eu não sei se os gajos do markting tiveram voto na matéria, mas acho que antes de o pessoal se meter em promoções destas devia pensar nas consequências negativas da coisa.
- Eh pah, compraste um cuore sportivo? Sim senhor! E isso é bom? Foi muito caro?
- Saiu-me no shampoo!
- Ah...
Se ainda fosse sair um C1 com o Nestum, ainda se compreendia...
- Eh pah, compraste um cuore sportivo? Sim senhor! E isso é bom? Foi muito caro?
- Saiu-me no shampoo!
- Ah...
Se ainda fosse sair um C1 com o Nestum, ainda se compreendia...
19 May 2009
Sempre fui uma pessoa muito virada para as relações interpessoais. Gosto de pessoas. Gosto de conviver com elas. Gosto de criar laços com elas. Gosto de as fazer rir e estar bem. Mas nunca soube gerir muito bem as mudanças repentinas. As entradas e saídas das pessoas da minha vida. Hoje páro para pensar, mais uma vez, na volatilidade das coisas. Como tudo muda de uma semana para a outra. A rotina levou com ela as pessoas, os risos, as frases que se repetiam, os hábitos. A rotina tirou-me uma mão cheia de pessoas da vida. Três mãos cheias de pessoas. E a saudade, tem dias, em que pesa. Hoje pesou mais por saber que ainda não fui esquecida.
Faz-me pensar em quando, se, outras pessoas poderão sair assim da minha vida. Num fechar da porta do carro num dia ameno de primavera. Um até um destes dias que se prologa e prolonga. Que se transforma num telefonema longínquo. Que se transforma num temos de ir tomar um café um destes dias. Que se transforma num email de feliz natal.
Faz-me pensar em se as pessoas sabem que são importantes, na minha vida. Tenho lido e ouvido muito sobre relacionamentos. Amorosos. Sobre como o tempo cansa tudo. Como tudo desaparece. Como as pessoas se dão umas às outras por garantidas. Como deixam de se esforçar. Como se cansam na rotina do dia à dia. Em como tudo isso se torna, aparentemente, inevitável.
E as amizades, será que não funcionam assim? Como é que as amizades se adaptam às nossas mudanças de vida? Às pessoas novas que aparecem na nossa vida? Às nossas mudanças de horários, de tempo livre, de prioridades? Será que os meus amigos sabem que os tomo por garantidos? Será que eles sabem da sua importância na minha vida?
Ninguém é insubstituível e só faz falta quem cá está. Foi uma das coisas que ouvi antes de me vir embora da Unicer, de uma das pessoas de quem mais saudades vou ter. Ele tem razão, disse-lho. E tem. E eu percebi onde ele queria chegar. E eu serei substituída. Mas nunca por ninguém que crie o mesmo espírito à sua volta!
Faz-me pensar em quando, se, outras pessoas poderão sair assim da minha vida. Num fechar da porta do carro num dia ameno de primavera. Um até um destes dias que se prologa e prolonga. Que se transforma num telefonema longínquo. Que se transforma num temos de ir tomar um café um destes dias. Que se transforma num email de feliz natal.
Faz-me pensar em se as pessoas sabem que são importantes, na minha vida. Tenho lido e ouvido muito sobre relacionamentos. Amorosos. Sobre como o tempo cansa tudo. Como tudo desaparece. Como as pessoas se dão umas às outras por garantidas. Como deixam de se esforçar. Como se cansam na rotina do dia à dia. Em como tudo isso se torna, aparentemente, inevitável.
E as amizades, será que não funcionam assim? Como é que as amizades se adaptam às nossas mudanças de vida? Às pessoas novas que aparecem na nossa vida? Às nossas mudanças de horários, de tempo livre, de prioridades? Será que os meus amigos sabem que os tomo por garantidos? Será que eles sabem da sua importância na minha vida?
Ninguém é insubstituível e só faz falta quem cá está. Foi uma das coisas que ouvi antes de me vir embora da Unicer, de uma das pessoas de quem mais saudades vou ter. Ele tem razão, disse-lho. E tem. E eu percebi onde ele queria chegar. E eu serei substituída. Mas nunca por ninguém que crie o mesmo espírito à sua volta!
17 May 2009
16 May 2009
Eu nunca fui muito à bola com seja o que for que venha de França. Nunca gostei de francês, acho que é uma língua extremamente homossexual. Paris também nunca foi um dos meus destinos de sonho. Foram os franceses que inventaram a nouvelle cuisine, aqueles pratos enormes com um bocadinho de comida em pirâmide no centro e com riscos de molhos pelo prato fora. Com a excepção do croissant, que é de facto bem conseguido, esses gajos não fazem nada de jeito! Salvaguardando, quase nada.
