31 January 2010

Viciadíssima!



Ai Jorge Miguel, se não fosses paneleiro!

30 January 2010

26 January 2010

É no inicio da nossa vida que encontramos a maioria das pessoas com quem acabamos por partilhar o resto da nossa vida. A maioria deles encontramos ao longo do nosso longo percurso académico. Colegas, amigos dos amigos, estranhos em cafés, um puto simpático a quem esmurramos o carro a estacionar de manhã.
Mas a curiosidade não reside aí. O que é curioso é que quando saímos para o mundo real, para os problemas, para o trabalho, para o ordenado que não chegar ao fim do mês, para a falta de tempo que temos para os amigos e as caras metade somos mudados. Moldados. Amarrotados. Amassados pela pressão e pela desilusão que nos aperta, de dentro para fora.
Hoje não reconheço o brilho no olhar de quase nenhuma das pessoas que me acompanhou em noites de bebedeira perdida no chão de um qualquer parque de campismo. Vi-os perder a esperança, a alegria, a inocência. Não dei por nada mas agora que olho para trás não lhes vejo os risos, nem a tranquilidade da existência. E pergunto-me, terei eu perdido tanto quanto eles?


I'm tired of using technology
I need you right in front of me

21 January 2010

Every once in a while...

Até ao dia de hoje, acho eu, ainda ninguém conseguiu perceber o que é que nos leva a criar empatia e amizade com certas e determinadas pessoas. Não é pelas crenças, não é pelas personalidades, não é pelos estatutos sociais, pelos interesses comuns. Não é pelas fases da vida, não é pelos empregos nem pelas casas onde moram... ou pelo menos não devia ser!
Como tanta coisa na vida, quando começam, não sabemos muito bem para onde caminham. Nunca se sabe se será forte, se será fraco, se vale a pena investir ou não. E não é pelo esforço ou pelo tempo que nos exigem que as mantemos ou não na nossa vida. É como digo, ninguém sabe ao certo. Às vezes são perdas de tempo, às vezes não perdemos tempo a cultivar quem devíamos.
Um dia alguém me disse que na nossa vida precisamos de pilares. Pessoas, relações, fortes, que nos sustenham no caso de toda a nossa vida desmoronar. E a verdade é que entre esses pilares que nos sustentam começamos a criar toda uma história, todo um edifício comum. Um edifício repleto de risos, de choros, de alegrias, de comemorações. E numa altura em que sinto que a vida me trouxe mais um pilar, dou comigo a ver um dos edifícios mais bonitos da minha vida ruir. E parece que quanto mais se tenta reparar, mais paredes racham, partem, caiem.
Não sei o que nos levar a criar laços com as pessoas na nossa vida. Não sei o que nos leva a apostar nesta ou naquela pessoa. O que eu sei neste momento é que há pessoas das quais nunca devemos desistir porque mais cedo ou mais tarde voltarão para nos mostrar que afinal sempre tínhamos razão.
Vou-te dar agora o espaço que precisas, vou deixar algumas paredes rachar e cair, mas não vou deixar de ser o teu pilar se o teu mundo começar a ruir um dia. Por muito tempo que tenha passado.

20 January 2010

17 January 2010

mmmm... BOP