21 May 2007

O regresso da revolta

Hoje acordei com aquele espírito que não se apoderava de mim à algum tempo. Entretanto acho que até piorou.
Estou realmente saturada do mundo outra vez. Estou revoltada, farta e desiludida. Principalmente comigo. As oscilações de humor constantes, aquilo que quero muda a cada passo que dou. Odeio-me por aquilo que quero. Mudo. Reconsidero. Vejo o que estou a fazer de errado e olho na direcção contrária. Forçam-me a ver aquilo em que me transformei. Sinto-me morrer por dentro. Renasço naquilo que me matou. Aceito. Reformulo... e o ciclo não pára, nunca para. Não consigo manter-me firme aquilo que sei que é correcto. Enoja-me a minha fraqueza. A facilidade com que cedo a entregas momentâneas e virtuais. Porque nada disto é real. Nunca é. Nada daquilo que faço o vejo como táctil. Nada existe no campo da realidade presente. Os meus actos não passam de materializações de coisas que deveria ter feito há muito tempo atrás. Ou que ainda não deveria ter feito. Ou que nunca deveria fazer. Não paro para pensar. Não paro de pensar. Foda-se!

Volto mais tarde para tentar fazer sentido.

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