Já aqui falei muitas vezes de pessoas. Relações, amigos, gente. As entradas e saidas. Às vezes perco-me a ler o meu passado e já nem sei a quem me referia. Apercebo-me da intensidade com que sinto as coisas. Sou sempre assim, apaixonada. Depois encontro posts em que digo que mudei. E depois mude de novo. A inconstancia é constante.
E já quase me perdi. Vinha cá falar de pessoas. Das pessoas que saiem e entram. Da falta que fazem. Dos porquês. Quase nunca faz sentido o motivo. E tantas vezes já nem nos lembramos. Já algumas vezes voltei a tentar falar com pessoas com quem tinha perdido o contacto. E quase sempre me lembro do porquê, sinto que já não faz sentido e desisto de novo.
Ontem não. Ontem gostei de recordar-te e de recordar como eras. Há pessoas que não mudam. E no teu mudar vi as minhas mudanças todas. Tantas. O tamanho da capa que me protege do mundo comum, das banalidades. Fiquei com uma certa mágoa, pequena. Acho que me lembro de te fazer mais feliz do que o que te encontrei. Julguei-te sempre pleno, seguro, bem. E a magoa ficou por saber que já não posso ajudar. Não porque não posso mas porque não acharias bem.
Hoje mais do que qualquer outro dia desejo-te tudo de bom. Acima de tudo desejo-te a paz que tenho e que não te mostrei. Mantenho a minha porta aberta.
1 comment:
Passeio-me pelos blogs, até que encontrei o teu, tive a ler o maximo que consegui e gostei bastante da forma como te expressas!
Espero que continues a escrever, pois assim que poder prometo seguir-te :)
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