Por favor, presta muita atenção na letra. Mesmo muita.
I gotta find peace of mind
I know another cord...
I gotta find peace of mind
See, this what that voice in your head says
When you try to get peace of mind...
I gotta find peace of mind, I gotta find peace of mind
He says it's impossible, but I know it's possible
He says it's impossible, but I know it's possible
He says there's no me without him, please help me forget about him
He takes all my energy, trapped in my memory
Constantly holding me, constantly holding me
I need to tell you all, all the pain he's caused, mmmm
I need to tell I'm, I'm undone because, mmmm
He says it's impossible, but I know it's possible
He says it's impossible without him, but I know it's possible
To finally be in love, and know the real meaning of
A lasting relationship, not based on ownership
I trust every part of you, cause all that I... All that you say you do
You love me despite myself, sometimes I fight myself
I just can't believe that you, would have anything to do
With someone so insecure, someone so immature
Oh you inspire me, to be the higher me
You made my desire pure, you made my desire pure
Just tell me what to say, I can't find the words to say
Please don't be mad with me, I have no identity
All that I've known is gone, all I was building on
I don't wanna walk with you, how do I talk to you
Touch my mouth with your hands, touch my mouth with your hands
Oh I wanna understand, the meaning of your embrace
I know now I have to face, the temptations of my past
Please don't let me disgrace, where my devotion lays
Now that I know the truth, now that it's no excuse
Keeping me from your love, what was I thinking of?
Holding me from your love, what was I thinking of?
You are my peace of mind, that old me is left behind
You are my peace of mind, that old me is left behind
He says it's impossible, but I know it's possible
He says it's improbable, but I know it's tangeable
He says it's not grabbable, but I know it's haveable
Cuz anything's possible, oh anything is possible
Please come free my mind, please come meet my mind
Can you see my mind, oh
Won't you come free my mind?
Oh I know it's possible
Anything, anything, anything, anything, anything, yeeey
Anything, anything, anything, anything, yeeey
Anything, anything, anything, anything, anything, yeeey
Oh free! Free, free, free your mind
Free, free your mind... free, free your mind
Free, free, free, free your mind
Oh, it's so possible, oh it's so possible
I'm telling you it's possible, I'm telling you it's possible
Free, free... free, free... free, free... get free now
Free, free... free, free, free, free... free, free
You're my peace of mind, that old me is left behind
You're my peace of mind, you're my peace of mind
He's my peace of mind, he's my peace of mind
He's my peace of mind, he's my peace of mind
What a joy it is to be alive
To get another chance, yeah
Everyday's another chance
To get it right this time
Everyday's another chance
Oh what a merciful, merciful, merciful God
Oh what a wonderful, wonderful, wonderful God
30 October 2007
É por isso que não vejo o telejornal
A propósito da alteração do estatuto dos alunos:
jornalista - o que acha dos aparelhos electrónicos não serem permitidos nas aulas, como os telemóveis e os leitores de mp3?
jovem nos seus 15 anos de idade - acho bem porque assim os professores deixam de ter comunicação com o exterior. Quer dizer, mas assim vamos deixar de ter com o que nos divertir nas aulas.
HEIN?!?! E foder a boca a estes putos ao biqueiro? Podemos?
jornalista - o que acha dos aparelhos electrónicos não serem permitidos nas aulas, como os telemóveis e os leitores de mp3?
jovem nos seus 15 anos de idade - acho bem porque assim os professores deixam de ter comunicação com o exterior. Quer dizer, mas assim vamos deixar de ter com o que nos divertir nas aulas.
HEIN?!?! E foder a boca a estes putos ao biqueiro? Podemos?
29 October 2007
Mais sonhos
Os sonhos estupidos pressistem na minha vida. E eu continuo sem compreender porquê. Embora alguns faço sentido no que respeita a algumas vivências que tenho, outros são de todo estupidos e irracionais. Á uns dias sonhei com bébés do tamanho de barriguitas (bonecos dos quais nunca fui grande fã), a casa da minha avó com o chão cheio de água e acho que havia um bicho qualquer estranho no jardim. Só tenho imagens, estilo fotografias, não me lembro da sequencia do que aconteceu.
