29 September 2007

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Quantos de nós tem a coragem que é preciso para fazer a lamina rasgar a pele depois de ter a faca na mão?

What the fuck are you doing with you life? You coward, selfish little BITCH!

28 September 2007

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Ás vezes acontece cruzarmo-nos com coisas que pensamos e sentimos mas outros escreveram antes de termos tempo de exteriorizar. Desta vez o Sérgio encontro melhor as palavras do que eu para dizer aquilo que eu pensava. E não é a primeira vez que o faz.

"Confesso, portanto, que por vezes exigo ao que escrevo que seja menos livre do que deveria ser. A liberdade de pensamento nem sempre é compatível com o convívio entre pessoas. Mesmo que os nossos convidados sejam apenas mais um nó da rede, à distância, uma palavra escrita num ecrã. Até as nossas virtualidades exigem o respeito que devemos a nós próprios."


Roubado aqui a Sérgio Lavos.

25 September 2007

Horoscopo

Oh pah, ninguém me compreende, mas caranguejo que é caranguejo é mesmo assim:
"A mulher caranguejo é por vezes um pouco louca, ligeiramente triste e extraordinariamente imaginativa. Detesta ser criticada ou ridicularizada, isso magoa profundamente. Não consegue suportar a rejeição e é raro demonstrar uma agressividade aberta. O seu estado de espírito mudará a cada fase da Lua e durante o dia, uma duas ou três vezes. Isto poderá torná-la fascinante e misteriosa ou mesmo algo desagradável. No amor ela é extremamente fiel. Quando escolhe o seu amado, segura-o com a sua forte tenaz. É dramático brincar com os sentimentos desta mulher, pois ela amará, honrará e obedecerá numa devoção sem igual ao seu amado."

Unicer


É oficialmente amanhã o meu primeiro dia de trabalho. Optimizar uma cena qualquer com água que vem sabe Deus da onde! Amanha tenho de me apresentar nos recursos humanos às 9h para falar com a D. Rosa Maria e depois sigo para procurar o meu coordenador que ainda não sei se é um Engenheiro ou um Doutor José Aleixo. Com sorte no final do dia já saberei exactamente o que me espera para os próximos 4 meses! Nessa altura passo a tentar explicar aqui para vocês não acharem que aquilo de trabalhar na unicer é só mamar cerveja o dia todo!
Entretanto vou-me tentar manter a par das ultimas novidades cervejisticas, coisas como esta linda garrafa totalmente metálica que era suposto andar por aí na noite no verão mas que eu nunca vi por razões talvez óbvias (eu não ando na noite, e se andasse, era de abadia...).
Caso se torne possível, sim, prometo que vou tentar meter umas minis ao bolso e partilha-las com quem pagar o jantar. Ou a gasolina para me levar para a beira mar para as beber em cima de uma rocha qualquer... aie, o mar!

