24 March 2009
Ninguém nunca põe em causa que o início de uma relação é sempre recheado de coisas boas, momentos felizes e alegria pura. A questão que me tenho posto é como reinventar esse sentimento ao longo de 10, 20, 40 anos de uma relação a dois? Ou melhor, como reinventar esse sentimento num mundo de consumismo tal que acha que é mais fácil aceitar o início repetitivo de relações em prol do trabalho de reinventar a emoção numa relação com alguém que se torna parte integra de nós?
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3 comments:
Acho que o segredo está no conhecimento próprio e na descoberta de quem caminha connosco. E pq?
Porque com o passar dos 10, 20 e 40 anos esse sentimento se reinventa à medida que consigamos conquistar momentos que nos fazem felizes. O nosso grande desafio é a conseguir malabar as nossas facetas, manias, virtudes e defeitos para sabermos o que nos faz feliz em cada um desses momentos.
Daqui a 20 haverá formas de ser felizes diferentes daquelas que experimentamos agora. E eu acredito que, sabendo entende-las, elas nos proporcionarão o mesmo do que as formas que temos de o ser hoje.
Aceitar o início repetitivo das relações é como transformar a nossa vida num álbum fotográfico que apenas tem infância. É carregar as sacos das compras até ao primeiro andar do prédio. É escrever numa folha em branco.
O desafio é assim chegar ao final com fotografias da adolescência, da vida adulta e da velhice - um álbum com vida. O desafio é carregar as compras até aoo último andar. O desafio é ter o privilégio de, naquela folha que um dia estava em branco, ter o prazer de procurar mais um sinónimo para acrescentar à nossa já longa lista de palavras bonitas que nela escrevemos.
É melhor. Eu acredito que é. Mas mais difícil. E os tempos de hoje prendem-se com incompatibilidades quanto a dificuldades. Agarrar o desafio implica coragem.
O idealista dentro de mim grita-me ao ouvido que os corajosos são recompensados.
Obrigada H! Estava mesmo a precisar que este post não fosse mais um escrito em vão. Ás vezes é complicado manter a coragem quando parece que mais ninguém à nossa volta o faz! Faz-nos questionar se seremos nós os errados aqui...
Ritinha, os agradecimentos são desnecessários, ok? ;)
1. Eu sei que não tenho dado muito feedback aqui no teu cantinho. Faço mea-culpa e até peço desculpa por causa disso.
2. Apesar de não dar muito feedback eu estou atento. Há pessoas que fizeram por merecer que eu não desvie os olhos do caminho onde elas estão
3. Desta vez achei que se justificava eu lançar uns pozinhos meus ;)
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