Hoje os cães voltaram. Eu estava a dormir na minha cama, de lado, enroladinha, como sempre faço quando tenho frio, e fui acordada (no sonho) por um cão que tentava subir para a cama. Estava outro enrolado, encostado na minha barriga, com um ar muito muito fofo... sugestões?
28 October 2007
Delicia de maçã
Ingredientes:
3 maçãs
100g de manteiga
100g de açúcar
100g de farinha
raspa de 1/2 laranja
1 colher de chá de fermento
Preparação:
1) untar uma forma de 18 cm com manteiga
2) pré aquecer o forno a 180ºC
3) descascar as maçãs, cortar em fatias grossas e dispor no fundo da forma
4) bater a manteiga com o açúcar e com as gemas de ovos
5) juntar a farinha com o fermento e as claras em castelo
6) levar ao formo durante 35 minutos
3 maçãs
100g de manteiga
100g de açúcar
100g de farinha
raspa de 1/2 laranja
1 colher de chá de fermento
Preparação:
1) untar uma forma de 18 cm com manteiga
2) pré aquecer o forno a 180ºC
3) descascar as maçãs, cortar em fatias grossas e dispor no fundo da forma
4) bater a manteiga com o açúcar e com as gemas de ovos
5) juntar a farinha com o fermento e as claras em castelo
6) levar ao formo durante 35 minutos
26 October 2007
Números
Foram eles que se enganaram ou fui eu que os enganei a eles? x)
Sim, trabalha-se de carago na unicer...
You Are 2: The Helper |
You always put on a happy face and try to help those around you. You're incredibly empathetic and care about everyone you know. Able to see the good in others, you're thoughtful, warm, and sincere. You connect with people who are charming and charismatic. At Your Best: You are deeply giving, altruistic, and humble. You devote your life to others while caring for yourself too. At Your Worst: You are manipulative and enjoy making other people guilty. Your Fixation: Rejection Your Primary Fear: Being unworthy of love Your Primary Desire: To be loved unconditionally Other Number 2's: Mother Teresa, John Travolta, Princess Diana, Dr. Phil, and Mr. Rogers. |
Sim, trabalha-se de carago na unicer...
25 October 2007
...
Faz-me falta as horas passadas em frente ao PC a criar, com pequenos bonequinhos, a vida que um dia queria para mim. Que ia ter. Não era só a inocência de jogar o jogo, era a inocência de acredita-lo. A excitação na espera pelas novas expansões. Os cães, a universidade, o ramânce. O suspense do apaixonar, do trabalho, da gravidez, do futuro dos filhos. Era uma vida. Era a minha vida. Ali, tão simples.
Escolhia-lhes os nomes, as carreiras, as roupas e os cortes de cabelo. Criava o meu universo todo em ponto pequenino. Escolhia os meus filhos, o meu marido e o meu amante. Escolhia-me magra e linda. Cuidava-me com exercicio, saladas e o tão irreal elixir da juventude. Desenhava o mais perfeito dos homens, dava-lhe vida com a mais pura das personalidades e casava-me com ele. Dava-lhe um cão, uma casa ampla e um jacuzi. Era cientista. O meu amante era ladrão. Era excitante. Eu era chefe de cozinha...
Depois cresci. Ou será que me fizeram crescer?
24 October 2007
Lei de Murphy
A quantidade de humidade presente no ar é directamente proporcional ao sucesso no resultado final e/ou tempo despendido a esticar o cabelo.
23 October 2007
Orange Tree
Imagino um T0 com um tecto alto. Não quero persianas, nem cortinas e quero morar no 7º andar sem mais ninguém à volta. Quero uma clarabóia e um daqueles sofás esguios e compridos que ficam tão bem à beiras de janelas. Quero uma lareira e um candeeiro de pé. Uma estante com livros usados e fotografias a preto e branco.
