É verdade, se isso existisse eu hoje estaria a inteligentificar!
Não é de agora que nem todos os miúdos gostam de matemática. Também não é de hoje que raros são os pais que admitem a si próprios que os filhos não têm capacidades para serem engenheiros e os encaminham na direcção mais correcta. Já todos soubemos de casos de miúdos que querem ser engenheiros com notas de 5 a matemática, mas àqueles, que como eu, se vêm embrulhados na tempestade de desemprego que assola o país e se vêm obrigados a ir ensinar os ABCs aos meninos surge-nos diante dos olhos um novo pesadelo. Eu sei que a nossa geração era má, era preguiçosa e lenta nas tabuadas e nos raciocínios, mas esta nova era das máquinas de calculares e computadores está a trazer consigo consequências dignas de catástrofe.
O homem vai ser dominado pela máquina, dizem, mas no dia que isso acontecer não vai ser devido à elevada capacidade intelectual da máquina. Creio, hoje mais do que nunca, que essa mudança de poder se deverá, essencialmente, à nossa perda de capacidade. Felizmente Isaac Asimov, um gajo inteligente do passado, criou para nós um conjunto de leis que nos defenderão desse futuro obscuro.
É verdade que as novas tecnologias nos ajudam a progredir, é verdade que os miúdos devem estar em contacto com elas desde cedo e aprender a trabalha-las tão bem como os nossos pais trabalhavam as regras de cálculo, mas será assim tão complicado encontrar um equilíbrio onde o desenvolvimento saudável da mente humana não seja esmagado pela preguiça típica da tenra idade?
Isabel, 16 anos, 10º ano, 35 + 100 = 350
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