Hoje acordei com a sensação que o mundo não está, de novo, onde devia estar. Sei que não durmo à dias, e isso tem tendência para piorar a nossa visão das coisas, mas continua a acontecer demasiada coisa estranha à minha volta.
Não consigo compreender porque é que não lutamos sempre para ter o melhor para nós. Algumas pessoas à nossa volta tem a terrível tendência para aceitar simplesmente o medíocre, o aceitável, o que está disponível. E embora, quando se fala da marca da manteiga com que se vai barrar o pão, as consequências não sejam desastrosas, quando se fala em alguém para ter ao nosso lado a visão é (ou deveria ser) bastante diferente.
Todos nós temos alguém com quem até podíamos aquecer os pés numa qualquer noite fria, mas a questão é se essa pessoas serviria para acordar ao nosso lado. Será uma pessoa a quem estamos dispostos a esquecer os defeitos e amar as virtudes (ou será até amar os defeitos e esquecer as virtudes?) ? Alguém com quem temos vontade de estar a cada segundo dia, alguém que nos dá um nó no estômago quando sentimos o seu cheiro?
Porque se é alguém para quem corremos quando o mundo fica um pouco mais frio ou um pouco mais escuro, não chega. Se é alguém para nos acompanhar num cinema ou numa ida ás compras porque não gostamos de ir sozinhos, não chega. Sim, pode ser difícil aceitar uma solidão de braços abertos, uma cama fria no final do dia, mas uma noite passada a ver tv apenas com o copo de vodka como companhia. Mas aceitar aquilo que não nos preenche por completo? Aquilo que não nos faz vibrar? Que não nos dá a volta à cabeça? Sim, claro que o poderia fazer, mas no final, iria sempre ter um gostinho amargo.
Portanto, para mim, e no que toca a este assunto, quero parar mim o melhor. Se o mundo não me desaparecer debaixo dos pés com um simples olhar, não chega.
Não consigo compreender porque é que não lutamos sempre para ter o melhor para nós. Algumas pessoas à nossa volta tem a terrível tendência para aceitar simplesmente o medíocre, o aceitável, o que está disponível. E embora, quando se fala da marca da manteiga com que se vai barrar o pão, as consequências não sejam desastrosas, quando se fala em alguém para ter ao nosso lado a visão é (ou deveria ser) bastante diferente.
Todos nós temos alguém com quem até podíamos aquecer os pés numa qualquer noite fria, mas a questão é se essa pessoas serviria para acordar ao nosso lado. Será uma pessoa a quem estamos dispostos a esquecer os defeitos e amar as virtudes (ou será até amar os defeitos e esquecer as virtudes?) ? Alguém com quem temos vontade de estar a cada segundo dia, alguém que nos dá um nó no estômago quando sentimos o seu cheiro?
Porque se é alguém para quem corremos quando o mundo fica um pouco mais frio ou um pouco mais escuro, não chega. Se é alguém para nos acompanhar num cinema ou numa ida ás compras porque não gostamos de ir sozinhos, não chega. Sim, pode ser difícil aceitar uma solidão de braços abertos, uma cama fria no final do dia, mas uma noite passada a ver tv apenas com o copo de vodka como companhia. Mas aceitar aquilo que não nos preenche por completo? Aquilo que não nos faz vibrar? Que não nos dá a volta à cabeça? Sim, claro que o poderia fazer, mas no final, iria sempre ter um gostinho amargo.
Portanto, para mim, e no que toca a este assunto, quero parar mim o melhor. Se o mundo não me desaparecer debaixo dos pés com um simples olhar, não chega.
3 comments:
por vezes, quando chove, torna-se difícil aguentar a solidão. mas sendo uma solidão desejada supera-se. e fica sempre a esperança e um bocadinho de certeza de que mais vale estar sozinho do que acompanhado pelas razões erradas.
É precisamente isso. Obrigada. Pelo menos uma pessoa no mundo compreende-me!
Não sejas injusta, porque sabes perfeitamente que eu tb te compreendo...bj
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