No meio, ao lado do sofá, quero uma laranjeira. Uma pequena laranjeira num vaso enorme.
Ao fim de semana, o sol vai pôr-se sobre a laranjeira enquanto dormitamos no sofá, tentando libertar de nós toda a saudade que nos ficou. E nas noites que passares comigo, vou acordar com o cheiro dela pela casa, com os primeiros raios de sol. Então vou levantar-me e vou-te sorrir enquanto dormes, como sempre faço. Depois vou-lhe dizer que quero roubar-lhe a laranja mais doce para espreme-la pra ti. Vou juntar a doçura dela à minha e dar um pouquinho mais de mim para que não te falte nada.
Faz já muito tempo que cedi à tua presença em mim. Foste tu que te plantaste, contra a minha vontade, cá dentro. Cresceste e um dia cedi e desde então, cuido-te, o melhor que sei.
Mas temos tão poucos momentos assim. E sabes bem que haverá um dia em que ter-te só os fins de semana não chegará.
No meio, ao lado do sofá, quero uma laranjeira. Uma pequena laranjeira num vaso enorme.
Ao fim de semana, o sol vai pôr-se sobre a laranjeira enquanto dormitamos no sofá, tentando libertar de nós toda a saudade que nos ficou. E nas noites que passares comigo, vou acordar com o cheiro dela pela casa, com os primeiros raios de sol. Então vou levantar-me e vou-te sorrir enquanto dormes, como sempre faço. Depois vou-lhe dizer que quero roubar-lhe a laranja mais doce para espreme-la pra ti. Vou juntar a doçura dela à minha e dar um pouquinho mais de mim para que não te falte nada.
Faz já muito tempo que cedi à tua presença em mim. Foste tu que te plantaste, contra a minha vontade, cá dentro. Cresceste e um dia cedi e desde então, cuido-te, o melhor que sei.
Mas temos tão poucos momentos assim. E sabes bem que haverá um dia em que ter-te só os fins de semana não chegará.
19 October 2007
Sonhos
Hoje foi mais uma noite interessante. Fui-me deitar cedo porque ando exauta e desiquilibrada. Acordei ás 4h depois de um sonho do qual me lembro dos seguintes pontos:
1) mandei-me para inglaterra para fugir à vida que neste momento não me agrada aqui;
2) cheguei lá com uma t-shirt onde se lia "I'm portuguese. Be nice" (pessoalmente acho que faltava o I'm all alone no meio, mas pronto;
3) mandei-me para um café assim e perguntei à senhora onde poderia passar uns dias a um preço barato até arranjar uma solução mais definitiva;
4) acabei na casa de uns supostos ingleses que me ofereceram um quarto;
5) tentaram matar-me pegando-me fogo na primeira noite mas eu acabei por inverter a coisa e matar o filho deles;
6) fugi da casa deles e pelo caminho, enquando tentava fugir, matei outra pessoa por afogamento sem querer;
7) fugi sabe Deus para onde numa camioneta puxada a bois... ou animais do estilo.
Acordei. E relembro-me que alguém me perguntou ontem se eu estava tolinha... não fica muita margem para duvidas assim pois não?
PS. Aceitam-se intrepertações.
PS2. Este foi o 500º post.
18 October 2007
...
...
"Once upon a time at the foot of a great mountain, there was a town where the people known as Happyfolk lived. Their very existence a mystery to the rest of the world. Obscured, as it was, by great clouds. Here they played out their peaceful lives, innocent of the litany of excess and violence that was growing in the world below. To live in harmony with the spirit of the mountain called Monkey was enough. Then one day, Strange folk arrived in the town. They came in camouflage, hidden behind dark glasses, but no one noticed them. They only saw shadows. you see, without the truth of the eyes the Happyfolk were blind...