Mas há um francês ao qual me rendo, o homem bate muito mal dos cornos! E faz umas coisas giras. O Remi Piege é um gajo que se diverte a fazer coisas com piada e a partilha-las connosco através da sua página na net. Aqui ficam alguns dos filmes que me conquistaram.
Mas há um francês ao qual me rendo, o homem bate muito mal dos cornos! E faz umas coisas giras. O Remi Piege é um gajo que se diverte a fazer coisas com piada e a partilha-las connosco através da sua página na net. Aqui ficam alguns dos filmes que me conquistaram.
13 May 2009
Hoje apareceu uma coisa interessante no blog do bagaço amarelo. Não foi só hoje, mas hoje vou rouba-lo. Uma coisa qualquer de um estudo de uma universidade não sei onde que ligava as personalidades das pessoas à sua posição de dormir. E eu acho sempre piada a estas ligações que os dados estudiosos encontram! Então reza assim:
posição fetal - pessoas duras por fora mas sensíveis por dentro. Podem ser tímidas quando são apresentados a alguém mas depressa ganham confiança. Esta é a posição mais comum, adoptada por 41% das pessoas que participaram na pesquisa. As mulheres tendem a adoptar mais esta posição do que os homens.
tronco - pessoas de fácil drelacionamento, sociáveis e gostam de fazer parte de uma equipa, além de confiar em estranhos. No entanto, podem também ser ingénuos.
insatisfeito - pessoas abertas mas que podem ser desconfiadas e cínicas. São lentas para tomar decisões mas quando o fazem não mudam facilmente de opinião.
soldado - pessoas geralmente caladas e reservadas e detestam confusão.
queda livre - pessoas ousadas, mas podem ser nervosas e susceptíveis, além de não gostarem de críticas ou de situações extremas.
estrela do mar - pessoas amistosas e sempre prontas a ouvir os outros ou oferecer ajuda. Geralmente não querem ser o centro das atenções.
Eu por norma, aparentemente, sou comum. Durmo em posição fetal, virada para a direita. Mas não é isso que é curioso, nem sequer é curioso saber se eu sou realmente uma pessoa dura por fora e sensível por dentro. O que é curioso no meu dormir é que a minha cama está no mesmo alinhamento da cama do meu amor bom. E mesmo separados por 80 kms, sei que durmo virada para ele e ele virado para mim. É apenas mais uma das coisas em que nos completamos.
posição fetal - pessoas duras por fora mas sensíveis por dentro. Podem ser tímidas quando são apresentados a alguém mas depressa ganham confiança. Esta é a posição mais comum, adoptada por 41% das pessoas que participaram na pesquisa. As mulheres tendem a adoptar mais esta posição do que os homens.
tronco - pessoas de fácil drelacionamento, sociáveis e gostam de fazer parte de uma equipa, além de confiar em estranhos. No entanto, podem também ser ingénuos.
insatisfeito - pessoas abertas mas que podem ser desconfiadas e cínicas. São lentas para tomar decisões mas quando o fazem não mudam facilmente de opinião.
soldado - pessoas geralmente caladas e reservadas e detestam confusão.
queda livre - pessoas ousadas, mas podem ser nervosas e susceptíveis, além de não gostarem de críticas ou de situações extremas.
estrela do mar - pessoas amistosas e sempre prontas a ouvir os outros ou oferecer ajuda. Geralmente não querem ser o centro das atenções.
Eu por norma, aparentemente, sou comum. Durmo em posição fetal, virada para a direita. Mas não é isso que é curioso, nem sequer é curioso saber se eu sou realmente uma pessoa dura por fora e sensível por dentro. O que é curioso no meu dormir é que a minha cama está no mesmo alinhamento da cama do meu amor bom. E mesmo separados por 80 kms, sei que durmo virada para ele e ele virado para mim. É apenas mais uma das coisas em que nos completamos.
12 May 2009
Hoje enquanto polia o carro tocava na rádio uma musica de amor. "I need you like the desert needs the rain" dizia a menina, toda apaixonada. Ora bem, "preciso de ti como o deserto precisa de chuva". Tendo em conta que é no deserto que se encontram os seres vivos com a maior capacidade de sobrevivência a faltas de água, o que será que ela quererá dizer? "Preciso de ti duas vezes por ano?" Não faria mais sentido dizer "preciso de ti como as florestas tropicais precisam de água"? Já pensaram no que aconteceria se acabassa a água numa floresta tropical? Em meia duzia de dias estava tudo morto! Ou "preciso de ti como o oceano precisa de água". Isso sim, é o amor à séria! Sem água morria quase tudo em meros minutos, era quebrado o ciclo da água e provavelmente em poucos dias ou semanas o planeta inteiro passava a ser inabitável!