24 September 2007

A menina mágica

Há uma menina, uma coisa pequenina, não tem mais de sete centímetros, que mora neste quarto. Terá talvez um pouco mais. Quando eu chego, vem-se sentar à minha beira. Tem um longo cabelo loiro que cheira a amora. Ou framboesa, não sei ao certo. Cruza as pernas sobre um qualquer pacote de lenços de papel que eu tenha por aqui e em dias como o de hoje, atira-me o seu sorriso mais doce.
Foi numa noite de verão que a pequenina me apareceu pela primeira vez. Quando me sentei aqui, como sempre faço, conseguia ouvir um choro baixinho que parecia vir do outro lado da parede. Assustei-me quando vi uma coisa tão pequenina sair de trás da coluna. Apeteceu-me tocar-lhe, mexer-lhe... será que falava? Será que eu percebia? Seria uma fada? Lembrei-me da sininho, do peter pan. Quando alguém dizia que não acreditava em fadas, uma fada, algures no mundo, morria. Quantas vezes teria eu já dito que não acreditava em fadas? Então e o coelho da pascoa? Seria esse real também? Adiante, pensei. Agarrei num lenço de papel e rasguei um pequeno pedacinho que lhe dei para ela limpar as lágrimas. Foi quando ela falou. Agradeceu e eu fiquei a olhar, muda. "O que és tu?", passou-me pela cabeça perguntar, mas nunca gostei de pressionar as pessoas e isso parecia-me rude, mesmo que ela não fosse uma pessoa. Disse-lhe olá... e sorri. Foi então que ela me explicou. Há meninas mágicas neste mundo, meninas meigas, doces e muito muito frágeis. Ela era uma dessas meninas. Tinha sido, um dia, uma menina como eu, grande. Quando era grande encontrou um menino especial, ou achou que tinha encontrado. Mas o menino dela não era afinal aquilo com que ela sempre tinha sonhado (como eu já tenho feito também). Esse menino não sabia que ela era uma dessas meninas mágicas, meigas, doces e muito muito frágeis e magoou-a, calcou-a, amarrotou-a, ao ponto dela passar a ter apenas sete centímetros.
Hoje, essa menina vive comigo, aqui, para que eu me lembre que não me posso deixar magoar, calcar ou amarrotar, porque se calhar também eu sou uma dessas meninas mágicas, meigas, doces e muito muito frágeis.

22 September 2007

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Right now I HATE myself. Why?

Why not?

No comments

(roubado a um ladrão)

21 September 2007

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Não sei o que esperar do dia de hoje. Temo não te conseguir dizer tudo aquilo que devia. Mas acima de tudo preciso que me faças bem.

16 September 2007

Velhos tempos

Tenho-me lembrado algumas vezes desta época nos tempos em que era ainda a 100% uma menina. A ansia de ir comprar os livros novos para a escola que vinha aí outra vez. Folheá-los, cheira-los, descobrir a matéria, as imagens... a mochila nova "pode ser mama?", os lápis, as canetas, os marcadores, as réguas, as borrachas. Folhas brancas, caneta azul para escrever, verde para sublinhar, e cor de rosa, e vermelho, e preto e amarelo e laranja. Uma cor para cada estado de espírito, para cada disciplina, para o professor fixe e o mau. Canetas para escrever nos cadernos, lápis para sublinhar nos livros, corrector para escrever nas carteiras. Cadernos com folhas fáceis de arrancar para as conversas por papelinhos durante as aulas. Ainda as tenho todas guardadas em capas no meu armário. Já lá fui recordar quem eu era nesses tempos. Os meus amigos, os meus amores, os meus companheiros de caminho para casa. Já lá fui recordar tantos que o tempo e a infantilidade afastou de mim. Porque era a criança que ainda hoje sou, mas não tinha ainda aprendido que às vezes é preciso engolir orgulhos e encarar as tristezas de frente. Hoje, por vezes, mas só por vezes e só quando sei que estou com as pessoas que sabem que em mim vive esta menina, deixo essa criança voltar a berrar para o mundo, e deixo-a ladrar aos cães que fazem companhia aos seus donos na praia. Deixo-a andar de baloiço, e pedir parar ser empurrada para ir mais e mais alto. Deixo-a "conduzir" barcos e apitar debaixo das pontes. Deixo-a rir de olhos fechados e bem alto. Deixo-a dar mimo sem problemas de não ser retribuído e aceitar mimo com um abraço um beijo e um sorriso do tamanho do mundo. Deixo-a fechar os olhos e enterrar a cabeça no peito de quem gosta dela. E no final do dia, em alguns dias, fico a pensar como esse tempo é cada vez menor na vida de cada um e sinto tristeza por não ver por aí mais crianças dentro de pessoas como eu a escaparem-se para a luz do dia de vez em quando.

imagem: bOOk by tju-tjuu in deviantART

13 September 2007

Desktop

Gosto do meu novo desktop... oh pah, gosto! (não te devias comportar assim Rita, as pessoas vão achar que és uma narcisista...!)