Falling out of airplanes and hiding out in holes.Waiting for the sunset to come, people going home. Jump out from behind them and shoot them in the head. Now everybody dancing, the dance of the dead,the dance of the dead...the dance of the dead...
In time, the Strangefolk found their way into the higher reaches of the mountain, and it was there that they found the Caves of Unimaginable Sincerity and Beauty. By chance, they stumbled upon The Place Where All Good Souls Come to Rest. The Strangefolk, they coveted the jewels in these caves above all things, and soon they began to mine the mountain, its rich seam feulling the chaos of their own world. Meanwhile, down in the town, the Happy folk slept restlessly, their dreams invaded by shadowy figures digging away at their souls. Every day, people would wake and stare at the mountain. Why was it bringing darkness into their lives? And as the strange folk mined deeper and deeper into the mountain, holes began to appear, bringing with them a cold and bitter wind that chilled the very soul of the Monkey. For the first time, the Happyfolk felt fearful, for they knew that soon the monkey would stir from its deep sleep. Then there came a sound, distant at first, that grew into a castrophony so immense, that it could be heard far away in space. There were no screams. There was no time. The mountain called monkey had spoken. There was only fire. And then, nothing...
Oh little town in USA, the time has come to see there's nothing you believe you want, but where were you when it all come down on me? Did you call me? no. "
Gorillaz - Fire coming out of a monkey's head
Há dias assim...
Há dias tão complicados que até o prazer se pode tornar uma coisa dificil de efectuar. Uma pessoa deita-se, relaxa, dá a vontade e depois ..."em que caralho é que eu penso agora?!" Literalmente... fui dormir...
16 October 2007
...
Preocupas-me. E em noites como estas matas-me de tanto não poder fazer. Quem foi que construiu toda a estrada que nos separa?
15 October 2007
...
Dias complicados pedem calma, tranquilidade e mais tempo sozinha. As futuras introspecções talvez fiquem apenas para mim. Talvez...
14 October 2007
11 October 2007
...
A vida, ás vezes, tem momentos que se prolongam como uma esfera de metal libertada no espaço. Não é preciso quase nada para que ela vá, pode ser assim um descuido, mas ela vai. Lenta, certa, calma. Mas vai, mesmo não sendo necessário muito para a parar, ela vai, prolonga-se.
Os nossos filhos vão sair a mim. Foi preciso pouco, quase nada, um descuido. E agora, agora o pensamento vai. Não é preciso muito para parar, mas eu, eu vou deixa-lo ir, calmo.
Os nossos filhos vão sair a mim. Foi preciso pouco, quase nada, um descuido. E agora, agora o pensamento vai. Não é preciso muito para parar, mas eu, eu vou deixa-lo ir, calmo.
10 October 2007
Datas e dias
Hoje, enquando procurava uma coisa gira que tivesse acontecido no dia de hoje, dei de caras com uma coisa daquelas coisas fenomenais. Uma formula para calcular o dia da semana de qualquer dia, baseado numa coisa a que chamam doomsday e que é sempre o mesmo ao longo de um ano. Sabiam que o dia 4/4, 6/6, 8/8, 10/10 e 12/12 são sempre no mesmo dia da semana? Assim como o 5/9 e o 9/5, o 7/11 e o 11/7 e o 0/3. Uma data de datas giras. Mas para quem quiser saber mais, wiki!
09 October 2007
Fim da revolução
A 9 de outubro de 1967, Ernesto Guevara de la Serna, também conhecido por Che Guevara é executado numa escola em La Higuera na Bolivia.
08 October 2007
06 October 2007
Aprendi a apreciar as minha viagens de carro ao fim de semana. Saiu sem destino e sem direcção. Vou, simplesmente. Porque todo o prazer está em ir. Talvez sejam hábitos de família, lembro-me o que me irritava voltar para casa ao domingo com o meu pai a conduzir a 40 km/h. Hoje compreendo-o melhor. Ontem sai por sair. Porque esta casa se torna claustrofóbica ao fim de semana. Comecei o cais de Gaia, até lá fui por um desses caminhos que não se pode apreciar.
