29 March 2010

Olha para o que eu digo, mas só para o que eu digo, tá?

Não posso dizer que me tenha apanhado despercebida a conversa que tive com uma das responsáveis do ATL quando esta me apanhou sozinha da ultima vez que lá estive. Queria, delicadamente, chamar-me a atenção sobre a minha forma de lidar com os alunos. "Que não era própria. Que devia manter uma distância maior." Disse-lhe que não, que não compreendia muito bem o que ela me estava a dizer, que a minha forma de estar era diferente e que esperava que ninguém tirasse más interpretações da minha proximidade com os miúdos.
A espectacularidade desta conversa não passa minimamente por aí - quem me conhece bem estará neste momento a pensar "só a Rita pah!". A espectacularidade passa por este pequeno pormenor: enquanto me chamava à atenção sobre a minha falta de profissionalismo a dita senhora aproveitava para enviar mais uma prendinha no farmville, plantar mais um carreirinho de feijões e alimentar as galinhas do joão paulo.

E naquele tempo todo só me passava pela cabeça a vontade que eu tinha de ter os cojones no sitio e dizer àquela senhora e à sua sócia também, aquilo que eu acho do profissionalismo delas e da excelente imagem que isso passa aos miúdos.

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