20 September 2010
12 September 2010
Marés
Talvez tenha sido só o choque inicial. Ou talvez seja as férias a ajudar. Hoje sinto que não te sofro. Sinto a vida fluir tranquilamente sem sentimentos arrebatadores de saudade ou de raiva. Acho que são as férias a ajudar.
Hoje apercebi-me, não soubeste tanto do que se passava comigo. Fora dos - ultimamente raros - dias que estávamos juntos, sinto que andei a viver uma vida paralela. Com outros planos, outras preocupações, outras paixões. Apercebo-me do quanto não estive apaixonada por ti, em tempos. Deixei outra pessoa entrar por mim a dentro como um atropelamento. Rápido, violento e com mazelas. E tu nunca deste por nada. Convenci-me que não. Que tu eras uma excelente pessoa e um dia darias um excelente marido. Um excelente pai. E que fazia sentido lutar por aquilo que tínhamos, deixar-me de criancices e de paixões assolapadas.Não abdiquei daquilo que tínhamos por ninguém. Era contigo que tinha decido ficar.
Hoje já nem sei se me arrependo. Essa paixão permanecerá para sempre comigo, acho. Já a tenho à muito tempo. Uns dias pesa mais do que outros. É algo que me reconforta. Mesmo nos dias que tenho a plena consciência que estas paixão só duram no mundo dos sonhos e que no mundo real se desfaria em milissegundos.
Hoje estou em modo maré. Deixo as pessoas fluir na minha vida, ora para dentro, ora para fora. Entram em saem-me do espírito como garrafas vazias presas na rebentação. Num segundo deixo-as entrar. Sonho-lhes o cheiro da pele, o sabor das palavras, a doçura do sexo. De seguida ouço o ranger da porta na sua saída. Uma e outra. A primeira que volta, uma terceira que aparece. É o mundo todo num dia, por mim a dentro. Apaixono-me a cada batida do coração. Num olhar, num toque, num mimo, numa palavras escrita perdida. Num desejo ou num sonho. Tudo é pretexto. Sinto-me leve. Sinto-me solta. Sinto o mundo aberto de par em par. Acho que são as férias a ajudar.
Hoje apercebi-me, não soubeste tanto do que se passava comigo. Fora dos - ultimamente raros - dias que estávamos juntos, sinto que andei a viver uma vida paralela. Com outros planos, outras preocupações, outras paixões. Apercebo-me do quanto não estive apaixonada por ti, em tempos. Deixei outra pessoa entrar por mim a dentro como um atropelamento. Rápido, violento e com mazelas. E tu nunca deste por nada. Convenci-me que não. Que tu eras uma excelente pessoa e um dia darias um excelente marido. Um excelente pai. E que fazia sentido lutar por aquilo que tínhamos, deixar-me de criancices e de paixões assolapadas.Não abdiquei daquilo que tínhamos por ninguém. Era contigo que tinha decido ficar.
Hoje já nem sei se me arrependo. Essa paixão permanecerá para sempre comigo, acho. Já a tenho à muito tempo. Uns dias pesa mais do que outros. É algo que me reconforta. Mesmo nos dias que tenho a plena consciência que estas paixão só duram no mundo dos sonhos e que no mundo real se desfaria em milissegundos.
Hoje estou em modo maré. Deixo as pessoas fluir na minha vida, ora para dentro, ora para fora. Entram em saem-me do espírito como garrafas vazias presas na rebentação. Num segundo deixo-as entrar. Sonho-lhes o cheiro da pele, o sabor das palavras, a doçura do sexo. De seguida ouço o ranger da porta na sua saída. Uma e outra. A primeira que volta, uma terceira que aparece. É o mundo todo num dia, por mim a dentro. Apaixono-me a cada batida do coração. Num olhar, num toque, num mimo, numa palavras escrita perdida. Num desejo ou num sonho. Tudo é pretexto. Sinto-me leve. Sinto-me solta. Sinto o mundo aberto de par em par. Acho que são as férias a ajudar.
10 September 2010
Aniversários
Neste dia 10 vejo-me obrigada a citar o mestre: desejo-te tudo aquilo que sabes que mereces.
06 September 2010
O tempo está finalmente como eu. Triste mas quente, das batalhas travadas recentemente. Quente da dor que me pesa e me mói. Sei que eventualmente há-de cair a noite sobre mim e arrefecer, esfriar, esquecer toda a dor que me causaste. A desilusão e amargura darão lugar a um novo dia, quem sabe, sem chuva. Ainda falta a parte pior, aqueles dias em que esqueço tudo o que de mau havia entre nós e me recordo apenas das coisas boas.
Gostava de ter tido a tua capacidade de nós esquecer. Esquecer promessas, esquecer momentos, esquecer sorrisos e silêncios. E simplesmente partir para outra, folha em branco, um mundo de oportunidades por descobrir. Pergunto-me, vezes e vezes ao longo do dia se as falhas dela te lembrarão de mim. Das coisas que eu tinha de bom. Temo ser recordada apenas quando ela se ajoelhar as teus pés e te voltar aquela dificuldade, aquela repugna, aquele desespero que em tempos sentias. Não sei se serei recordada por mais do que isso.
Resta-me voltar ao que era antes de ti. Resta-me aprender com os erros que cometi. Resta-me evoluir. Ou encabrecer. Ficar egoísta e estúpida. Obcecar com sexo e coisas fúteis. E esperar que alguém, um dia, me veja de novo para além da merda que sou.
Gostava de ter tido a tua capacidade de nós esquecer. Esquecer promessas, esquecer momentos, esquecer sorrisos e silêncios. E simplesmente partir para outra, folha em branco, um mundo de oportunidades por descobrir. Pergunto-me, vezes e vezes ao longo do dia se as falhas dela te lembrarão de mim. Das coisas que eu tinha de bom. Temo ser recordada apenas quando ela se ajoelhar as teus pés e te voltar aquela dificuldade, aquela repugna, aquele desespero que em tempos sentias. Não sei se serei recordada por mais do que isso.
Resta-me voltar ao que era antes de ti. Resta-me aprender com os erros que cometi. Resta-me evoluir. Ou encabrecer. Ficar egoísta e estúpida. Obcecar com sexo e coisas fúteis. E esperar que alguém, um dia, me veja de novo para além da merda que sou.
04 September 2010
Coisas que se não se deviam dizer sobre ex namorados
À uns meses deixei de ouvir uma série de musicas que foste tu que me mostraste. Estava convencida que elas não fazia sentido sem a tua presença na minha vida. Hoje percebi que não é bem assim. Numa tentativa de perceber se valia a pena ou não manter os cds que me ofereceste levei-os para o frozen e aumentei o volume. Afinal não era uma questão de não fazerem sentido sem ti, era só falta de um bom sistema de som, que antigamente eras só tu que tinhas.
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