Abri as janelas do carro para que os cheiros pudessem avivar a minha memória de todos os momentos. Só tinha ido uma vez ao cais de Gaia. Foi um reencontro ao fim de alguns anos com aquele que foi o primeiro homem que mudou a minha vida. Mas já fechei a minha história com ele, numa qualquer noite de inverno, acho eu.
Atravesso de carro pela ponte D. Luís e começo a subir a ribeira. Faço um desvio para passar em frente aquele bar onde passei (aquilo que parecem agora) tão poucas noites da minha vida a beber bebidas energéticas e coca cola com aquele que poderia ter sido o homem da minha vida. Não foi, adiante. Foz. Preciso de um parêntesis.
[não ontem, mas hoje, fui dar uma volta ao parque da cidade. Aquela necessidade de sair, ver sol e pessoas. Quase peguei no telemóvel para ligar à nossa M. para saber se ela queria ir dar uma volta e conversar um bocadinho. Acho que aqueles passeios sempre foram das melhores coisas que temos. Só depois me lembrei. E é nestas alturas que nos apercebemos de como fazem falta as coisas que tomamos como garantidas.]
Alias, antes de chegar à Foz à aquele parque de estacionamento a que eu gosto de chamar o meu parque de estacionamento. Ontem parei lá, sai do carro e fui olhar para as rochas e para aquilo que de noite não se parece nada com o que é. E lembrei-me daquele que talvez seja o homem que poderá mudar a minha vida. Lembrei-me dele e do bem que me faz quando estamos juntos.
Foz. A Foz é aquele sitio onde toda a gente vai com toda a gente. Já tive tantos momentos bons e maus na voz que quando lá passo só consigo dar atenção aos semáforos, aos carros mal estacionados e ao porto doce.
Parque da cidade. O parque da cidade faz parte de mim há muitos muitos anos. Lembro-me bem de uma tarde lá passada nos meus anos de secundário. Lembro-me de ir para o cafézinho à beira do estábulo. Duma reunião de bookcrossing debaixo de umas arvores com direito a batatas fritas e rissóis. Livros com batatas fritas. Ás vezes até chego a sentir falta dessas coisas. Mas as memórias recentes tendem a esmorecer tudo isso. É quase inevitável não passar por lá e desejar que aquele beijo entre aquelas pedras nunca tivesse existido. Mas se assim fosse tu nunca terias sido aquele que me fez acreditar que haverá um dia um homem na minha vida.
Matosinhos. Há qualquer coisa no cheiro de Matosinhos. É horrível, mas é uma parte tão grande da minha vida, da minha infância. Por isso, sabe bem senti-lo, de vez em quando, aos domingos. E lembro-me do dia que fomos lá comer salmão. Porque te apetecia peixe e a mim apetecia-me dar-te aquilo de que precisasses.
Angeiras, e todas as noites que perdi lá. Não mudaria nenhuma. É dos tais capítulos que foram bem fechados. Tão bem fechados que podemos olhar para eles sem qualquer tipo de sentimos mau associado. Não há tristezas, nem mágoas nem mesmo saudade. Foi bom. Ponto.
E depois voltar para casa. Voltar para casa com a sensação que já se viveu tanta coisa. Dá um certo sentimento de bem estar, de tranquilidade. E dá uma certa vontade de olhar em frente e procurar coisas novas.
Abri as janelas do carro para que os cheiros pudessem avivar a minha memória de todos os momentos. Só tinha ido uma vez ao cais de Gaia. Foi um reencontro ao fim de alguns anos com aquele que foi o primeiro homem que mudou a minha vida. Mas já fechei a minha história com ele, numa qualquer noite de inverno, acho eu.