Karts - últimas novidades

Pois bem, a queimadura está ok, penso até que não ficará marca. A perna... humm...o que sucede é que depois de passar aquele roxo todo ficou uma coisa estranha e dura no local de impacto. Médico, diz que é preciso ecografia, deu-me umas merdas pra tomar. Aniflazime, anti-inflamatório. Como se eu não tivesse anti-inflamatórios em casa que chegue...
"mas o que é que pode ser? pode ser alguma consequência do embate que seja preocupante?" "aiiiii isso menina não lhe posso dizer, que tenho de ver o exame" (eu não tenho 13 anos oh vaca!!) "mas há essa possibilidade? Acontece?" "oh menina, não lhe posso dizer". E durante este tempo todo estão a vir-me à cabeça conversas com o nosso menino Sammy sobre a quantidade de lixo estatístico que ele teve de digerir para ser médico... tá!
Conclusão, segunda feira, no Dr. não sei das quantas no porto vou fazer a ecografia que a maia é uma terra de gente podre e só havia vagas para Outubro "deixe lá menina, até lá a minha perna ainda cai, tá a ver? Vou procurar noutro sitio a ver se tem mais cedo".

11 September 2007

Gave up

Muffins de chocolate

Hoje apeteceu-me afogar a minha tristeza em qualquer coisa que me enchesse a alma e me recordasse que há coisas que sei fazer bem: cozinhar.

Vou partilhar aqui a receita de muffins de chocolate.

Ingredientes:

1 1/2 chávena de farinha
2 colheres de chá de fermento
1/4 chávena de cacau
1/2 colher de chá de sal
1/4 chávena de margarina
1/2 chávena de açúcar
1 ovo
3/4 chávena de leite
1 1/2 chávena de pepitas de chocolate


Preparação:

Misturar a farinha com o cacau, o fermento e o sal. Numa tigela à parte bater o ovo com o açúcar e com a margarina. Juntar tudo e por fim adicionar o leite. Bater bem e misturar as pepitas. Untar formas de muffins com margarina e enche-las até 3/4 com a massa. Levar ao formo 15 a 20 minutos a 180ºC.

Nota pessoal: neste caso usei chocolate em pó porque não tinha cacau, por isso cortei no chocolate. A receita original leva baunilha que eu não gosto e retirei. Como não quis comprar pepitas de chocolate parti em pedaços 3/4 de uma barra de chocolate de culinária.
É uma receita rápida, fácil de fazer, mas na minha opinião, tem de melhorar. Ainda não sei bem como, mas ando a ver se me especializo em muffins e vou ver se consigo melhora-la mais para a frente. E sim, eu digo muffins porque queques é gay! xp

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Surpreende-me a facilidade com que nos habituamos a novos hábitos e nos custa tanto perde-los quando a realidade volta a ser o que era... fazes-me falta.

now it's too late...

Hoje estou triste. Dura já à algum tempo este sentimento que vem crescendo o meio do peito de mansinho. Era algo que me deixava inquieta e minava os meus momentos mais felizes. Perdi-te. E curiosamente, doí. Ao fim de tão pouco tempo. É daquelas dores que corroí, levemente, e deixa uma sensação de vazio. Sinto que falhei, sinto-me inútil e oca.
Perdi-te porque cedi. Era tempo de ceder, não dava mais. Exigiste demasiado de mim. Puxaste-me a um limite que me quebrou. Por falta de explicações, de tempo, de risos. A nossa união era fresca demais e precisava de atenção, de esforço, não só meu. Quis fazer por ti tudo o que podia sem exigir nada em troca e sentia que nem assim chegava. Nada do que fazia parecia estar bem por ti. Não compreendia, quantas vezes não compreendi e aceitei, segui, esqueci.
Tentei avisar-te que algo em mim estava a ceder mas senti que não quiseste saber, não percebeste, riste da minha tentativa de te manter na minha vida.
E hoje estou novamente sozinha num sentimento que deveria ser mutuo entre nós, sinto-me vazia porque te perdi.

09 September 2007

PL

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02 September 2007

PL

Estou de férias e estou de saída! Espero que esta semana se transforme em tudo aquilo que eu quero e preciso!
Beijo pra quem fica!