Há alturas, pequenos momentos no meu dia, em que o vazio dentro de mim se torna tão grande e tão doloroso...
Entrego aqui as minhas armas. Deixo-me cair no chão, inanimada. Tudo em mim é vazio. A minha mente, os meus sentimentos, os meus medos, os meus desejos. Não tenho nada, não sinto nada. Tudo é apenas o chão à minha volta. As minhas mãos, rendidas ao peso da gravidade sobre elas, permanecem pousadas ao lado da minha face. Todo o meu corpo é um peso morto, como um qualquer gato morto na berma duma estrada. Toda a gente vê, mas ninguém repara.
Mas voltarei, mais tarde, para levantar de novos as minhas armas, para erguer de novo a cabeça ao mundo. Mas neste momento necessito permanecer aqui. Vazia.
Entrego aqui as minhas armas. Deixo-me cair no chão, inanimada. Tudo em mim é vazio. A minha mente, os meus sentimentos, os meus medos, os meus desejos. Não tenho nada, não sinto nada. Tudo é apenas o chão à minha volta. As minhas mãos, rendidas ao peso da gravidade sobre elas, permanecem pousadas ao lado da minha face. Todo o meu corpo é um peso morto, como um qualquer gato morto na berma duma estrada. Toda a gente vê, mas ninguém repara.
Mas voltarei, mais tarde, para levantar de novos as minhas armas, para erguer de novo a cabeça ao mundo. Mas neste momento necessito permanecer aqui. Vazia.
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