Atravesso de carro pela ponte D. Luís e começo a subir a ribeira. Faço um desvio para passar em frente aquele bar onde passei (aquilo que parecem agora) tão poucas noites da minha vida a beber bebidas energéticas e coca cola com aquele que poderia ter sido o homem da minha vida. Não foi, adiante. Foz. Preciso de um parêntesis.
[não ontem, mas hoje, fui dar uma volta ao parque da cidade. Aquela necessidade de sair, ver sol e pessoas. Quase peguei no telemóvel para ligar à nossa M. para saber se ela queria ir dar uma volta e conversar um bocadinho. Acho que aqueles passeios sempre foram das melhores coisas que temos. Só depois me lembrei. E é nestas alturas que nos apercebemos de como fazem falta as coisas que tomamos como garantidas.]
Alias, antes de chegar à Foz à aquele parque de estacionamento a que eu gosto de chamar o meu parque de estacionamento. Ontem parei lá, sai do carro e fui olhar para as rochas e para aquilo que de noite não se parece nada com o que é. E lembrei-me daquele que talvez seja o homem que poderá mudar a minha vida. Lembrei-me dele e do bem que me faz quando estamos juntos.
Foz. A Foz é aquele sitio onde toda a gente vai com toda a gente. Já tive tantos momentos bons e maus na voz que quando lá passo só consigo dar atenção aos semáforos, aos carros mal estacionados e ao porto doce.
Parque da cidade. O parque da cidade faz parte de mim há muitos muitos anos. Lembro-me bem de uma tarde lá passada nos meus anos de secundário. Lembro-me de ir para o cafézinho à beira do estábulo. Duma reunião de bookcrossing debaixo de umas arvores com direito a batatas fritas e rissóis. Livros com batatas fritas. Ás vezes até chego a sentir falta dessas coisas. Mas as memórias recentes tendem a esmorecer tudo isso. É quase inevitável não passar por lá e desejar que aquele beijo entre aquelas pedras nunca tivesse existido. Mas se assim fosse tu nunca terias sido aquele que me fez acreditar que haverá um dia um homem na minha vida.
Matosinhos. Há qualquer coisa no cheiro de Matosinhos. É horrível, mas é uma parte tão grande da minha vida, da minha infância. Por isso, sabe bem senti-lo, de vez em quando, aos domingos. E lembro-me do dia que fomos lá comer salmão. Porque te apetecia peixe e a mim apetecia-me dar-te aquilo de que precisasses.
Angeiras, e todas as noites que perdi lá. Não mudaria nenhuma. É dos tais capítulos que foram bem fechados. Tão bem fechados que podemos olhar para eles sem qualquer tipo de sentimos mau associado. Não há tristezas, nem mágoas nem mesmo saudade. Foi bom. Ponto.
E depois voltar para casa. Voltar para casa com a sensação que já se viveu tanta coisa. Dá um certo sentimento de bem estar, de tranquilidade. E dá uma certa vontade de olhar em frente e procurar coisas novas.
05 October 2007
E eu pergunto...
vocês sabiam que não existiu 5 de Outubro em 1582?
E digo mais, não existiram 1o dias! A 4 de Outubro de 1582 Portugal, Espanha, Itália e a Polónia passam do calendário Juliano para dia 15 de Outubro do calendário Gregoriano. Fantástico!
E digo mais, não existiram 1o dias! A 4 de Outubro de 1582 Portugal, Espanha, Itália e a Polónia passam do calendário Juliano para dia 15 de Outubro do calendário Gregoriano. Fantástico!
Delicias
Ao fim de tantas horas o meu dia hoje acabam com um docinho final. Serralves fora de horas é um programa que acaba de estrear na sic mulher, com o prof. Júlio Machado Vaz. E as saudades que eu tinha de um talk show com este homem!
