Talvez seja uma das condições de ser humano – esquecemos tantas vezes o que é importante, tomamos como certas algumas coisas na nossa vida esquecendo-nos de lhes dar o devido valor.
Passei 15 anos da minha vida às turras com a minha mãe. Chamam-lhe adolescência ou lá o que é. Aquela luta constante de direitos e deveres tentando encontrar um equilíbrio precário a cada passo que diminua os atritos. Todas as filhas têm relações difíceis com as mães, estranhava aquelas miúdas que depositavam nas mães as maiores confidências. Hoje em dia entendo-as um pouco melhor mas continuo a achar que mãe é mãe e toma-ma como a nossa melhor amiga poderia ser abdicar de uma data de características especiais que só as mães têm. Mãe nunca falha quando é preciso, seja para apoiar, abanar ou dizer coisas que só mais tarde farão sentido. Mãe ensina de uma forma única, há muita coisa que aprendi dela que espero não esquecer para poder passar àqueles que serão um dia os netos dela. Aprendi não só com o que reconheço bem feito e bem construído como com os erros de ambas.
Hoje, que é o dia de parar e elogiar – que seja pelo menos hoje já que tantas vezes nos esquecemos de o fazer – acho que o melhor elogio que posso fazer àqueles que de tanto me abdicaram para fazer de mim um ser melhor a cada dia, tantas vezes contra a minha vontade, é o reconhecimento de que foi um empenho com uma grande vitória final. Hoje sinto-me grande. Sinto-me completa, sinto-me íntegra e forte. Hoje sinto que sou tudo aquilo que tinha potencialidade para ser. Nenhum agradecimento verbal será algum dia suficiente para agradecer a quem dedica tantos anos àquilo que foi um dia apenas uma pequena vida, intacta e pura. Espero no futuro ter a força que me ensinaram para retribuir essa dedicação.
Passei 15 anos da minha vida às turras com a minha mãe. Chamam-lhe adolescência ou lá o que é. Aquela luta constante de direitos e deveres tentando encontrar um equilíbrio precário a cada passo que diminua os atritos. Todas as filhas têm relações difíceis com as mães, estranhava aquelas miúdas que depositavam nas mães as maiores confidências. Hoje em dia entendo-as um pouco melhor mas continuo a achar que mãe é mãe e toma-ma como a nossa melhor amiga poderia ser abdicar de uma data de características especiais que só as mães têm. Mãe nunca falha quando é preciso, seja para apoiar, abanar ou dizer coisas que só mais tarde farão sentido. Mãe ensina de uma forma única, há muita coisa que aprendi dela que espero não esquecer para poder passar àqueles que serão um dia os netos dela. Aprendi não só com o que reconheço bem feito e bem construído como com os erros de ambas.
Hoje, que é o dia de parar e elogiar – que seja pelo menos hoje já que tantas vezes nos esquecemos de o fazer – acho que o melhor elogio que posso fazer àqueles que de tanto me abdicaram para fazer de mim um ser melhor a cada dia, tantas vezes contra a minha vontade, é o reconhecimento de que foi um empenho com uma grande vitória final. Hoje sinto-me grande. Sinto-me completa, sinto-me íntegra e forte. Hoje sinto que sou tudo aquilo que tinha potencialidade para ser. Nenhum agradecimento verbal será algum dia suficiente para agradecer a quem dedica tantos anos àquilo que foi um dia apenas uma pequena vida, intacta e pura. Espero no futuro ter a força que me ensinaram para retribuir essa dedicação.
No comments:
Post a Comment