E com isto se prova, outra vez, que os apaixonados perdem a capacidade de raciocinio...
E com isto se prova, outra vez, que os apaixonados perdem a capacidade de raciocinio...
Eu tenho uns vizinhos que são umas doçuras de pessoas! Não que ele, para eu não me sentir sozinha no silêncio da minha própria casa, agora que não tenho mais para onde ir, começou a fazer obras? Uma doçura mesmo! Agora já não corro o risco de sofrer de solidão visto que está sempre alguém a martelar do outro lado da parede. Atencioso não?
11 May 2009
04 May 2009
Há alguma coisa de assustador num futuro incerto. Todos nós temos um plano, nem que seja para um futuro próximo. Mas de alguma forma a semana passada tudo parecia mais assustador. Não sei se foi da paz que me trouxeste no fim de semana, não sei se foi das horas que passamos a rir no sábado, não sei se foi do sol que insistente em manter os dias alegres e quentes. Mas o dia 7 já não parece assim tão escuro.
Também ajuda vir embora com a certeza que muita gente sentirá a minha falta. O carinho sente-se no contacto com as pessoas principalmente porque ninguém sabe ao certo qual será o último. Sabe bem tocar as pessoas de forma tão positiva e boa!
Também ajuda vir embora com a certeza que muita gente sentirá a minha falta. O carinho sente-se no contacto com as pessoas principalmente porque ninguém sabe ao certo qual será o último. Sabe bem tocar as pessoas de forma tão positiva e boa!
24 April 2009
Na passada sexta-feira estava em campanhã à espera que o comboio partisse. Eu do lado de fora, ele do lado de dentro, como sempre. Entretanto houve uma pequena confusão, a porta que sismou em não se manter aberta, um gajo que mandou vir, era o camionista, umas pessoas que entraram. Ao meu lado estava agora uma mulher, dona dos seus 45 anos, bem vestida e arranjada. Acabava cá fora um cigarro. Olhei para ele, ele para mim. "O que foi?" "Não percebi, mas que passou aqui um cheio a ganza passou". A mulher olhou para trás, sorriu. Atirou o cigarro para a linha e entrou. O cheiro a ganza intensificou-se. "Ah bom..."
Se aos 45 anos não tiver filho também quero ter um parafuso a menos. Se tiver filhos, quero ter um parafuso a menos, mas sem eles saberem!
Se aos 45 anos não tiver filho também quero ter um parafuso a menos. Se tiver filhos, quero ter um parafuso a menos, mas sem eles saberem!
12 April 2009
08 April 2009
30 March 2009
25 March 2009
Tudo na vida, sempre, me foi fácil. A maior parte das vezes pelo menos.
A minha mãe dizia-me sempre "põe os olhos no teu irmão", ele fazia sempre tudo melhor do que eu. "Põe os olhos no teu irmão, tu és muito mais inteligente do que ele! Podias ser muito melhor!". Mas na cabeça de uma adolescente as mesmas palavras não soam como soam na cabeça da mãe que as diz. Ser inteligente bastava-me. Não estudar, bastava-me. Esforçar-me só um bocadinho, bastava. O resto aparecia sempre. Por sorte, por inteligência. Sei lá.
Mas a minha sorte anda em crise. Ou a minha inteligência. Acho que devia ser financiada por um desses bancos cujos donos deram um tiro nos cornos por causa da crise. Nunca nada me deu trabalho. Nunca nada me exigiu esforço. E agora, que estou finalmente ciente de que o esforço é preciso e estou finalmente pronta para fazer o que for preciso, já não há nada a fazer...
A minha mãe dizia-me sempre "põe os olhos no teu irmão", ele fazia sempre tudo melhor do que eu. "Põe os olhos no teu irmão, tu és muito mais inteligente do que ele! Podias ser muito melhor!". Mas na cabeça de uma adolescente as mesmas palavras não soam como soam na cabeça da mãe que as diz. Ser inteligente bastava-me. Não estudar, bastava-me. Esforçar-me só um bocadinho, bastava. O resto aparecia sempre. Por sorte, por inteligência. Sei lá.
Mas a minha sorte anda em crise. Ou a minha inteligência. Acho que devia ser financiada por um desses bancos cujos donos deram um tiro nos cornos por causa da crise. Nunca nada me deu trabalho. Nunca nada me exigiu esforço. E agora, que estou finalmente ciente de que o esforço é preciso e estou finalmente pronta para fazer o que for preciso, já não há nada a fazer...