E mais não é preciso dizer, acho que vai no formato a que ele nos habituou até agora, divagação mais ou menos programada sobre o amor e sexo. Tem como cenário a fundação de Serralves, vai abordar temas que vão desde a internet a patologias, e penso eu, tem um convidado todos os programas. Infelizmente eu não apanhei o programa desde o inicio mas espero apanhar uma das várias repetições semanais.
Este homem tem a capacidade de dizer as coisas mais acertadas nos momentos mais oportunos. O programa hoje não foi para mim, mas soube-me bem a confirmação de algumas teorias pessoais que tenho em relação ao que se passa no mundo hoje em dia no que toca a relações. Estive quase para te ligar, devias ter visto o programa hoje, tinha-te feito bem!
E mais não é preciso dizer, acho que vai no formato a que ele nos habituou até agora, divagação mais ou menos programada sobre o amor e sexo. Tem como cenário a fundação de Serralves, vai abordar temas que vão desde a internet a patologias, e penso eu, tem um convidado todos os programas. Infelizmente eu não apanhei o programa desde o inicio mas espero apanhar uma das várias repetições semanais.
Este homem tem a capacidade de dizer as coisas mais acertadas nos momentos mais oportunos. O programa hoje não foi para mim, mas soube-me bem a confirmação de algumas teorias pessoais que tenho em relação ao que se passa no mundo hoje em dia no que toca a relações. Estive quase para te ligar, devias ter visto o programa hoje, tinha-te feito bem!
...
Apercebo-me que a minha vida é feita de retalhos. Pedaços soltos que vou tentando manter mais ou menos próximos de mim. Um dia se calhar gostava de fazer uma manda. Sentar-me à lareira, arranjar um agulha e alguma linha cose-los todos. No fim deitava e cobria-me com ela para voltar a sentir aquela sensação de conforto que tantas vezes me escapa.
Agora que o frio começa lentamente a voltar sabia-me bem. Ter alguém que me aquecesse. Mas à medida que essa necessidade cresce, cresce também a minha consciência de que tenho de aprender a estar comigo. Há uma coisa que nunca soube fazer sozinha e ao fim de tantos anos a minha capacidade parece ser a mesma. Healing. Continuo a precisar de aprender a viver sem essa manta. Dizem que há coisas que é melhor não experimentar para depois não se sentir a falta. Têm razão.
Agora que o frio começa lentamente a voltar sabia-me bem. Ter alguém que me aquecesse. Mas à medida que essa necessidade cresce, cresce também a minha consciência de que tenho de aprender a estar comigo. Há uma coisa que nunca soube fazer sozinha e ao fim de tantos anos a minha capacidade parece ser a mesma. Healing. Continuo a precisar de aprender a viver sem essa manta. Dizem que há coisas que é melhor não experimentar para depois não se sentir a falta. Têm razão.
04 October 2007
Actualidades desportivas
Ai o que eu me ri com este titulo agora quando abri a página do jogo online: "águia sofre traumatismo ucraniano". Não fosse eu estar a "trabalhar" tinha sido bem pior!
E como eu tinha avisado ontem, os títulos de hoje são "tadinho do benfica" e "porto com uma sorte fodida". Deixa ser. Desde que eu não tenha de voltar a ouvir que nós ganhamos ontem por quase do Quaresma. Fui eu, não volto a dizer que fui eu que equilibrei as forças do universo!
Sputnik
Hoje apeteceu-me ter um momento cultural aqui:
faz hoje 50 anos, a 4 de outubro de 1957 foi lançado o primeiro satélite a orbitar a terra com sucesso. E até era giro, uma bolinha metálica com pouco mais de 60 cm com 4 corninhos todos a apontar para um lado. Pesava uns mizeros 84 quilos.
Eram 4 os satélites que faziam parte do programa soviético Sputnik. O segundo satélite foi o que levou a tão famosa Laika, a primeira cadela a entrar em órbita, a 3 de novembro. Imagino a festa que eles fizeram quando ela ligou para a terra a dizer que estava bem!
faz hoje 50 anos, a 4 de outubro de 1957 foi lançado o primeiro satélite a orbitar a terra com sucesso. E até era giro, uma bolinha metálica com pouco mais de 60 cm com 4 corninhos todos a apontar para um lado. Pesava uns mizeros 84 quilos.
