24 November 2008

Eu sempre acreditei que o amor também era feito destas coisas

No sábado, depois de chegar o frio e instalado o botão para desligar o ESP do Maurício (que mais tarde levou ao teste em rotunda que me fez dizer coisas como “oh amor, olha que eu estou a sobreaquecer! Se o meu cérebro desligar a culpa é tua!”) decidimo-nos, qual Narnia, a entrar por uma porta que nos levou a um mundo paralelo. Nesse mundo eu e ele éramos vizinhos, e como em qualquer mundo paralelo onde se pode distorcer tempo e espaço, tínhamos também a mesma idade. Penso que não passaria dos 11 anos. Ao mundo onde fomos ter podia-se jogar Dr. Mario como sempre se quis, como namorados. Podíamos matar os vírus, sempre em competição, e insultar desalmadamente o nosso adversário sem que isso implicasse que ele atirasse com o comando e fosse a correr para casa com as lágrimas nos olhos. E, como quando se teve 11 anos, pode-se rir. Rir até doer a barriga.

Sim, perdi, mas bem vistas as coisas, ele leva 15 anos de treino de avanço.

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