24 March 2009
Ninguém nunca põe em causa que o início de uma relação é sempre recheado de coisas boas, momentos felizes e alegria pura. A questão que me tenho posto é como reinventar esse sentimento ao longo de 10, 20, 40 anos de uma relação a dois? Ou melhor, como reinventar esse sentimento num mundo de consumismo tal que acha que é mais fácil aceitar o início repetitivo de relações em prol do trabalho de reinventar a emoção numa relação com alguém que se torna parte integra de nós?
17 March 2009
Parecida não é?
A minha sobrinha hoje decidiu desenhar-me! Ela é assim uma coisa fofa que de vez em quando nos surpreende com miminhos que nem ela sabe que dá! Depois, com ela a comandar decidimos desenhar o André. Ela fez a versão dela, eu fiz a minha. Acho que ambos ficaram muito bem. Bem, pelo menos muito mais bonito do que eu!
09 March 2009
05 March 2009
The bigger picture
A vida devia ser como o Autocad, depois de terminar uma secção é sempre tão simples fazer zoom out para se ter acesso ao projecto total.
01 March 2009
Não temos mais nada, temos o orgulho!
Depois do Festival de Cerveja da Grã-Bretanha, em Londres, todos os presidentes das empresas de cerveja saíram para beber um copo.
O presidente da Corona senta-se e pede ao barman: "Senhor, quero a melhor cerveja do mundo, a Corona".
O sujeito da Budweiser diz: "Quero a melhor cerveja, a Rainha das Cervejas, a Budweiser".
O dono da Cors exclama: "Quero a única cerveja feita com a água das Montanhas Rochosas: a Cors!".
O da Super Bock diz: "Dá-me uma Coca-Cola".
Os outros olham para ele e perguntam: "Então? Não vais beber uma Super Bock?"
Ele responde: "Ora... foda-se, se ninguém está a beber cerveja, eu também não bebo..."
O presidente da Corona senta-se e pede ao barman: "Senhor, quero a melhor cerveja do mundo, a Corona".
O sujeito da Budweiser diz: "Quero a melhor cerveja, a Rainha das Cervejas, a Budweiser".
O dono da Cors exclama: "Quero a única cerveja feita com a água das Montanhas Rochosas: a Cors!".
O da Super Bock diz: "Dá-me uma Coca-Cola".
Os outros olham para ele e perguntam: "Então? Não vais beber uma Super Bock?"
Ele responde: "Ora... foda-se, se ninguém está a beber cerveja, eu também não bebo..."
18 February 2009
Epifania
Dar um nome de um ser humano célebre a um filho é condena-lo, automaticamente, ao fracasso. Senão vejam, quando é que foi que vos aconteceu dizer:
"Eh pah, o Aristoteles..."
"Aristoteles? Qual deles?!"
Isto é como os nicks do mirc, depois de um Artistoteles célebre, nunca mais haverá outro!
"Eh pah, o Aristoteles..."
"Aristoteles? Qual deles?!"
Isto é como os nicks do mirc, depois de um Artistoteles célebre, nunca mais haverá outro!
14 February 2009
I dreamed I was missing
You were so scared
But no one would listen
Cause no one else cared
After my dreaming
I woke with this fear
What am I leaving
When I'm done here
So if you're asking me I want you to know
[Chorus]
When my time comes
Forget the wrong that I've done
Help me leave behind some
Reasons to be missed
Don't resent me
And when you're feeling empty
Keep me in your memory
Leave out all the rest
Leave out all the rest
Don't be afraid
I've taking my beating
I've shared what I've made
I'm strong on the surface
Not all the way through
I've never been perfect
But neither have you
So if you're asking me I want you to know
[Chorus]
When my time comes
Forget the wrong that I've done
Help me leave behind some
Reasons to be missed
Don't resent me
And when you're feeling empty
Keep me in your memory
Leave out all the rest
Leave out all the rest
Forgetting
All the hurt inside you learned to hide so well
Pretending
Someone else can come and save me from myself
I can't be who you are
[Chorus]
When my time comes
Forget the wrong that I've done
Help me leave behind some
Reasons to be missed
Don't resent me
And when you're feeling empty
Keep me in your memory
Leave out all the rest
Leave out all the rest
Forgetting
All the hurt inside you learned to hide so well
Pretending
Someone else can come and save me from myself
I can't be who you are
I can't be who you are
30 January 2009
28 January 2009
É raro comunicar com os autores de blogs. Acho que há sempre outra pessoa que deixa a minha opinião por isso nem me dou ao trabalho. Mas hoje não, hoje, a propósito desde post, eu opinei! Opinei principalmente porque é um post sobre a vida de toda a gente. Porque toda a gente vive a mesma vida, assim. A diferença é que algum não culpam os outros e adaptam-se. Mas a minha ideia era mesmo virar a coisa para os lados positivos e tentar voltar a focar as pessoas no lado bom da vida. Adiante.