Eram 4 os satélites que faziam parte do programa soviético Sputnik. O segundo satélite foi o que levou a tão famosa Laika, a primeira cadela a entrar em órbita, a 3 de novembro. Imagino a festa que eles fizeram quando ela ligou para a terra a dizer que estava bem!
03 October 2007
Literatura para hoje
1334 páginas de "Wastewater engineering - treatment, disposal, reuse", que por acaso diz na capa "For sale in india only"...
Que vale é que sexta feira é feriado!
Que vale é que sexta feira é feriado!
02 October 2007
Dias promissores
Ás 9h03 eu estava a ligar para o 112. Há dias que começam assim.
Estou eu a caminhar tranquilamente do parque de estacionamento da unicer para o posto de trabalho, assim a descer uma rampa mesmo de frente para a via norte, quando ouço um carro travar a fundo. Sustive a respiração a ver se havia um estrondo ou não. 2 microsegundos, nada. Passou, achei eu. Foi quando vi um carro levantar voo e parar contra a rede de protecção da unicer, capotado. Merda. Saquei do telemóvel e liguei para o 112 à medida que me dirigi para a rede. Durante uma fracção de segundo passa-nos tudo pela cabeça. Como saltar a vedação, quanto tempo demoramos a dar a volta, e se o condutor não consegue sair, tá vivo, mexe? Era uma senhora e saiu de dentro do carro como um rato assustado por uma vassoura. Chegou cá fora e não sabia o que fazer. Alguém a sentou. A equipa do INEM esteve bem, claramente em menos de 5 minutos estava lá. Fui trabalhar com a sensação que não havia feridos graves. E com o tempo o nó no estômago passou.
O caricato é, eu chegar ao meu departamento, manutenção, energia e fluidos, contar isto tudo a um dos engenheiros que entretanto tinha chegado que é o chefe da manutenção e a reacção dele é esta: "contra a nossa vedação?!? Tou fodido!" (não sei precisar se ele disse ou não um palavrão porque eu estava assim um bocadinho ainda a tremer, mas não me surpreendia se tivesse dito. É tudo pessoal porreiro!). Cinco estrelas!
Estou eu a caminhar tranquilamente do parque de estacionamento da unicer para o posto de trabalho, assim a descer uma rampa mesmo de frente para a via norte, quando ouço um carro travar a fundo. Sustive a respiração a ver se havia um estrondo ou não. 2 microsegundos, nada. Passou, achei eu. Foi quando vi um carro levantar voo e parar contra a rede de protecção da unicer, capotado. Merda. Saquei do telemóvel e liguei para o 112 à medida que me dirigi para a rede. Durante uma fracção de segundo passa-nos tudo pela cabeça. Como saltar a vedação, quanto tempo demoramos a dar a volta, e se o condutor não consegue sair, tá vivo, mexe? Era uma senhora e saiu de dentro do carro como um rato assustado por uma vassoura. Chegou cá fora e não sabia o que fazer. Alguém a sentou. A equipa do INEM esteve bem, claramente em menos de 5 minutos estava lá. Fui trabalhar com a sensação que não havia feridos graves. E com o tempo o nó no estômago passou.
O caricato é, eu chegar ao meu departamento, manutenção, energia e fluidos, contar isto tudo a um dos engenheiros que entretanto tinha chegado que é o chefe da manutenção e a reacção dele é esta: "contra a nossa vedação?!? Tou fodido!" (não sei precisar se ele disse ou não um palavrão porque eu estava assim um bocadinho ainda a tremer, mas não me surpreendia se tivesse dito. É tudo pessoal porreiro!). Cinco estrelas!
01 October 2007
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