28 June 2010

In love again: jantes de liga leve, tecto de abrir panorâmico, vidros traseiros escurecidos, volante e caixa de velocidades em pele, auto-rádio com leitor de mp3 e bluetooth. Branco Divino. Acho que nescemos um para o outro. Ficamos juntos?

25 June 2010

Há dores fáceis de chorar. Dores fáceis de compreender. Dores fáceis de entender. Quando algo que se conhece morre é fácil partilha-lo. E ao partilha-lo é mais fácil supera-lo. Liberta-lo.
Quando um mundo só nosso morre essa partilha com o exterior parece de alguma forma impossível. Sentimos necessidade de chora-lo como sempre o vivemos, sozinhos. O simples facto de partilhar o seu fim implicaria ter de explicar o seu inicio, o seu caminho, a sua essência. E há coisas que não se explicam, porque não seriam compreendidas.
Ninguém estava lá em todos os momentos que rimos juntos, ninguém estava lá em todos os momentos que choramos juntos, ninguém estava lá em todos os momentos em que lutamos para que o sentimento que nos une chegasse. Ninguém estava lá na noite de 8 de Dezembro. Ninguém nos viu crescer nem evoluir. Ninguém nos conhece, ninguém nos sabe. E hoje, mais ninguém nos chora.

23 June 2010

Zero

Tenho tudo o zero. O cérebro, o espírito. Não sei existir. E não sei qual é o passo seguinte.

09 June 2010

Porque há coisas que não se dizem no Facebook

(ATENÇÃO - este é um daqueles posts que quando chegar ao fim pode desejar não o ter lido)

Uma pessoa tem de por a mão na consciência e pensar no que anda a fazer da vida quando, numa dessas semanas difíceis, se dá conta da dificuldade (e da dor) resultante da simples colocação de um tampão. À que tomar medidas.

03 June 2010

Desabafos

Que me perdoem, mas eu sou mesmo assim, quando alguma coisa me anda a chatear eu tenho mesmo necessidade de deita-la cá para fora, de que forma for, senão vou andar meses a pensar nisso. Deixa-la escrita é sempre uma boa forma.

À coisa de 5 anos eu abri mão de um grande amigo. A nossa relação tinha chegado ao fim e por respeito àquela que era agora uma das pessoas mais importantes na vida dele deixamos cair por terra aquilo que tínhamos. Quando uma relação acaba as coisas são complicadas de manter, seja a que nível for, mas mais cedo ou mais tarde é natural que se volte a encontrar naquela pessoa o amigo e companheiro que se teve durante anos. Principalmente quando são coisas que duraram algum tempo.
Eu conheço bem as inseguranças de uma relação, principalmente de uma relação nova e fresca e por respeito a isso aceitei os termos e condições. Hoje apercebo-me que o problema não era eu ser ex-namorada dele. O grande problema era eu ser muito melhor pessoa do que tu. Não há muitas coisas na vida que me deixem realmente fodida. Mas ver pessoas a virar as costas a gente decente em momentos difíceis, fode-me. E o que me fode mais é que eu não tive a oportunidade de estar presente nesse momento por tua causa, minha cabra. E tu, que tiveste esse privilégio, tiveste a distinta lata de lhe virar as costas.

Tenho dito.