Responde-me esse dono desse tal blog que afinal o meu dom não é bem um dom. Ficas a saber, tu também não és bem amarelo...
Responde-me esse dono desse tal blog que afinal o meu dom não é bem um dom. Ficas a saber, tu também não és bem amarelo...
12 January 2009
07 January 2009
I'm ready
Há dias que me faz falta sentir aquela tua certeza
I'd like to see you, thought I'd let you know
I wanna be with you everyday
Cause I've got a feeling that's beginning to grow
And there's only one thing I can say
I'd like to see you, thought I'd let you know
I wanna be with you everyday
Cause I've got a feeling that's beginning to grow
And there's only one thing I can say
05 January 2009
02 January 2009
Este ano, e talvez nos outros todos também tenha acontecido o mesmo, deixei este espaço sossegadinho mal começou a cheirar a rabanadas e laranjas por aí (se tivesse definido que o natal começava quando as iluminações chegam às ruas e aos centros comerciais tinha vindo cá a ultima vez em Agosto...). Já se passaram alguns anos desde que o natal deixou de surtir em mim "aquele" efeito. Acho que se perderam as crianças cá de casa. Acho que ficamos todos grandes de repente. Dizem que foi quando o meu avô morreu, a criança dentro de todos os filhos dele pareceu morrer também. E nós, crescemos todos com eles.
Este ano, que os pequenitos voltaram à nossa noite natalicia, projectei algo diferente. Mais pessoas, mais presentes, mais risos e mais horas. Menos televisão, menos filmes, menos silêncio. E assim foi. Mas a magia não voltou. Não ter a minha metade de mim perto provou-se mais complicado do que o que tinha imaginado. O que é curioso é que quando estamos juntos somos tão mais do que a metade que somos quando estamos separados...
Desde essa altura que o mundo anda meio estranho. Não sei se parou ou se acelerou o passo. Parece que anda tudo a lembrar-me que a vida não deve ser deixada em stand by. O mundo anda uma merda, os empregos andam uma merda, o tempo anda uma merda. Mas merda que seja pode acabar de um dia para o outro. Assim. Só assim.
Não avisa antes, não diz, não dá tempo. Não manda um postal a dizer "aproveita os teus amigos no proximo mês porque depois vais-te foder", "sai do emprego mais cedo, vai viver os teus filhos", "foge uns dias com o teu amor que um dia ele vai acabar". As coisas simplesmente acabam. Assim.
E não é só um pai que morre do dia antes do natal, o amigo que foi antes da hora, o número de acidentes com mortos que aparecem nos telejornais. São as separações, as lagrimas, as tristezas. São as brigas, o cansaço, os fins. Parece que nada dura. Nada. Nem mesmo aquilo que hoje bate tão forte.
Este ano, que os pequenitos voltaram à nossa noite natalicia, projectei algo diferente. Mais pessoas, mais presentes, mais risos e mais horas. Menos televisão, menos filmes, menos silêncio. E assim foi. Mas a magia não voltou. Não ter a minha metade de mim perto provou-se mais complicado do que o que tinha imaginado. O que é curioso é que quando estamos juntos somos tão mais do que a metade que somos quando estamos separados...
Desde essa altura que o mundo anda meio estranho. Não sei se parou ou se acelerou o passo. Parece que anda tudo a lembrar-me que a vida não deve ser deixada em stand by. O mundo anda uma merda, os empregos andam uma merda, o tempo anda uma merda. Mas merda que seja pode acabar de um dia para o outro. Assim. Só assim.
Não avisa antes, não diz, não dá tempo. Não manda um postal a dizer "aproveita os teus amigos no proximo mês porque depois vais-te foder", "sai do emprego mais cedo, vai viver os teus filhos", "foge uns dias com o teu amor que um dia ele vai acabar". As coisas simplesmente acabam. Assim.
E não é só um pai que morre do dia antes do natal, o amigo que foi antes da hora, o número de acidentes com mortos que aparecem nos telejornais. São as separações, as lagrimas, as tristezas. São as brigas, o cansaço, os fins. Parece que nada dura. Nada. Nem mesmo aquilo que hoje bate tão forte.
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